Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Discutindo a Fermentação e a Conservação

12 de julho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Gastronomia, Notícias | Tags: a técnica de fermentação e conservação, discutível suplemento Paladar do O Estado de S.Paulo, não parece ser a moda atual, possíveis fatores que determinaram o seu uso

É possível que as conservas decorrentes das fermentações estejam se disseminando no seu uso, principalmente no Brasil, mas também em outros países. Isto é sugerido pela cobertura principal do suplemento Paladar de O Estado de S.Paulo, mas pode-se discutir a sua origem, que não é uma técnica atual, mas vem sendo usada há milênios. Como muitos dos alimentos eram produzidos em determinadas épocas do ano e tinham que ser conservados para consumo durante o ano, muitas técnicas de conservação eram utilizadas em diversos países. Existem os que acreditam que os alimentos fermentados, que se encontram em diversas culturas, aumentam o seu poder nutritivo. Os indígenas brasileiros costumam se alimentar somente de cauim, bebida alcoólica de mandioca fermentada, quando farão grandes esforços como desmatamento de uma área.

Alguns entendem que também há uma deterioração em processo, mas é possível que em alguns casos eram formas pelas quais permitiam que as enzimas trabalhassem, por exemplo, algumas carnes, tornando-as mais palatáveis. Os franceses costumam apreciar o faisão que fica exposto ao relento, pois logo depois de abatido sua carne é extremamente dura. O mesmo acontece com as carnes bovinas que se tornam mais apreciadas quando maturadas de forma controlada. Mas, muitos legumes são transformados em conservas, como os picles de diversos tipos, durante as suas safras que são de tempo limitado, para serem consumidos durante o ano. O ketchup, por exemplo, era produzido domesticamente durante as colheitas dos tomates, para ser utilizados como molhos desde os pioneiros norte-americanos.

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Restaurantes em São Paulo

12 de julho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Gastronomia, Notícias, webtown | Tags: artigo de Josimar Melo no suplemento Comida da Folha de S.Paulo, deterioração dos restaurantes em São Paulo, empresários e recursos humanos

Existem paulistanos que exageram nos seus ufanismos, achando que a cidade de São Paulo é um paraíso gastronômico, com destaque no mundo. Sem dúvida, é um centro onde se encontra uma ampla diversidade de culinárias, mas infelizmente os seus preços, os seus serviços e a qualidade média dos mesmos deixam a desejar, como o crítico Josimar Melo da Folha de S.Paulo escreve hoje no suplemento Comida. Parece que os empresários do setor não aprenderam a lição que já vem colocando muitos restaurantes no mundo contra os critérios como do guia Michelin com suas cotações em estrelas. Exageram nas instalações e nas badalações sem que a qualidade da cozinha corresponda aos preços que são pagos, um dos mais elevados do mundo, que assustam até os estrangeiros.

É difícil encontrar em São Paulo um ótimo restaurante pela qualidade de sua cozinha e seus serviços, salvo raríssimas exceções. Lamentavelmente, parece que houve uma deterioração dos seus serviços, tanto no que se refere ao salão para atendimento dos clientes como na própria cozinha, com muitos profissionais que deixam a desejar. Principalmente quando se relaciona com os preços cobrados, que dependem de uma ampla série de fatores. Como economista que aprecia uma boa culinária em todos os lugares do mundo, que acompanha, na medida do possível, o que vem acontecendo em variados países, pode-se dizer que uma parte se deve ao câmbio extremamente valorizado do Brasil. Bem como o preço de muitas matérias-primas que são utilizados, os preços dos aluguéis e o desejo desmedido de criatividade sem que se tenha conhecimento básico e qualificação para tanto, sempre com honrosas exceções.

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Diferenças na Produção do Gás de Xisto

11 de julho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: baseados no exemplo dos Estados Unidos, problemas encontrados, tentativas da China e da Polônia

Dado o sucesso obtido pelos Estados Unidos no aumento da produção do gás e do óleo do xisto, mesmo com os problemas ecológicos existentes, todos os países que possuem abundância do xisto estão envolvidos nos esforços para o mesmo tipo de aproveitamento econômico. No entanto, estão se constatando diferenças que estão mostrando que nem sempre o mesmo resultado pode ser obtido, por variadas razões. As estruturas das rochas de xisto aparentam apresentar diferenças pelas diversas regiões onde ocorrem estas estruturas, além do elevado consumo de água, que nem sempre estão amplamente disponíveis. Um artigo publicado por Kate Mackenzie no Financial Times relata as dificuldades que estão sendo encontradas na China e na Polônia.

