2 de fevereiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias | Tags: a China e suas circunstâncias, além do Sudeste Asiático, Canadá e Austrália, os destaques nos EUA, tendências históricas e recentes
Este site vem chamando a atenção para a importância da diáspora dos chineses pelo mundo, fenômeno que não é recente, mas está se acelerando. Um artigo publicado por Chen Jia no China Daily, na sua versão para os Estados Unidos, informa sobre um relatório escrito por Sean Randolph, CEO do Bay Area Council Economic Institute, junto com Neils Erich, com 144 páginas, com o título “Ties That Bind: San Francisco Bay Area’s Economic Links to Greater China”, sobre o impacto na área da Baía do San Francisco, incluindo o Vale do Silício, aumentando a conexão com a China. Este fenômeno já tem mais de 160 anos, quando trabalhadores chineses ajudaram na construção das ferrovias que atingiam o Oeste dos Estados Unidos, ampliou-se na construção do Canal do Panamá, e continua se aprofundando recentemente nos setores que se estendem pelo aumento dos estudantes chineses nas universidades norte-americanas, bem como intercâmbio de turistas.
Além de uma população na China que se aproxima do bilhão e meio, os chineses estão tradicionalmente no Sudeste Asiático, como Hong Kong e Macau já incorporados com o critério de um país, dois sistemas. O que poderá acontecer com Taiwan, cujas negociações já começaram. Também em Cingapura já se conta com 60% de população de origem chinesa, que ocorre em grandes metrópoles como Bangcoc na Tailândia ou Jacarta na Indonésia, ainda que os nomes deles tenham mudado para os locais. Além da presença tradicional dos chineses em Londres e Nova Iorque, recentemente vem chamando a atenção a ampliação dos seus imigrantes na Austrália e no Canadá, países que contam com grandes espaços, ainda que estejam muito espalhados pelo mundo todo. Há estimativas que já somam mais de 250 milhões, cujos registros pessoais continuam ocorrendo nas áreas de origem de suas famílias ou clãs, mesmo que estejam gerações no exterior.
Comemoração do ano novo chinês em Chinatow, Nova Iorque, e na Liberdade, São Paulo
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2 de fevereiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: artigo interessante no Nikkei Asian Review sobre a Malásia, comparações com o Brasil, efeitos do desaquecimento no crescimento econômico, os problemas étnicos religiosos
Conheci a Malásia, ela que apresenta muitas semelhanças climáticas com parte da Amazônia brasileira como as das áreas próximas do Estado de Pará com florestas tropicais. Ela se tornou uma importante fornecedora mundial de borracha que os ingleses levaram para aquele país, diante das dificuldades que encontravam no Brasil com pragas, como em Fordlandia. Como conseguiram grandes plantações, os brasileiros importam estas matérias-primas até hoje daquela região. Ainda que seus problemas sejam bastante diferentes dos brasileiros, eles conseguiram o desenvolvimento com investimentos estrangeiros no processo de globalização, mas hoje enfrentam problemas com os desaquecimentos que atingem a maioria dos países emergentes, diante do seu próprio crescimento que elevou seus custos de salários. É um país onde o sultanato é básico, e a sua população é 60% de origem malaia e muçulmana, mais pobres, e com 30% de descendentes de chineses, 25 vezes mais ricos que o outro grupo étnico, o que é dramático.
Um artigo publicado por Wataru Yoshida, do Nikkei Asian Review, esclarece alguns destes problemas. Com a maioria da população de origem malaia, eles ganharam as eleições, o que vêm aumentando as tensões locais, diante de uma política que procura melhorar as condições da população desta etnia, provocando migração para o exterior dos de origem chinesa, que estão mais qualificados. É preciso entender que a Malásia faz fronteira com Cingapura que é uma ilha, onde o seu desenvolvimento continua acentuado com serviços, contando hoje com 60% de população de origem chinesa, consolidando-se com uma capital regional extremamente dinâmica.
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1 de fevereiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Política | Tags: artigo de Tony Capaccio do site da Bloomberg, capacidade para atuar contras seus vizinhos asiáticos, elevação da capacidade militar chinesa, informação da Força Aérea dos EUA, novos testes de mísseis chineses de ultra-alta velocidade | 6 Comentários »
Tony Capaccio publica no site da Bloomberg uma matéria com base nas exposições de Lee Fuell, diretor do Centro de Inteligência da National Air and Space da Força Aérea dos EUA, sobre a elevação da capacidade militar da China. Desde que Xi Jiping assumiu o comando da Comissão Militar Central daquele país, os chineses realizaram exercícios militares no Pacífico e no Mar Sul da China, e ampliaram a zona de defesa aérea sobre ilhas em disputa com o Japão. Ainda que seus gastos militares sejam um quinto dos norte-americanos, estão criando um exército forte e disciplinado, bem como aumentando o poder aéreo e naval, principalmente para média distância, podendo bloquear ou invadir Taiwan. Eles procuram deter ou evitar a intervenção militar dos EUA na região.
