Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Modos Convenientes de Ver os Acontecimentos na Ásia

25 de maio de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: ainda dependem de definições futuros da China, artigo de Yuriko Koike sobre os recentes acontecimentos asiáticos, considerar os Estados Unidos parte da Ásia seria um exagero

Se existe um exemplo de como políticos experientes também dão interpretações convenientes para suas posições sobre recentes acontecimentos internacionais, este é o caso do artigo publicado pela experiente Yuriko Koike. Ela é parlamentar japonesa e escreveu sobre os últimos fatos relevantes na Ásia no Project Syndicate, tendo já sido ministra da Defesa do Japão. Começa por lamentar o golpe militar ocorrido na Tailândia que poderia ter um futuro brilhante, mas o 39º golpe em algumas décadas obscurece o cenário asiático, denegrindo o futuro daquele país. Refere-se à reação do Vietnã para as pretensões da China, que sempre é o destaque asiático que deve ser batido, inclusive nos investimentos minerais efetuados em Myanmar.

Ela não poderia deixar passar despercebido o entendimento firmado entre a China e a Rússia referente ao fornecimento de gás. No caso, diante da criticável posição de Vlademir Putin com relação à Ucrânia, que gera desconfortos para o Ocidente, a interpretação adequada dela foi da China ter se aproveitado da Rússia, no momento em que Vladimir Putin precisava de suporte. Na sua interpretação, os chineses autoconfiantes se utilizaram da má gestão russa de assuntos como a anexação da Crimeia, para impor-lhe uma situação como de um vassalo, que acaba sendo uma expressão até ofensiva e jocosa para analistas internacionais.

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Yuriko Koike

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A Participação de Verdadeiros Empresários na Política

24 de maio de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: caso de Josué Alencar da Coteminas, experiências de lições amargas, ponte do governo com o empresariado, tradição de José de Alencar

Existem casos de participação dos empresários na política para terem acessos às facilidades governamentais. E casos em que os empresários são procurados para se constituírem em pontes que podem se estabelecer entre o governo com o setor privado. É o caso de José de Alencar, da Coteminas, que foi procurado por Lula da Silva para ser seu vice-presidente para aumentar a credibilidade do PT – Partido dos Trabalhadores junto ao setor empresarial. Josué Alencar, este será o nome que vai utilizar o seu filho dada a sua força de comunicação, com as duras experiências por que passou na reorganização da Coteminas-Springer numa das conjunturas mais adversas em todo o mundo, como da dolorosa luta do seu pai contra o câncer que consolidaram a admiração com Lula da Silva e sua equipe, da qual faz parte a atual presidente Dilma Rousseff.

Conheci Josué de Alencar numa das poucas entidades empresariais legitimas, pois o IEDI – Instituto de Estudos do Desenvolvimento Industrial vive das contribuições das empresas e não dos impostos sindicais como muitos outros. Pode apresentar seus pontos de vista com total independência, tentando convencer a todos sobre os aperfeiçoamentos indispensáveis para que o setor industrial possa dar a sua contribuição para o desenvolvimento brasileiro. Com as duras experiências por que passou a Coteminas, num período em que de associou com a Springer norte-americana, num setor, que sendo tradicional como o têxtil, continua tendo um papel importante no atendimento da demanda da população, no Brasil e no exterior.

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Josué Christiano Gomes da Silva. Foto: Jefferson Coppola/Folhapress

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Acordos Que Mudam o Panorama Geopolítico Mundial

21 de maio de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: acordo de fornecimento de gás russo para a China, discutido por décadas, firmado na presença de Vladimir Putin e Xi Jinping em Xangai, mudanças geopolíticas mundiais

Os principais jornais do mundo, e entre eles o The New York Times e o The Wall Street Journal, noticiam com destaque um inusitado acordo estimado em US$ 400 bilhões pelo qual a Rússia fornecerá gás natural da Sibéria para a China. Foi firmado em Xangai, na presença de Vladimir Putin e Xi Jinping, entre a russa OAO Gazprom e a China National Petroleum com validade para 30 anos. O acordo certamente modificará o quadro geopolítico mundial, onde o Ocidente se encontra fragmentado, com os Estados Unidos não conseguindo um comando forte de Barack Obama e a Europa hesitante, mesmo diante de grandes problemas como o aumento da influência russa na região da Ucrânia e seus antigos países membros da URSS – União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. As sanções impostas à Rússia pelos países ocidentais acabam parecendo insignificantes e não permitem mais mantê-la isolada. E o aumento das providências militares dos Estados Unidos diante do crescimento do poder da China na Ásia e no Pacífico acaba se enfraquecendo, inclusive as acusações da guerra cibernética.