Todos os países procuram obter sua independência energética, e se entusiasmaram com a disponibilidade do xisto, em maior ou menor quantidade. Na Polônia, dispõe-se de uma geologia propícia e o seu governo estava entusiasmado e na China há vasta disponibilidade aparente e capacidade de explorar estas possibilidades. No entanto, ambos os países estão demorando a atingir uma produção expressiva do gás do xisto como previsto, indicando que nem sempre a tecnologia utilizada nos Estados Unidos proporcionam os mesmos resultados.

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Índia e Suas Semelhanças Com o Brasil

9 de julho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: análise da economia indiana, artigo de Ashoka Mody no Projetct Syndicate, desvalorização da rúpia, infraestrutura deficiente, necessidade de aumento da produtividade, problemas inflacionários | 2 Comentários »

Neste site, temos insistido que o Brasil não é uma economia com condições muito diferentes de outros grandes países emergentes. Um artigo publicado pelo economista Ashoka Mody, professor visitante da prestigiosa Princeton University, publicado no Project Syndicate, informa que está ocorrendo na Índia uma rápida desvalorização da rúpia de 11% deste maio último. Na realidade, a guerra cambial desencadeada pelos Estados Unidos com a sua política de easing monetary policy procurando ativar a sua recuperação econômica força muitos países a reagirem para preservar a sua competitividade, o que vem acontecendo mesmo no Japão. Mas isto cria problemas adicionais semelhantes nas economias emergentes, como o aumento das pressões inflacionárias, bem como dificuldades de muitas empresas com o endividamento em moedas estrangeiras, situações semelhantes na Índia e no Brasil.

A Índia vinha crescendo a elevadas taxas de 8 a 10% ao ano entre 2004 a 2007, e reformas foram efetuadas para estimular os empresários e atender as aspirações de sua população. Os hindus se destacaram na prestação de serviços de informática. Mas a infraestrutura não acompanhou suas necessidades, bem como as educações coletivas ficaram defasadas. As suas manufaturas não conseguiram obter dinamismo para ocupar os mercados externos, segundo o articulista.

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Tradings Japonesas Aumentam Atividades Agrícolas

8 de julho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: Marubeni com a Gavilon, Mitsubishi com a Ceagro, Mitsui associa-se com a SLC Agrícola brasileira, notícias no jornal econômico Nikkei | 2 Comentários »

Mais recentemente, as tradings japonesas estão procurando, com certo atraso, intensificar suas atuações nas transações relacionadas com os produtos agrícolas, inclusive brasileiros. O jornal econômico Nikkei anuncia que agora a Mitsui está participando como minoritário do grupo SLC Agrícola, originário do Rio Grande do Sul, que atua com diversos produtos agrícolas em todo o Brasil, e planeja ampliar suas atividades internacionais de produção. Algo semelhante aconteceu com a Marubeni, que adquiriu a Gavilon dos Estados Unidos para ampliar a sua participação no comércio internacional destes produtos. Também a Mitsubishi está participando do grupo brasileiro Ceagro, com a mesma orientação.

Ainda que o Japão e a Ásia sejam grandes importadores de produtos agrícolas, notadamente commodities como a soja, da qual o Brasil é um grande produtor com a ajuda da tecnologia nipônica, as empresas japonesas não conseguiam aumentar a sua participação na sua comercialização internacional. Agora, parecem ter compreendido que só podem competir com as grandes operadoras mundiais se atuarem de forma global como a ADM, a Dreifus e a Bunge Born assegurando também o seu fornecimento estável. Para tanto, como as empresas multinacionais não conseguem ser eficientes na produção, acabam se associando com grupos como os brasileiros, com comprovada eficiência nas atividades agrícolas.

