Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Combate Mundial à Dengue

1 de julho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Saúde | Tags: combate biológico, pesquisas com outros meios, preocupações com a dengue diante de eventos mundiais, um problema que não é só no Brasil

Um artigo escrito por Makiko Kitamura e Natasha Khan, divulgado pelo site da Bloomberg, informa sobre as preocupações dos turistas relacionados com a Copa do Mundo, diante da disseminação da dengue no Brasil, fenômeno que também acontece em menor escala em muitos lugares do mundo. Até o momento não havia uma forma eficaz conhecida do seu combate e aos visitantes foram recomendados que usassem repelentes, bem como roupas com mangas longas, além de evitar a ação dos mosquitos aedes aegypti, na suposição de que fossem semelhantes aos comportamentos dos disseminadores da malária. A dengue chegou a se tornar uma preocupação da Organização Mundial de Saúde, tendo se originado na Flórida, nos Estados Unidos, em 1934.

A matéria informa que a Oxitec Ltd., que conta com um laboratório em Campinas, SP, é uma empresa inglesa que conseguiu resultados promissores em Mandacaru, um bairro de João Pessoa, no Estado da Paraíba, com um método aprovado pela Comissão de Biossegurança do Brasil, com a redução de 96% dos mosquitos da população selvagem. Lançam-se diversas vezes os mosquitos geneticamente modificados que, cruzando com os selvagens, provocam sua destruição, pela morte prematura de sua prole, antes que atuem picando os seres humanos. São técnicas utilizadas tradicionalmente em alguns combates biológicos de pragas. As informações de alguns turistas sobre os mosquitos no Brasil são fantasiosas, relatando que viram gigantes como nunca tinham observado em outras partes do mundo, notadamente na proximidade do estádio de Manaus na Amazônia.

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Vinte Anos do Plano Real

29 de junho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: opiniões variadas, suplemento Eu & Fim de Semana, um plano de estabilização incompleto

Um dos planos de estabilização monetária brasileira, considerado dos melhores do ponto de vista econômico, o Plano Real não conseguiu eliminar totalmente a inflação, como continua limitando as possibilidades de crescimento econômico. O suplemento Eu & Fim de Semana do jornal Valor Econômico traz diversos pontos de vista, onde acaba prevalecendo a ideia que não foram executadas todas as decisões necessárias, não permitindo que a inflação brasileira se mantivesse no patamar considerado razoável do ponto de vista internacional, ao mesmo tempo em que apresenta dificuldades para a manutenção de um crescimento econômico de um país emergente como o Brasil.

Um artigo elaborado pela competente jornalista Claudia Safatle, diretora-adjunta da redação do Valor Econômico, faz um apanhado geral que merece ser examinado com profundidade por todos que se interessam pela economia brasileira e seus problemas. Além de preservar ainda uma inflação que gira atualmente em torno de 6% ao ano, não se conseguiu proporcionar condições para o controle fiscal do país, nem uma situação de suas contas externas que permita um crescimento razoável de uma economia emergente. Levou o artigo a ter o título “Um plano inacabado”. Dois dos que colaboraram para a sua elaboração, Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central, expressa a preocupação da volta da inflação, e Pérsio Arida, um dos principais elaboradores do Plano Real, também registra seu ponto de vista sobre a necessidade de uma moeda para a modernização da economia brasileira. E o professor Delfim Netto mostra que ainda o problema reside na questão fiscal, ao mesmo tempo em que o setor exportador foi sucessivamente sacrificado.

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Visões Distorcidas no Brasil e no Mundo

29 de junho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias | Tags: considerações de Alberto Carlos Almeida, mudanças no mundo, o complexo de vira lata de Nelson Rodrigues, revisão do que acontece no Brasil

Um artigo publicado pelo sociólogo Alberto Carlos Almeida no suplemento Eu & Fim de Semana do jornal Valor Econômico faz um bom apanhado do que vem ocorrendo no Brasil com a Copa do Mundo, que ele teria antecipado. Mas o mesmo tipo de paralelo pode ser efetuado de forma ampliada para o cenário internacional, mesmo que deva se evitar o otimismo exagerado depois de uma previsão pessimista. Ele destaca que a imprensa brasileira acabou afetando até as conservadoras internacionais como Der Spiegel, que previa que a Copa do Mundo poderia ser como um meteoro que causaria um grande estrago no Brasil. Observa-se que o The Economist também corrigiu a sua avaliação, que, de uma previsão de grandes dificuldades, admite no último número que o evento é um sucesso internacional, como já reconhecido mais pela imprensa estrangeira do que a brasileira.

