25 de julho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Empresas | Tags: maior empenho e eficiência, Posco, sistema similar aos japoneses
A POSCO coreana, que há algumas décadas começou suas atividades siderúrgicas absorvendo parte das tecnologias e sistemas de empresas como a da japonesa Nippon Steel, supera em muito a sua produção, lucros como valor de mercado, sendo a maior do seu país. Estendeu sua cooperação, inclusive financiamentos que proporcionava para os seus subcontratados para mais dois níveis abaixo, ou seja, subcontratados deles e também destas pequenas e médias empresas, como consta do artigo publicado no MK Business News coreano.
O CEO da POSCO, Chung Joon-yang, anunciou que coloca à disposição deles seus centros de pesquisas sem nenhum custo, proporcionando financiamentos quando necessários, estabelecendo um sistema que considera de “ganho-ganho”. O seu contínuo desenvolvimento depende, em parte, das empresas que trabalham com a POSCO indiretamente, e está disposta a ampliar esta colaboração recíproca, como uma inovação inédita.
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24 de julho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Integração | Tags: avanços substancias, países do sudeste asiático, para enfrentarem os gigantes asiáticos
A necessidade acaba sendo a mãe de muitos entendimentos, e os pequenos países do sudeste asiático, para fazerem frente aos desafios de gigantes como a China, a Índia e o Japão, juntam os seus esforços de cooperação recíproca que extravasa a área comercial e econômica. Os acordos assinados em nível ministerial na reunião realizada no Vietnã, depois de cinco dias de intenso debate, na cidade de Ha Noi, surpreendem como noticiou o jornal Viet Nam News, apoiado por declarações da Secretaria de Estado norte-americana, Hillary Clinton.
Muitos acordos foram firmados envolvendo áreas como a cooperação cultural, conectividade entre os países, direitos humanos. Perseguem a paz, estabilidade e a cooperação, sendo que muitos acordos foram efetuados com países foram deste bloco.
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24 de julho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Tecnologia | Tags: computadores a US$ 35, outros produtos, tendência para maiores baixas
Os indianos estão provando que estão habilitados com tecnologias para produzir computadores baratos, que seriam utilizados em escolas, ainda que simples. O jornal japonês Nikkei anuncia que eles chegaram à tecnologia para produzi-los a US$ 35, como resposta ao MIT norte-americano que chegou a US$ 100, numa colaboração do governo da Índia com universidades locais.
Este computador pessoal mostra que não existem limites para a melhoria das tecnologias, e tem capacidade para dois gigabits de RAM, uma dimensão de 18 por 23 centímetros, pesando 1,5 quilogramas, com capacidade para acesso à internet, com wi-fi, ou seja, sem fio.
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23 de julho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: Japão absorvendo recursos humanos dos vizinhos asiáticos, reversão do processo, tendência natural
Pode parecer estranho para muitos, mas o industrializado Japão começa a absorver recursos humanos especializados de seus vizinhos asiáticos para acelerar o seu processo de recuperação, que dá mostras de enfrentar problemas. Na realidade, economias industrializadas como os dos Estados Unidos e da Europa continuam absorvendo talentos de países emergentes para manter a sua competitividade.
Notícias divulgadas pelo prestigioso jornal econômico japonês Nikkei demonstram que o Japão que transferia sua experiência para outros países emergentes, notadamente da Ásia, apresenta muitos casos de absorção de comprovados talentos de seus vizinhos, mesmo com as dificuldades de adaptação cultural das empresas.
O coreano Tae- Jin Kwon foi diretor gerente sênior da Samsung Heavy Industries e agora é gestor executivo da Sasebo Heavy Industries
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22 de julho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Tecnologia | Tags: Brastel, e-money, lojas de conveniência
Alem dos cartões de crédito ou débito que se disseminaram pelo mundo, está ocorrendo na Ásia o aumento das operações realizadas pelo que chamam de E-money que estão voltados para diversos usos, inclusive pequenas compras, que são realizadas predominantemente nas lojas de conveniência. Uma empresa chamada Brastel, criada pelos brasileiros no Japão, foi uma das pioneiras, e opera praticamente em toda a Ásia, inclusive em alguns países fora desta região.
Originalmente destinados a baratear os telefonemas, estes cartões pré-pagos, que vão utilizando os saldos existentes e podem ser recarregados em qualquer loja de conveniência, passaram a permitir pequenas compras e operações criativas.
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21 de julho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Empresas | Tags: maior trading japonesa, recursos naturais e energia, volta às origens
O novo presidente da Mitsubishi, Ken Kobayashi, que assumiu o comando desta empresa que é a maior trading do Japão, visitou a terra natal, Kochi, do fundador do grupo, Yataro Iwasaki, e vem fazendo pronunciamentos no sentido de recuperar a agressividade que o tornou o maior grupo empresarial japonês. Vem falando para os seus funcionários, considerando os seus recursos humanos e a organização que possuem como importantes para novos passos vigorosos.
