Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Tendência de Fortalecimento da Aliança Japão e Austrália

5 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Política | Tags: artigo no Yomiuri Shimbun, desenvolvimento conjunto de equipamentos para defesa, os problemas no Pacífico

Com os problemas de segurança que estão ocorrendo principalmente nos arredores da China, e a necessidade de fortalecimento da participação dos aliados dos Estados Unidos nos esforços para a estabilidade da região, nada mais natural que a Austrália e o Japão aumentassem seus entendimentos. O importante jornal Yomiuri Shimbun noticia que os dois países estabelecem entendimentos para fortalecer a sua cooperação, inclusive no desenvolvimento do conjunto de equipamentos de defesa, na reunião que estão realizando em Tóquio. O Japão está obtendo a autorização legislativa para aumentar sua exportação deste tipo de produtos.

O entendimento envolve também os Estados Unidos que continuam contando com as melhores condições para tanto, mas necessitam contar com o apoio dos seus aliados, para aliviar suas necessidades de recursos orçamentários. As intervenções desastrosas que ocorreram nas últimas décadas exauriram tanto os recursos financeiros que a disposição de sua população veio se alterando substancialmente, não se contando mais com a possibilidade de sacrifícios de vidas, mesmo de remunerados.

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Primeiro-ministro do Japão Shinzo Abe e o premiê da Austrália Tony Abbott

Dos países da região do Pacífico aliados dos Estados Unidos, que procuram estabelecer uma barreira para a expansão do poder militar da China, o Japão e a Austrália são os que contam com os melhores recursos. A Austrália é uma tradicional aliada, e o Japão não contava com espaço constitucional para uma participação mais ativa, o que está sendo tentado pelo atual governo, mesmo com restrições de alguns dos seus vizinhos que temem a repetição do que aconteceu na Segunda Guerra Mundial.

Hoje, a realidade é a pretensão da China em ampliar as seguranças de suas rotas de abastecimento, aumentando o seu poder militar que também encontra limites nas suas disponibilidades de recursos.


Notícias Alvissareiras de Ativos Idosos no Brasil

4 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: artigos no Valor Econômico, atividades intensa de João Donato com 80 anos, destaque em evento do Starup Weekend, Luiz Carvalho de 70 anos

Duas notícias diferentes divulgadas pelo Valor Econômico destacam atividades criativas do músico João Donato, de 80 anos, no suplemento Eu & Fim de Semana, enquanto Luiz Carvalho, de 70 anos, vence num evento de Starup Weekend que pela natureza contam com muitos jovens no setor de Serviços & Tecnologia voltado para as empresas. João Donato é muito conhecido entre os que se interessam seriamente por música, fazendo mais sucesso no exterior, em centros desenvolvidos como os Estados Unidos e o Japão, pelo seu estilo com forte característica do jazz para trabalhos instrumentais principalmente voltados para pequenos conjuntos. Poucos dos seus trabalhos com a participação de letras, entre eles com a parceria de Gilberto Gil, Caetano Velloso e Adriana Calcanhotto, são mais divulgados, ainda que também existam com destacada qualidade.

Este ano de 2014 está sendo o mais intenso de sua longa carreira, com destaque para uma suíte sinfônica que leva o nome de “Passeando com Debussy e Ravel”, que são os compositores que ele ouve diariamente, e que normalmente aparecem entre os de música clássica. Também lança um CD de jazz, que ele gravou numa casa do Rio de Janeiro, que é o seu ponto mais forte e conhecido, que lhe proporcionou uma longa temporada nos Estados Unidos, e o disco que elaborou com o seu filho Donatinho, tudo intermediado por apresentações nos melhores palcos brasileiros que constam de sua intensa agenda. Além do preparo de sua longa biografia. Ele não é um músico do estilo popular, mas conta com elevadíssimo conceito entre o público mais refinado e exigente.

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Caricatura de João Donato publicada no Eu & Fim de Semana do Valor Econômico

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Eleições nos Países Emergentes

3 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: atenções do The Economist, Brasil, Hungria, Indonésia, notícias das eleições na Índia

Diversos países emergentes considerados importantes devem passar por eleições neste ano e a revista The Economist ressalta o caso da Índia onde a democracia já é tradicional e Narendra Modi da oposição será, possivelmente, o novo primeiro-ministro, segundo pesquisas de opinião que indicam uma avassaladora vitória. 815 milhões de eleitores, entre eles muitos analfabetos e até alguns bilionários, passarão por um complexo sistema eleitoral em nove fases, que devem durar cinco semanas a partir de 7 de abril próximo. Depois de sua independência do Reino Unido, a Índia veio contando com sucessivos governos onde as famílias Gandhi e Nehru tinham importância. Mas o Partido do Congresso, que conta atualmente com a liderança quase divina de Rahul Gandhi, bisneto de Jawaharlal Nehru, o primeiro premiê da Índia, que não conta com muito apetite e está desgastado com a corrupção estimada em subornos que vão de US$ 4 a 12 bilhões entre seus colegionários.