A Europa é forte dependente do gás russo e a Alemanha continua sendo a principal consumidora desta energia fundamental. Diante dos problemas com a Ucrânia, havia necessidade de intensificar outros fornecimentos como do Oriente Médio. Mesmo reduzindo o fornecimento russo para a Europa, com a alternativa aberta para a China, a Rússia continuará contando com importantes divisas. De outro lado, os chineses enfrentavam graves problemas de poluição com o uso do carvão mineral, que sendo substituído pelo gás natural russo poderá sustentar o seu desenvolvimento menos poluente. Pode afirmar-se que os russos e os chineses ficaram menos vulneráveis às pressões do Ocidente de qualquer natureza.

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Xi Jinping e Vladimir Putin selam acordo que muda a geopolítica global

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Problemas do Vietnã com a China

19 de maio de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Política | Tags: conflitos, histórico do Vietnã, magnitude das providências da China | 2 Comentários »

Todos sabem que o Vietnã é um país que já enfrentou e venceu a França, os Estados Unidos e sempre manteve a China afastada do seu país, o que deve ser considerado como algo muito respeitável para um pequeno país. Os chineses procuram assegurar o suprimento de matérias-primas e energia, notadamente nas áreas mais próximas da China, como o mar do Vietnã, onde colocaram uma plataforma nas regiões marítimas contestadas. As reações dos vietnamitas foram violentas, supondo-se que com o respaldo de suas autoridades. Os chineses também procuram manter relacionamentos comerciais até com países com os quais possuem divergências, notadamente com investimentos das empresas de Taiwan.

As manifestações vietnamitas contra os chineses acabaram ganhando uma dimensão que ameaça fugir do controle, ainda que ambos os países procurem medidas para o seu esvaziamento, pois os conflitos violentos não interessariam a ninguém. A agudeza dos conflitos levou as autoridades chinesas a evacuarem milhares dos seus cidadãos, com o envio de navios para tanto, o que está sendo avaliada por alguns analistas que consideram uma medida exagerada, talvez uma advertência. Uma avaliação ponderada e isenta ainda parece difícil de ser efetuada, mas as indicações são de grande sensibilidade com estas questões entre os dois países. O assunto está relatado num artigo publicado no site da Bloomberg.

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Grande Expectativa na Índia Com a Eleição de Modi

17 de maio de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: as expectativas, eleição esmagadora de Narendra Modi, experiência de Gujarat, noticiado na maioria dos jornais

A maior democracia do mundo, a Índia, com mais de 800 milhões de eleitores, passa por uma mudança radical diante dos resultados eleitorais que confirmam uma arrasadora vitória para o Bharatiya Janata Party, que tem como líder o pária Narandra Modi, simpático às empresas privadas, que conquistou 282 cadeiras no Parlamento, do total de 545, ficando com uma larga maioria. Derrotaram o Partido do Congresso, que veio mantendo o poder por 67 anos, controlado pelas famílias Nehru-Gandhi, desgastado por que não conseguiu combater a corrupção, ficando somente com 44 cadeiras. Neste partido, sempre figuraram nomes destacados de sua elite posteriores à sua independência do Reino Unido, muitos que estudaram nas grandes universidades inglesas, como o último primeiro-ministro Mammohan Singh. Gerou-se agora uma grande expectativa de mudanças que será difícil de ser atendida por um gigantesco e complexo país como a Índia, de longa história e tradição cultural.

Narandra Modi tem uma bem sucedida experiência no comando da província de Gujarat, geograficamente um pouco menor que o Estado de São Paulo, que conta com uma população de 60 milhões de habitantes bem maior do que o de São Paulo, tendo como mancha um massacre não bem apurado de cerca de 2.000 muçulmanos. Nesta província, os resultados econômicos foram bem superiores ao do nacional da Índia, e sua campanha eleitoral centrou-se nestes aspectos econômicos administrativos. Conta com o suporte daqueles que advogam uma política com menor presença do Estado e sua burocracia, mas as questões sociais daquele país não permitem mudanças muito radicais.