Na realidade, diante do que estava acontecendo no Brasil um mês antes do início da Copa do Mundo, muitos brasileiros como estrangeiros exageraram nas previsões de grandes dificuldades, que estão desmentidas, resumidas em algumas pontuais, e as novas avaliações demonstram um estrondoso sucesso mundial, que também deve ser aceito com parcimônia. Já estão disponíveis alguns dados sobre as audiências mundiais de televisão, como este site está noticiando, com base nas informações provenientes do exterior. Os usos dos novos instrumentos eletrônicos como o Twitter e o Facebook mostram dados que estão superando os eventos mundiais mais prestigiados. E o que deve ser considerado é que isto está ocorrendo em quase todo o mundo, mostrando que o futebol tornou-se o mais importante esporte globalizado.

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­­­Esforços Para a Acomodação dos EUA e a China

28 de junho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: diálogos estratégicos e econômicos, dificuldades nos Estados Unidos e na China, esforços dos dois lados

Muitos artigos estão sendo escritos com frequência em diversos meios de comunicação internacionais sobre os esforços efetuados tanto pelos Estados Unidos como pela China para acomodarem suas diferenças. Stephen S. Roach, um conhecido estudioso do assunto da Universidade de Yale, publica no Project Syndicate um artigo que se refere ao atual Sexto Diálogo Estratégico e Econômico entre as duas maiores potências mundiais, cujas consequências acabam por repercutir por todo o globo. Estas reuniões de alto nível se repetem nos dois países, em locais reciprocamente escolhidos, e este artigo permite compreender parcialmente as principais questões existentes e suas complexidades. Os dois países estão amarrados em um abraço desconfortável numa codependência, como chamam os psicólogos, tendo começado em 1970.

Os atritos bilaterais atuais se espalham em diversas frentes: a segurança cibernética, disputas territoriais no leste e sul do Mar da China e a política cambial, que são as principais. Apesar das diferenças, o flerte começou quando a China estava balançando com os rescaldos da Revolução Cultural e os Estados Unidos atolados na estagflação. Desesperados para retomar os seus desenvolvimentos, os dois países celebraram um casamento de conveniência. A China foi competente em elevar suas exportações tendo os Estados Unidos como o maior importador. Os consumidores norte-americanos se beneficiaram dos produtos chineses de baixo custo, além de completarem suas baixas poupanças com os recursos provenientes da China.

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Perigo da Euforia para a Frustração

26 de junho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: 31 que não chegam lá, emergentes, prematuramente eliminados, só um pode chegar a campeão

Esta Copa do Mundo no Brasil despertou uma euforia inicial que até pode ser considerada exagerada, ainda que um entusiasmo seja usual em eventos esportivos. O sucesso nos comparecimentos elevados dos aficionados até em estádios distantes como Manaus e Cuiabá, mesmo em partidas não consideradas fundamentais; um turismo internacional significante e bastante satisfeito, mesmo com a previsão anterior de muitos problemas; uma audiência televisiva importante mundialmente e uma cobertura jornalística inusitada mesmo para eventos da natureza. Novos países se destacaram na competição, principalmente entre os latino-americanos, enquanto tradicionais equipes consideradas potências futebolísticas acabaram sendo eliminadas prematuramente como a Espanha, Inglaterra, Itália e Portugal, indicando uma sadia renovação. O risco de uma frustração com as altas expectativas geradas por início brilhante é sempre uma possibilidade.

De um lado, só será campeão um país, sendo que 31 outras equipes não poderão chegar lá, apesar das esperanças criadas entre seus torcedores. Os que já foram eliminados ou não conseguirão passar para a segunda etapa representam 50%, sendo que muitos chegaram com elevadas expectativas que não foram confirmadas. Entre os que não são tradicionais no futebol e que tiveram suas esperanças aumentadas, por se contarem com novas equipes que conseguiram os primeiros resultados promissores, muitos não poderão passar da segunda fase das oitavas e quartas de finais, não chegando as semifinais, que já seriam compensações aceitáveis.