Narendra Modi é o líder do Partido Bharativa Janata, tendo o ministro chefe de Gujarat, uma província que conseguiu um desenvolvimento invejável, sendo considerado um político limpo. Esta região passou por problemas étnicos entre nacionalistas indianos e muçulmanos que provocaram muitas mortes. Isto tradicionalmente vem gerando dificuldades da Índia com o vizinho Paquistão que ficou dividido quando da independência do Reino Unido, por causa do problema étnico-religioso. Investigações efetuadas pela respeitável Suprema Corte indiana não provaram nenhuma culpa de Modi. Ele é apoiado por um grande número de empresários, e afirma-se que ele mudou, além de contar com o apoio de muçulmanos pobres. Sua ascensão ao poder nacional é uma mudança significativa para a Índia.

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Narendra Modi

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Os Problemas Cambiais dos Países Emergentes

2 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: atividades especulativas do setor financeiro, o que já aconteceu no Brasil, os problemas atuais na China

Houve um período em que a economia brasileira sofria uma onda internacional de especulação com o forte influxo de recursos externos que determinavam uma valorização previsível do seu câmbio, ao mesmo que remunerava com juros elevados estas aplicações que vinham do exterior. Suas remunerações em dólares chegaram a mais de duas dezenas, pois o câmbio apresentava uma tendência clara e contínua de valorização. Algumas autoridades monetárias brasileiras eram consideradas geniais, quando na realidade atuavam para proporcionar remunerações elevadas para especuladores internacionais. Quando esta tendência do câmbio deixou de existir, com o início de sua desvalorização, o sistema financeiro internacional acabou contando com riscos cambiais adicionais, e, porque não contavam com lucros certos, as críticas do sistema bancário sobre a economia brasileira começaram a se intensificar, criando um clima pior que os dados permitiam, como o que prevalece atualmente.

Algo semelhante começou a ocorrer na China, por causa da estabilidade da sua taxa cambial. As autoridades chinesas ampliaram o intervalo de sua variação, elevando o seu risco para não se tornarem reféns da especulação do sistema financeiro internacional, no momento em que promove reformas que resultam na redução do patamar de sua taxa de crescimento econômico. Dispondo de um volume expressivo de reservas em moedas externas, a China, por intermédio de suas autoridades monetárias, passou a atuar no sentido contrário das tendências esperadas do câmbio pelo sistema financeiro internacional, impondo até pesados prejuízos. Como consequência, deve-se esperar a intensificação de críticas afirmando que suas autoridades não são racionais e que a economia chinesa deve sofrer uma forte redução do seu ritmo de crescimento, quando o natural no mercado financeiro internacional é que haja flutuações envolvendo riscos e não certezas de que assegurem ganhos elevados aos especuladores.

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Um Destroyer Próximo de um Drone

2 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: artigo do Bloomberg sobre inovações militares, novo destroyer muito automatizado, restrições orçamentárias

Não parece que haja dúvida sobre uma corrida armamentista, infelizmente. Os Estados Unidos devem lançar um novo destroyer denominado US Zumwalt, que se aproxima de um drone, mas ainda conta com uma tribulação reduzida de 40 tripulantes que será ajudada por tudo que se possa imaginar de automações. Com alta tecnologia, seus canhões disparam automaticamente, ajudadas pelo GPS e um computador inteligente. O seu custo total está estimado em US$ 5 bilhões por unidade. Seus alarmes permitem detectar um incêndio e as providências para resolvê-lo, drenando as águas se necessárias. Normalmente, seriam necessários 150 tripulantes para operá-lo, como consta do artigo publicado por Drake Bennett no site da Bloomberg.

Originalmente, o programa seria para a construção de 32 unidades destes destroyers, mas o Congresso norte-americano restringiu o orçamento para três deles. Eles contam com o chamado Total Ship Computing Environment, que permite que seja comandado por doze consoles localizados em diversas partes, com o seu comandante acionando uma senha. O que existe de mais sofisticado está sendo empregado para evitar uma guerra de informática para impedir que outros tenham acesso aos seus comandos.