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Narandra Modi e mapa da Índia, com destaque para Gujarat, que foi comandada por ele

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Relatório Especial Sobre o Brasil no Financial Times

15 de maio de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: a Copa do Mundo, alguns artigos, relatório sobre o Brasil no Financial Times, um país emergente que chama atenção

O Brasil vem chamando a atenção do mundo por alguns motivos especiais: entre os emergentes, é um dos que vem apresentando mais problemas, com um crescimento baixo, quando era considerado de elevada potencialidade e a Copa do Mundo faz com todos fiquem atentos ao que acontece no país. É o caso do Financial Times, que publica um extenso relatório especial. Um dos artigos de destaque deste relatório foi elaborado pelo Henrique Meirelles, que foi o presidente do Banco Central do Brasil no governo Lula da Silva e por ser conhecido internacionalmente e ter executado uma política conveniente para os bancos acabou evitando problemas potenciais diante da natural desconfiança despertada pela eleição de um líder sindical dos trabalhadores. Ele ajudou com que o Brasil não sofresse uma carência de recursos internacionais, bem como os bancos brasileiros continuassem suportando a produção da economia brasileira.

Algumas críticas também podem ser feitas à sua administração que não deu a devida atenção às exportações que foram beneficiadas pela expansão mundial, quando os preços dos principais produtos exportados pelo Brasil permitiram a geração de divisas, sem que houvesse uma efetiva expansão quantitativa de produtos industriais que assegurasse a sua sustentabilidade para um processo mais expressivo do crescimento econômico. Também, na medida em que havia uma tendência clara de desvalorização do câmbio ao longo do tempo, as rentabilidades dos recursos externos aplicados no Brasil eram superiores a uma taxa de dois dígitos, sem que houvesse riscos para os aplicadores externos. Mas, no balanço, é possível afirmar-se que sua contribuição foi positiva.

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Barack Obama e Países Asiáticos e Paralelos com o Brasil

23 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: a viagem no noticiário internacional, dificuldades ocidentais com Rússia na Ucrânia, o fronte com a China

O Ocidente procura formas de enfrentar a Rússia nas questões relacionadas com a Ucrânia e os antigos países participantes da URSS – União das Repúblicas Socialistas Soviéticas que Vladimir Putin procura restabelecer, ainda que não conte com recursos financeiros para tanto. Ao mesmo tempo, a China ascende de importância econômica, política e militar exigindo que os Estados Unidos, a Europa e seus aliados asiáticos procurem estabelecer um mínimo de posição comum, ainda que não contem com estadistas para tanto. Barack Obama, que já aparenta ser um lame duck, ainda que tenha muitos anos de mandato, não consegue nem fazer com que Shinzo Abe e componentes do seu governo não aumentem suas tensões com os seus vizinhos, como chineses e coreanos, procurando avançar com entendimentos comerciais como o TPP – Transpacific Partnership, como parte da agenda de sua viagem por alguns países asiáticos.

Mas, lamentavelmente, jornais japoneses como The Japan Today acabam destacando mais o jantar de membros importantes do governo japonês e dos Estados Unidos no conhecido restaurante de sushi, JIro, que conta com três estrelas do guia Michelin e cujo custo de um jantar começa em torno de US$ 300 por pessoa. Acaba sendo uma indicação que tanto o confronto potencial do Ocidente com a China como o TPP deve sofrer limitações naturais da falta de fortes lideranças políticas, de forma similar com o que acontece na Europa com a Rússia. Isto acontece também na economia japonesa, apesar dos esforços dentro do chamado Abeconomics.

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Barack Obama é recepcionado no Aeroporto Internacional de Haneda, em Tóquio

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Pesquisa no Sudeste Asiático Mostra que Japão é Confiável

21 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Política | Tags: artigo no Japan Times, Japão na liderança da confiabilidade, pesquisa de uma empresa de Hong Kong | 2 Comentários »

Uma pesquisa de opinião efetuada pelo governo japonês utilizando uma empresa chamada IPSOS, de Hong Kong, nos países do Sudeste Asiático com os adultos informa que o Japão conseguiu a consideração mais favorável. Comparado com 10 outros países, como os Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, China, França, Alemanha, Índia, Nova Zelândia e Rússia, o Japão obteve a indicação de 33%. Foi seguida pelos Estados Unidos, que tiveram menos de sua metade, quando os demais não chegaram a um quinto. Os japoneses procuram fazer pesquisas semelhantes em diversos países para acompanhar a imagem que possui no exterior que de forma geral lhes é favorável.