Bill Gertz, do The Washington Free Beacon, publica uma matéria sobre os novos mísseis chineses testados no último dia 9 deste mês de janeiro que são considerados de ultra-alta velocidade, destinadas a transportar ogivas através de defesas antimísseis dos Estados Unidos. Eles estão apelidados de WU-14 pelo Pentágono e parecem projetados para serem lançados transportados inicialmente por um dos mísseis balísticos intercontinentais da China, deslizando posteriormente à velocidade de até 10 vezes a do som a partir da proximidade do alvo, deixando de ser somente para a guarda costeira. O assunto ainda não está sendo comentado pelas autoridades norte-americanas.
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1 de fevereiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: a falência das sociedades, a preocupante lógica na sua liberação, os paralelos com os cigarros e bebidas alcoólicas
As controvertidas argumentações que a liberação do uso da maconha para fins medicinais e recreativos que está ocorrendo em diversos lugares do mundo é preferível às imposições de restrições adicionais de difícil controle são preocupantes. Não se trata de um posicionamento idealista ou moralista com falta de pragmatismo, mas da necessidade de considerações mais profundas sobre o que está em jogo. Muitos fazem paralelos com o uso das bebidas alcoólicas ou do fumo, admitindo que existam inconvenientes que precisam ser minimizados, com um reconhecimento da nossa dificuldade para controlar os problemas insanáveis. Todos implicam em elevados custos para a sociedade, que acabarão sendo arcados por todos para atender as aspirações de outros que pensam ao contrário.
Tanto no caso do cigarro como das bebidas alcoólicas são desenvolvidas campanhas mostrando os danos para a saúde, bem como aumento dos desastres evitáveis decorrentes dos seus usos, que implicam em pesados custos. Não se discute mais se o cigarro causa danos à saúde, obrigando publicidades dos casos dramáticos como de câncer nos pulmões, que implicam em elevados gastos que são arcados por toda a população nos seus tratamentos e cuidados paliativos, e tudo indica que em muitos segmentos o seu uso tenha reduzido, ainda que aumentado em outros, como entre as mulheres e os jovens. De forma análoga, o uso exagerado de bebidas alcoólicas aumenta os desastres como os rodoviários, ceifando vidas inclusive de inocentes, provocando restrições para serem servidos nos estabelecimentos localizados nos arredores das estradas, mesmo admitindo que seja de alcance limitado, mas transmitindo o conceito que é uma medida restritiva.
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1 de fevereiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: artigo do The Economist sobre preocupações exageradas sobre as economias emergentes, cuidados que estão sendo tomados, diferenças entre os acontecimentos na margem e na média, dificuldades nas economias mais complexas, velocidade de entendimento de todos
A revista The Economist chama a atenção sobre o exagero de pessimismo atual com relação aos problemas enfrentados pelas economias emergentes. Todos sabem que alguns fluxos financeiros são nervosos provocando a necessidade de mudanças nas taxas de juros e nos câmbios, mas não possuem a velocidade dos operadores de alguns fundos de investimentos que lucram com mudanças bruscas, permitindo algumas arbitragens especulativas. Comparando com situações passadas, as economias emergentes estão mais aparelhadas com instrumentos de política econômica que em 2007/2008, com a disseminação de políticas flexíveis de câmbio e juros, reservas externas mais elevadas, situações macroeconômicas mais saudáveis como nos déficits comerciais não justificando os pessimismos exagerados, salvo em situações isoladas. Eles especularam com investimentos de alto risco, e agora com a elevação paulatina dos juros nos Estados Unidos fazem suas correções que também serão lentas.
Evidentemente, existem situações extremas como da Argentina ou da Turquia, mas não se justifica uma transferência exagerada e geral para aplicações consideradas de menores riscos. As elevações dos juros serão mais lentas, até mesmo porque o crescimento da economia norte-americana não está tão consolidada, e gigantes como a China, se contarem com desacelerações nos seus crescimentos, elas serão mais vagarosas, tanto pelas suas dimensões como resistências às mudanças. O professor Delfim Netto sempre chamou à atenção que muitos dinossauros consomem tempo para as mensagens chegarem aos seus pequenos cérebros e muitas vezes as reações para o seu rabo também são demorados, muitas vezes para movimentos nos sentidos errados. Precipitações podem agravar o quadro, complicando as soluções do que ajustamentos adequados.