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O Problema da População Japonesa

2 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: estímulo à imigração, os custos, redução da população

Um artigo de William Pesek publicado no site da Bloomberg refere-se ao decréscimo da população japonesa em 2013, que foi de 250 mil habitantes. Para reduzir o seu impacto, o governo de Shinzo Abe pretende estimular a entrada de 200 mil imigrantes estrangeiros por ano, para ajudar a estimular a economia local. Isto reduziria a homogeneidade da população japonesa atual que permite a sua coesão, limitando o crime e outros problemas sociais. Mas haveria limitações com os problemas dos salários, pois normalmente os imigrantes estrangeiros recebem menos que os japoneses e, no entanto, não poderiam continuar a fazê-lo para as tarefas que teriam pela frente.

Muitos filipinos e indonésios, principalmente, estão sendo convocados para atender os idosos japoneses, e como seus salários originais nos seus países são baixos, permitem que uma parte seja remetida para ajudar suas famílias. O governo deseja ampliar o mercado local, mas as elevações dos impostos não ajudam e o câmbio desvalorizado está elevando o custo da energia. As empresas não podem colaborar elevando os salários como deseja o governo, inclusive com o aumento do emprego da mão de obra feminina.

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A Gastronomia de Rua de São Paulo

2 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Gastronomia, Notícias | Tags: artigo no Valor Econômico, diferentes ambientes de São Paulo, visita de um famoso chef francês ao Mercado Municipal

Um interessante artigo de Maria da Paz Trefaut, publicado no Valor Econômico, relata as experiências do famoso chef Thierry Marx, do consagrado Sur Mesure, por São Paulo. Ele se hospedou no Hotel Unique na proximidade do Parque Ibirapuera e, deslocando pelos seus arredores como para o Morumbi, ficou com a impressão que não havia na capital paulista uma gastronomia de rua que ele considera a mais autêntica e expressiva de uma metrópole. Mas acabou reformulando o seu conceito na visita ao Mercado Municipal, onde pode observar ingredientes importados de várias origens como locais e, na medida em que contava com a oportunidade de experimentar algumas coisas que foram oferecidas, como conversando com os donos de algumas barracas, entendeu que não era na rua, mas em locais como aquele é que havia uma verdadeira gastronomia de rua que mostrava as peculiaridades das adaptações locais.

Mas existem alguns dos seus hábitos que mostram que pode se elaborar uma gastronomia consagrada e reconhecida até pelos guias mais famosos do mundo, sem que ele tenha usado um ingrediente como o bacalhau seco, muito aproveitado no Brasil, principalmente pela influência portuguesa. Na realidade, poucos países do mundo, e até mesmo Paris, conta com a diversidade de ingredientes influenciados pelas diversas correntes migratórias que vieram para o Brasil, tanto para a alta gastronomia como alimentação popular.

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Mercado Municipal de São Paulo

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Cerejeiras no Japão

2 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: as mais apreciadas, as variedades de cerejeiras, sua florada é um acontecimento relevante, um dos maiores símbolos do Japão

O Japão é muito conhecido no exterior pelas suas cerejeiras e suas floradas que ocorrem normalmente no mês de abril como uma explosão de alegria que é muito aguardada pela população. Mas existem diversas espécies delas e a mais apreciada é a conhecida como soneyoshino, por apresentar flores com um tom cor de rosa leve, delicadas e elegantes, sendo muito frágeis e suas pétalas caem com chuvas ou ventos ainda que sejam leves. Como a sua vida é efêmera, expressa muito do espírito japonês fortemente influenciado pelo pensamento zen budista que aceita esta fatalidade como característica da vida humana. Valoriza-se o momento presente com toda a sua beleza, não se lamenta esta efemeridade, mas se aceita como algo inevitável e que supera a vontade humana.

O serviço de meteorologia de Tóquio, que costuma ser bastante preciso, estima que esta florada deva se manter até o próximo fim de semana, para deleite da população. Não se esperam chuvas nem ventos que a prejudique. O jornal The Japan News, do grupo Yomiuri, apresenta uma sempre impressionante florada num dos muitos parques da capital japonesa.