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Torcedores da Espanha e da Inglaterra lamentam desclassificação na primeira fase

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Suplemento da Folha: O Brasil que dá Certo

24 de junho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias | Tags: aproveitamento das condições regionais, dados menos conhecidos dos leitores, importância da agroindústria, o Nordeste, o que vem acontecendo fora dos centros tradicionais, sobre o Centro Oeste | 8 Comentários »

Ainda que estes suplementos que começaram a ser publicados na última segunda-feira, e se referem ao que “vem dando certo no Brasil” tenham também a conotação de atrair publicidade, muitas informações que nem sempre são devidamente conhecidas pelos leitores urbanos dos grandes centros acabam sendo incluídas, fazendo um importante contraponto de destaque das notícias críticas. O Centro Oeste brasileiro, compreendendo o Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, que no passado contavam com explorações agropecuárias extensivas, hoje são regiões dinâmicas que incorporam novas tecnologias, integrando-se até as fases industriais e de serviços. E vêm sustentando parte importante da economia brasileira, mantendo-se competitivas nos mercados internacionais, mesmo com todas as dificuldades existentes.

Na edição que se refere ao Nordeste, compreendendo desde o Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe até a Bahia, as novas orientações governamentais melhoraram o seu padrão de vida. Novas atividades como a construção naval acabaram se instalando na região, que conta também com fontes sustentáveis de energia, como a eólica, além de uma sofisticada agricultura que tira proveito da elevada insolação e existência de rios que permitem a irrigação. Também atividades tradicionais como a têxtil e de confecções apresentam novas facetas competitivas, ingressando na moda, notadamente as voltadas para as regiões tropicais.

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Brasil e a Copa do Mundo Atendem Expectativas Internacionais

24 de junho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias | Tags: exemplo do artigo do Financial Times, separando os pequenos problemas, superando as expectativas mundiais, visão global e consenso na avaliação | 2 Comentários »

Quando a Copa do Mundo já começa a definir as seleções que passam para a fase das oitavas de finais, toda a imprensa nacional e internacional já admite que este evento realizado no Brasil, que foi antecedido por uma grande preocupação sobre o seu sucesso, pode ser considerado extremamente positivo. Além dos problemas sempre existentes estarem circunscritos aos de menor importância, tanto os estádios estão praticamente lotados mesmo nas partidas não consideradas fundamentais como o número de visitantes estrangeiros e brasileiros de outras localidades atendem às melhores expectativas, e eles se mostram satisfeitos com o que encontram por aqui. A imprensa vem cobrindo não somente os eventos esportivos, mas os mais de 10 mil jornalistas credenciados aproveitam para enviar notícias sobre o que estão encontrando de interessante no Brasil.

As transmissões de televisão estão atraindo grandes massas de telespectadores, mesmo nos horários de madrugada como acontece na Ásia com os fusos horários. Do ponto de vista esportivo, observa-se até o momento que o número médio de gols, jogada mais importante no futebol por partida, está acima do observado nos últimos eventos, como as faltas e punições abaixo do que vinha se registrando. Está se verificando que a fase chamada de retranca ou o antijogo está sendo superado, com as equipe dedicando maior esforço no ataque, com muitas jogadas consideradas mais bonitas ou espetaculares.

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Torcida brasileira adotou a Vila Madalena para torcer pela seleção e pelo craque Neymar

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O Futebol e a Copa do Mundo na China

21 de junho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: a origem do futebol na China, artigo no China Daily, interesse chinês na Copa do Mundo, o problema da Superliga Chinesa

Um artigo publicado por Bai Ping no China Daily informa o que está acontecendo naquele país neste período de Copa do Mundo. Ele informa que foi almoçar com a família e com o seu sogro num restaurante em Beijing, ficando surpreso que o idoso pai de sua esposa estava vestido com uma camiseta de futebol. Um seu cunhado trocava informações que obtinha num celular sobre os resultados mais recentes dos jogos. E na televisão chinesa os jogos eram apresentados como verdadeiros shows ou novelas, mostrando que os chineses também estão interessados neste esporte que provoca uma febre no mundo. Seus ídolos são conhecidos como astros do cinema ou da televisão. Segundo consta do artigo, os chineses estão acompanhando o que acontece no futebol no exterior, pois a Superliga Chinesa ficou desacreditada por causa da corrupção que aconteceu no seu meio.