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1 de fevereiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: a perigosa divisão da América do Sul voltada para o Pacífico e para o Atlântico, artigo do professor Kotaro Horisaka, as atenções japonesas voltadas para o Brasil, aumento da presença de jornalistas
O professor Kotaro Horisaka é um dos mais credenciados brazilianists japoneses, que morou no Brasil por diversas vezes, tendo sido professor da Universidade de Sophia de Tóquio. Escreveu nesta virada para 2014 um artigo publicado no boletim eletrônico da Câmara de Comércio Brasileiro no Japão sobre o relacionamento bilateral. A Copa do Mundo em junho e as eleições presidenciais em outubro no Brasil desperta o interesse de todo o mundo, aumentando o número de correspondentes estrangeiros atuando no país, o que ele espera que não seja passageiro.
Ele observa que os empresários estão diferenciando duas Américas Latinas de forma perigosa, uma voltada para o Pacífico com destaque para o México, Colômbia, Peru e Chile que representa 200 milhões de habitantes e um PIB de 2 trilhões de dólares que assinaram a Aliança do Pacífico em junho de 2012. Ela teria como objetivo estabelecer uma plataforma para promover o comércio e o investimento para intercâmbio de indivíduos e serviços, principalmente com relacionamento com a Ásia. De outro lado, o Brasil que é o maior parceiro do Japão na América Latina, ao lado de outros países voltados para o Atlântico, principalmente a Venezuela e a Argentina. O Brasil, diante da política de combate à inflação tenta reaquecer a sua economia, considerada como protecionista, com forte presença estatal.
Kotaro Horisaka
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31 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Medicina, Notícias | Tags: avanços no Brasil, equipe da bióloga Haruko Obokata com processos mais simples, Prêmio Nobel de Medicina para Shinya Yamanaka em 2012 | 4 Comentários »
Se existe um campo da medicina que está avançando rapidamente é a ampliação das possibilidades de usos das células-tronco na chamada medicina regenerativa. Em 2012, o médico japonês Shinya Yamanaka foi contemplado com o Prêmio Nobel pelas suas contribuições para este conhecimento novo, e o governo japonês ampliou o seu apoio às pesquisas relacionadas com o assunto. O Nikkei Asian Review e muitos veículos de comunicação social internacional anunciam que a revista científica Nature deste final do mês de janeiro de 2014 anuncia que a equipe de pesquisadores do Japão, liderada pela bióloga Haruko Obokata no instituto japonês de pesquisas Riken, conseguiu novos avanços. Participaram também pesquisadores da Universidade de Harvard e da Yamanashi. Eles conseguiram criar em camundongos células tronco num processo mais simples, retirando-as da pele para serem transformadas em diversos tipos de tecido.
Estes tipos de trabalho estão avançando em diversas partes do mundo, inclusive no Brasil, tanto no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo como na Santa Casa de Curitiba, sendo que nesta última conseguiu-se, numa linguagem leiga, preservar-se somente a estrutura da célula tronco, transformando-a em variados tecidos para serem utilizados em pacientes com problemas em órgãos diferentes.
(Kazu, favor ilustrar este artigo com uma foto da bióloga japonesa Haruko Obokata, que V. deve encontrar pela Google Images entrando em Japanese Biologist Haruko Obokata, ou que estou enviando obtido no artigo mencionado abaixo, mesmo com a legenda em inglês:
Bióloga japonesa Haruko Obokata (à esquerda). Foto: Nikkei
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30 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: avanços além da quantidade, café especial brasileiro merece artigo do Valor Econômico, negociações diretas, sofisticação do mercado
Um interessante artigo de Carine Ferreira acaba de ser publicado pelo Valor Econômico relatando os testes que foram feitos com cafés brasileiros especiais que passam a interessar a algumas torrefadoras internacionais. Como é sabido de todos, o Brasil sempre produziu uma elevada quantidade de cafés de modesta qualidade para consumo normal ou produção de cafés solúveis. Não se dedicou à produção dos cafés de elevada qualidade, de quantidade limitada, como alguns colombianos e da América Central que ficaram conhecidos por especialistas em diversas partes do mundo. Os chamados lavados brasileiros, com cerejas selecionadas, eram em quantidade muito limitada, interessando somente a alguns gourmets.