Esta informação foi divulgada com base na notícia decorrente da agência Jiji e foi noticiado no jornal The Japan Times e possivelmente procura recuperar a autoestima que os japoneses possuem e que pode ficar abalada com a intensidade dos temas relacionados principalmente com a China e a Coreia do Sul, em decorrência dos problemas da Segunda Guerra Mundial, hoje destacados com as disputas territoriais e a onda nacionalista que alguns setores da opinião pública japonesa estão enfatizando. Mesmo com dados desta natureza, a presença das empresas japonesas no exterior não chega a ser mais expressiva possivelmente por duas décadas de estagnação e deflação, que não permitem uma política econômica externa clara.

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Na Eventualidade de um Segundo Mandato

17 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: continuidade com mudanças, Lei de Diretrizes Orçamentárias, possibilidades indicadas pelo Valor Econômico

O Valor Econômico conta com os melhores quadros em Brasília para colher os indícios relevantes do governo Dilma Rousseff para a eventualidade de obter o segundo mandato nas próximas eleições presidenciais. A equipe constituída por Ribamar Oliveira, Raymundo Costa e Claudia Safatle elaborou os artigos que explicitam estas informações. As orientações que estão sendo estabelecidas para a Lei de Diretrizes Orçamentárias permitem esclarecer o que será perseguido em 2015. Seria proposta a meta de um superávit do setor público mais realista de 2,5% do PIB, mais baixa que os 3,1% que vigoraram desde 2010, mas seria assegurado um superávit primário mínimo de 2% do PIB, com o governo federal garantindo este percentual mesmo que Estados e Municípios não consigam atingir a suas cotas. São dados que podem ser avaliados objetivamente pelas agências de rating bem como analistas brasileiros de diversos setores, na esperança que possam influir na opinião pública.

Mais relevante que estes dados econômicos parecem os indícios que o controvertido secretário do Tesouro, Arno Augustin, que gera incertezas com suas tendências de contabilidade criativas, não esteja participando das decisões. Isto pode ajudar no restabelecimento de confiança de parte dos empresários e especialistas em economia no governo. Ao mesmo tempo em que se reforça a ideia que o ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda Nelson Barbosa possa ser um dos responsáveis pela orientação do governo, ele que goza de um bom conceito nos meios especializados.

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Nelson Barbosa, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda

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Financial Times Entrevista Premiê de Cingapura

14 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: caso da Ucrânia, caso dos pequenos países, Lee Hsien Loog, os problemas com os japoneses, visão de Cingapura para o mundo

Uma entrevista-almoço em Londres de uma importante figura asiática como o primeiro-ministro de Cingapura, Lee Hsien Loong, não explicita tudo nem mesmo para Gideon Rachman, o chefe de assuntos estrangeiros da Financial Times, evidentemente muito experiente. Há muito o que se interpretar nas entrelinhas do que foi discutido, como o uso de expressões faciais e risos do entrevistado. Ainda que ele já seja o herdeiro de um pai que já foi primeiro-ministro em Cingapura e tenha feito o curso universitário em Cambridge, como parte de sua preparação para exercer o elevado cargo no seu país. Ele cursou matemática e computação, com distinção, considerado como não tendo sequer um osso frívolo e um tecnocrata cerebral. Completou o seu currículo com o título de general brigadeiro no seu país. O ideal é que os leitores o leiam a rica matéria na íntegra, diante das muitas nuances que a integra no: http://www.ft.com/intl/cms/s/2/4511f092-bf2c-11e3-8683-00144feabdc0.html#axzz2ytIZSfQp .

Os assuntos abordados foram amplos, como a crise na Ucrânia que gera preocupações separatistas até para a China, acabando sendo relevante para a Ásia. Como a afirmação nacionalista do Japão que preocupa os vizinhos diante das lamentáveis experiências que ocorreram na Segunda Guerra Mundial, que chegaram até Cingapura. A entrevista ocorreu dentro de uma programação intensa do primeiro-ministro Lee Hsien Loong na Inglaterra, e ainda que não admitido decorra dentro de um regime forte, considerado democrático pela eleição formal, num país que praticamente conta somente com um partido político de fato. O tema é considerado tabu, não sendo explicitado na entrevista. Separado da Malásia, Cingapura é um país-cidade de 5,3 milhões de habitantes, consagrou-se com uma espécie de capital regional do Sudeste Asiático, notadamente no setor financeiro, tendo atingido um invejável nível de renda per capita, um dos mais elevados do mundo, dentro de uma disciplina que beira a ditadura. Equilibra-se entre os Estados Unidos e a China, ainda que hoje 60% de sua população seja de origem chinesa.

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Primeiro-ministro de Cingapura, Lee Hsien Loong

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