Há uma diferença de fuso horário de 11 horas entre o Brasil e a China, e os horários das transmissões dos jogos atuais não são os mais convenientes para os chineses, mas os mais fanáticos ficam acordados para os acompanharem. Este fenômeno é também relatado do Japão, onde a diferença é de 12 horas, havendo telões em praças públicas ou até em estádios que comportam 60 mil torcedores, bem como os funcionários que chegam atrasados nos seus expedientes de trabalho, para assistirem às partidas, ainda que os resultados obtidos pelos Samurais Blues não tenham sido os mais animadores até agora, com uma derrota e um empate. Ainda assim existem os que alimentam a esperança que passarão para a segunda fase.

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An artifact from ancient China describes a kid playing cuju, kept at the Linzi Football Museum, Shangdong province.[Photo/IC]

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Responsabilidade Social do Futebol e da Copa do Mundo

20 de junho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: artigo no Project Syndicate, capacidade de comunicação, estímulo ao esporte, novo enfoque nas mensagens dos patrocinadores, o que poderia ser melhorado

Neste período da Copa do Mundo, muitas das atenções de cerca de metade da população mundial acabam voltadas ao que está acontecendo nesta competição que se realiza no Brasil. Um esporte como o futebol que atraia a tantos acaba sendo utilizado pelo marketing de grandes empresas como as que estão patrocinando estes eventos, e deve-se reconhecer que sem elas não seria possível realizar um evento desta magnitude. No entanto, um artigo publicado pelo Project Syndicate por Kent Buse, da UNAIDS – Organização das Nações Unidas para a AIDS, e Sarah Hawkes, da Global Health e Wellcome Trust do Reino Unido, chama a atenção a alguns aspectos relacionados com a responsabilidade social dos envolvidos, com destaque nos assuntos relacionados com a saúde nos países pobres,

O artigo lembra que a legislação que proibia o uso do álcool nos estádios brasileiros teve que ser alterada para atender as conveniências de uma conhecida produtora de cerveja, hoje controlada por um grupo brasileiro, o que nem sempre é conhecido de todos. Também refrigerantes açucarados como fast foods que não são recomendados para a preservação da boa saúde fazem maciças publicidades, conseguindo elevar expressivamente os seus consumos, notadamente entre as populações modestas de países pobres. Como também existem produtores de materiais esportivos, mas seus preços são exorbitantes não se destinando aos esportistas pobres que poderiam melhorar seus aspectos físicos. Na realidade, o que se poderia pensar é no estímulo das responsabilidades sociais dos empresários de forma que os seus produtos poderiam ser utilizados para a melhoria da saúde.

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Kent Buse e Sarah Hawkes

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Dificuldades na Internacionalização das Empresas Japonesas

20 de junho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: comando e administração das atividades no exterior, o caso da Takeda Pharmaceutical, reações no Japão e no exterior

Um artigo publicado por Shimao Ojima no Nikkei Asian Review mostra algumas dificuldades no processo de internacionalização de grandes empresas japonesas, referindo-se especificamente ao caso da Takeda Pharmaceutical que se lançou agressivamente neste processo. Estas adaptações são sempre difíceis e a Takeda acabou acumulando uma série de problemas. Informa-se que foi indicado pelo atual presidente Yasuchika Hasegawa, que passa a ser o chairman, para novo CEO Chistophe Weber, que foi anteriormente da GlaxoSmithKline, empresa consagrada na indústria farmacêutica internacional. Ele sofre agora restrições de alguns acionistas tradicionais, ainda que não aparente que vá ser criado um problema insolúvel. Muitos executivos internacionais que receberam elevados honorários permaneceram pouco tempo em seus postos, dando a impressão que não estão engajados nas perspectivas de longo prazo, onde o brasileiro Carlos Ghosn seria uma honrosa exceção.

A Takeda enfrenta dificuldades, pois um dos seus produtos principais é a Actos, destinada ao tratamento do diabetes, que está com sua patente expirando, e suas pesquisas não foram capazes de gerar outros como o TAK-700, um candidato promissor para o câncer da próstata. Também ela se lançou agressivamente para a aquisição de laboratórios no exterior, como a Millennium e a Nycomed, para ajudar a comercializar seus produtos, inclusive em países emergentes como o Brasil, onde já possuem cerca de 40% do mercado. Acabou por gerar uma reação que chegou à Justiça Federal dos Estados Unidos que impôs uma multa de US$ 6 bilhões, diante do questionamento sobre efeitos colaterais da Actos.

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Chistophe Weber e Yasuchika Hasegawa

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