Considera que a médio prazo os objetivos serão ampliar as fontes de recursos naturais que possuem, ao lado da energia, tendo como prioridade o mercado emergente. Assim, Brasil, China e Índia figuram como alvos preferenciais da Mitsubishi, que já possui atividades no país há cerca de um século, inclusive com investimentos como na Petrobras.
Yataro Iwasaki, 2º da esq. p/ a dir. sentado, e membros seniores da Mitsubishi. Ken Kobayashi
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15 de julho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Trem Rápido | Tags: avaliam falta de demanda, notícia no Nikkei, posição dos japoneses | 6 Comentários »
São frequentes as notícias de que os japoneses sentem dificuldades para participar da concorrência do trem rápido brasileiro que deve ligar Campinas, São Paulo, Guarulhos, Galeão ao Rio de Janeiro, como confirma hoje o respeitável jornal econômico do Japão, Nikkei.
Apesar de registrar que as autoridades brasileiras esperam o crescimento da demanda, tanto pelo aumento da população como das demais condições que cercam o projeto em concorrência, os japoneses revelam que não estão dispostos a correr os riscos de um empreendimento que acham que não é proporcional os retornos necessários.
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14 de julho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Tecnologia | Tags: Lítio para baterias, principalmente de veículos híbridos gasolina/eletricidade
O prestigioso jornal japonês Nikkei noticia uma verdadeira corrida entre as empresas japonesas para assegurar a liderança da produção de baterias de lítio que seriam utilizadas nos carros “flex”, entendidos como aqueles que utilizam alternativamente gasolina e eletricidade. A Mitsubishi anuncia um acordo com os australianos para produção na China, a Itochu com os norte-americanos a partir de fontes geotérmicas, a Toyota utilizando a produção argentina, e o METI – Ministério da Economia, Indústria e Comércio do Japão estima que 60% da demanda mundial será utilizada pela indústria automobilística.
Todos sabem que a produção boliviana é a que apresenta custos melhores por serem retirados das águas de seus lagos, mas a exigência de que as baterias sejam produzidas naquele país pode comprometer a sua competitividade.
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14 de julho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Trem Rápido | Tags: Argentina, Brasil, China, Coréia, Estados Unidos, Europa, notícias de trens para todos os veículos
Quem observar os noticiários asiáticos sobre negócios de trens acaba ficando confuso. Tem para todos os gostos, desde a visita da presidente argentina à China e os acordos firmados, como entendimentos de empresas japonesas, coreanas, com tecnologias europeias, para atender mercados até norte-americanos. No meio de tudo isto, o anúncio da concorrência no Brasil para ser julgado ainda este ano.
O que se pode sentir é que o setor ferroviário se globalizou com empresas, tecnologias, financiamentos, mão de obra, componentes e tudo que envolve grandes obras de logística. Devem ser consórcios que montam verdadeiros quebra-cabeças, com contribuições das mais variadas, nem permitindo saber quem é concorrente de quem.
Se os custos mais baixos, as tradições de operação por prazos mais longos, tudo é incluído no currículo dos componentes de um grande consórcio, vai acabar ficando difícil discriminar o que é de quem. Como está se tratando de projetos que devem operar por muitas décadas, envolvendo riscos econômicos e humanos, parece ser mais conveniente julgar tudo com muito cuidado.
Não se trata somente do Brasil ou de um determinado país, mas acaba se tornando um grande negócio internacional onde a segurança deve ter o devido peso. As lições das dificuldades do Golfo do México devem servir para os mais variados projetos, onde as responsabilidades pelos riscos devem ser desafios para os melhores contratos, com foros claros que não podem ser definidos somente do ponto de vista político.
Que todos nós sejamos sensatos para antecipar, no que forem possíveis, os problemas que vamos enfrentar no futuro, que pode ser distante. Não deve ser um problema simples para qualquer autoridade, pois necessita de um equilíbrio entre a autonomia nacional e os interesses supranacionais.
9 de julho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Integração | Tags: crescente integração, problemas cambiais, transparência, uso do mercado financeiro chinês
Em que pesem as posição de muitos operadores mundiais com a falta de transparência em vários aspectos vitais para as atividades empresariais, deve-se constatar que o pragmatismo dos empresários acabam cedendo às seduções chinesas. Agora noticiam-se que algumas empresas internacionais cogitam utilizar as bolsas chinesas para parte de suas operações.
Todos procuravam tirar partido do baixo custo da mão de obra da China, que paulatinamente começa a subir. Outros procuravam vender para os crescentes consumidores chineses, até de produtos de alto luxo. Mas agora muitos admitem, ainda que haja falta de transparência e estabilidade das complexas regulamentações, as vantagens que podem ser obtidas na China compensam eventuais riscos.
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