Na Europa, principalmente, e também em alguns mercados mais sofisticados como o Japão onde se destacou a Ueshima Coffee, sempre houve apreciadores de café de qualidade, mas também de número limitado. Nas últimas décadas, este tipo de mercado apresentou um crescimento significativo, pagando preços que compensavam uma produção mais cuidadosa, ainda que de custos um pouco mais elevados. Com a produção brasileira de cafés caminhando em direção à região Sul de Minas, muitas produções passaram a ser mais cuidadas, mesmo que sempre tivessem existido algumas exceções. Um exemplo honroso era, ainda na década dos vintes do século passado, na região de Campinas, onde já havia uma produção de café sombreado na Fazenda Monte D’Este, produzida pelos japoneses, pois os grãos mais finos acabam sendo mais uniformes no seu amadurecimento, contando com menores defeitos que os melhoravam na sua classificação, além de se saírem melhor nos testes que eram efetuados.
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30 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias | Tags: a influência da ação humana, combinação de tendências de longo prazo, falta de sensibilidade das autoridades, recordes de alta temperatura no Brasil, recordes de baixas temperaturas nos Estados Unidos, vórtice polar
Neste início de 2014, o mundo está sendo informado sobre a ocorrência de problemas climáticos extremos, como os efeitos do chamado vórtice polares sobre os Estados Unidos onde, desde o Canadá, passando pela região de Chicago, chega-se à região de Nova Iorque com temperaturas extremamente baixas, raramente observadas. As nevascas chegam a paralisar amplas regiões, cancelando milhares de voo aéreos, impedindo o uso de rodovias e ferrovias, cancelando aulas, impedindo que a população exerça suas atividades normais. Estes problemas já ocorreram três vezes somente no mês de janeiro, prevendo-se que continuarão se repetindo ainda neste ano. Estima-se grosseiramente que causam prejuízos aproximados em US$ 5 bilhões no mínimo em cada uma destas ondas, causando mortes e problemas de abastecimento de combustíveis.
De outro lado, em regiões tropicais e temperadas como o Brasil, as ondas de elevadas temperaturas estão se repetindo, provocando chuvas torrenciais com inundações que causam tanto prejuízos em vidas como materiais. Todos ficam chocados com as imagens que são transmitidas pela imprensa, notadamente pela televisão e outros meios eletrônicos de elevada velocidade. No entanto, os eventos como os promovidos pelas Nações Unidas tentando organizar ações sobre as mudanças climáticas, como a que ocorreu na Polônia em 2013, devendo promover uma escalada até o Climate Summit 2014 em setembro próximo em Nova Iorque, para culminar no UNFCCC Climate Change Conference in 2015 não parecem capazes de aglutinar as decisões conjuntas dos países membros para estabelecer metas, como no lançamento dos poluentes do tipo CO2.
Nevascas nos Estados Unidos e inundações no Brasil: clima ameaçado
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29 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: ajustamentos sempre difíceis, medidas monetárias no mundo, o caso do Brasil e do Japão, paradoxo da economia chinesa
Infelizmente, em economia, os ajustamentos para as novas situações são sempre difíceis, acabando por gerar paradoxos que acabam afetando o mundo. Ainda que a China venha sofrendo uma pequena desaceleração, que já passou de uma impressionante taxa de dois dígitos para 7,7% no ano passado, com uma expectativa que o seu crescimento continue elevado em torno de 7,5% ao ano em 2014 quando comparado com o do Brasil, que luta para manter-se num patamar em torno de 2% ao ano, o ajustamento chinês acaba sendo mais dramático. Precisa efetuar uma série de reformas, passando a depender do seu mercado interno, sem contar tanto com as suas exportações. Mesmo dispondo de astronômicas reservas em moeda estrangeiras, e talvez por isto mesmo, acaba sofrendo um refluxo acentuado de investimentos feitos do exterior. Tem ainda um complicador de um sistema bancário paralelo de grande importância.
Os Estados Unidos, como alguns outros países como o Japão e a Inglaterra, vinham provocando políticas desastrosas para os outros países com a chamada easing monetary policy, desvalorizando suas moedas que tinha como contrapartida a valorização das dos outros países. O FED – Banco Central dos Estados Unidos iniciou a sua reversão no ano passado, reduzindo de uma emissão de US$ 85 bilhões mensais para US$ 75 bilhões destinados a compra de títulos públicos, que deverá continuar com reduções como estas de US$ 10 bilhões mensais. Isto, que ainda permanece positivo, já provoca distúrbios com assustadoras desvalorizações das moedas nos países emergentes, que, entre outros problemas, também ficam agravados com os problemas da Argentina e da Turquia.
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