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Florada de cerejeiras atrai uma verdadeira multidão. Foto: Yomiuri Shimbun

As floradas começam no sul do Japão, em Okinawa, onde a espécie de cerejeira é mais resistente e foi disseminada pelo exterior, como em Washington, nos Estados Unidos, onde é também uma importante atração. Estas variedades também são as predominantes no Brasil.

Com o transcorrer do tempo, e na medida em que o clima vai esquentando atingindo as regiões mais ao norte do Japão, a marcha das floradas muito divulgadas por toda a imprensa, com suas estimativas que apresentam ligeiras variações, vai ocorrendo.

Mas também existem alguns nichos regionais como em Quioto, onde as temperaturas são mais amenas, havendo condições para a a florada ocorrer depois de Tóquio, ainda que fique mais ao sul. Os turistas contam com condições de se deslocar rapidamente utilizando o trem rápido, pois sempre vale a pena apreciar estas floradas no seu auge.

As indicações dos parques onde estão as maiores concentrações destas cerejeiras, apresentando as melhores condições para a sua apreciação, são abundantes no Japão. Eventuais chuvas e ventos menos suaves podem ser contornados com estas viagens sempre agradáveis na primavera.

São oportunidades também para a apreciação de todos os atrativos turísticos das diversas regiões japonesas, incluindo a sua rica culinária que se diferencia pelas diversas localidades. Muitos são os templos, parques e as relíquias culturais que sempre valem uma visita que será realmente enriquecedora.


Restabelecimento dos Voos de São Paulo a Tóquio

2 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias | Tags: escala em Nova Iorque, JAL pretende estabelecer os voos São Paulo a Tóquio, notícias da Kyodo News, uso de Boeings 787 Dreamliner

Uma notícia pouco divulgada no Brasil foi a mudança recente da empresa aérea brasileira TAM da rede Star Alliance para a Oneworld, da qual participam Airberlin, American Airlines, British Airways, Cathay Pacific Airways, Finnair, Iberia, Japan Airlines, LAN Airlines, Malaysia Airlines, Qantas, Qatar Airways, Royal Jordanian e S7 Airlines. A partir de maio, a SriLankan Airlines também fará parte da rede. Na cerimônia para marcar esta mudança em São Paulo compareceu o presidente da Japan Airlines, Masaru Onishi, que informou que aquela empresa pretende restabelecer o seu voo de São Paulo a Tóquio, fazendo escala em Nova Iorque, utilizando o Boeing 787, o Dreamliner. Como esta aeronave apresentou problemas, muitos ainda ficam com alguns receios que se espera sejam superados.

Como é do conhecimento de muitos, a Japan Airlines cancelou esta rota em 2010 diante dos graves problemas financeiros enfrentados que estão sendo superados. A rota era considerada rentável, apesar de exigir uma equipe de tripulantes baseada no Brasil, e com o uso de aeronaves como a cogitada que transporta um número elevado de passageiros, com baixos custos operacionais, espera-se recuperar este mercado. Os jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro e de 2020 em Tóquio ajudariam a contar com maior número de passageiros.

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Dúvidas no Japão com o Aumento dos Impostos

1 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: aumento dos impostos de venda, dúvidas sobre a recuperação japonesa, pesquisas sobre o ânimo das empresas

Apesar de uma ligeira melhora no entusiasmo das empresas com a política do governo japonês expressa na pesquisa denominada Tankan, os analistas se preocupam com os efeitos da elevação dos impostos que começou a funcionar neste começo do mês. Os impostos sobre as vendas que eram de 5% foram elevados para 8% que um esforço para conter a elevação da dívida pública, a ser completada em 2015, quando deverá chegar a 10%. O índice Tankan elaborado pelo Banco Central do Japão atingiu o ponto mais elevado desde 2007 neste mês de março, mas abaixo da expectativa dos economistas. As grandes empresas pretendem elevar os investimentos em 0,1%, quando era de 3,9% no ano fiscal anterior. O que se espera que as autoridades monetárias japonesas promovam maior flexibilização para estimular a economia.

O governo vem conseguindo uma desvalorização cambial, mas as exportações japonesas não conseguem melhorar ainda, possivelmente porque o crescimento da economia mundial está ainda modesto. Ainda que os lucros destas empresas tenham melhorado no último ano fiscal que terminou em março, e de forma expressiva, com estimativa de aumento de 28%, ainda que os resultados finais não estejam sendo divulgados, a previsão para o exercício que começo neste mês de abril é de queda de 2,3%. Evidentemente, os resultados não são uniformes para todas as empresas, mas em muitos setores as quedas podem ser expressivas.

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