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Joseph Stiglitz e o Livre Comércio

8 de julho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: discussão sobre os acordos regionais, outros problemas interligados, política global da Organização Mundial do Comércio, Prêmio Nobel com visão diferenciada

Joseph Stiglitz é um Prêmio Nobel de Economia que, apesar de origem norte-americana e professor na Universidade de Columbia, expressa opiniões independentes que nem sempre coincidem com as dos Estados Unidos. Num artigo distribuído pelo Project Syndicate, ele mostra preocupações sobre os acordos que os norte-americanos estão tentando com os europeus e com os países da Bacia do Pacífico, que se contrapõem aos globais que estão estagnados na OMC – Organização Mundial do Comércio, que deveriam visar à facilitação do comércio internacional. Desde a chamada Rodada do Doham não existem avanços, diante das posições como dos Estados Unidos que não aceitam liberar a importação de produtos agrícolas, mas desejam que seus produtos industriais possam ser colocados nos países que relativamente estão menos desenvolvidos.

Ainda que não existam garantias de sucesso, os Estados Unidos estão procurando um amplo acordo com os europeus, que no momento se mostram contrariados com a espionagem até dos seus cidadãos pelos serviços de informações dos norte-americanos. Seria o Transatlântico, mas que só envolve os países do hemisfério norte. O mesmo está sendo tentado no Transpacífico, que envolve muitos países da Bacia do Pacífico, que ainda depende de muitas e duras negociações, com a atuação ampla de lobbies que defendem interesses setoriais.

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Prêmio Nobel de Economia Joseph E. Stiglitz

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Peixes Oleosos Ajudam na Redução do Câncer de Mama

8 de julho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Saúde, webtown | Tags: consumo de peixes oleosos ajudam na redução do câncer de mama, pesquisa efetuada na China, pesquisa publicada no British Medical Journal

Um artigo jornalístico publicado no Japan Today informa, baseado na notícia distribuída pela agência noticiosa AFP, que o consumo de porções de atum, salmão, sardinhas e outros peixes oleosos uma ou duas vezes por semana reduz o risco de câncer de mama, segundo matéria que foi publicada na revista científica British Medical Journal. Segundo a notícia, pesquisadores baseados na China examinaram 26 estudos prévios publicados cobrindo 800 mil voluntárias nos Estados Unidos, Europa e Ásia cuja saúde foi acompanhada e que deram detalhes dos seus hábitos alimentares.

Os peixes gordurosos são ricos nos chamados n-3 ácidos polisaturados ou n-3 PUFAs, que são envolvidos no sistema de imunologia, atividades dos vasos sanguíneos e mensagens químicas no cérebro. Segundo o artigo, o grupo de n-3 PUFAs tem quatro membros conhecidos pelas suas iniciais, EPA, DPA e DHA, que são encontrados nos peixes oleosos, e ALA, que é principalmente encontrado nas nozes, sementes e vegetais em folhas. Mas os efeitos protetores vêm somente dos ácidos gordurosos principalmente dos peixes.

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Mudanças Significativas na Siderurgia Mundial

6 de julho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: notícia no Nikkei sobre o novo projeto da Kobe Steel, projeto da Voestalpine austríaca nos Estados Unidos, tecnologia associada com a Siemens, utilização do gás de xisto

Existem notícias que merecem a maior atenção, pois antecipam as mudanças que estão ocorrendo no mundo até em setores básicos como a siderurgia, mesmo no atual cenário complicado da economia mundial. No momento em que há uma redução do ritmo de desenvolvimento, fazendo com que haja uma grande capacidade ociosa na siderurgia mundial, inovações e expansões continuam ocorrendo com a intensa utilização de novas tecnologias. A substancial redução do custo do gás com o uso do xisto nos Estados Unidos, menos poluente que outras fontes de energia, viabiliza uma nova planta siderúrgica de grande porte. Como o uso da tecnologia desenvolvida pela Midrex, subsidiária da Kobe Steel, associada com a Siemens alemã. A nova planta da Voestalpine austríaca se localiza nos Estados Unidos, visando também a exportação para a Europa, especificamente à Áustria, utilizando a tecnologia da fusão direta do minério de ferro com o gás, sem o uso tradicional do carvão mineral ou a energia elétrica. Anuncia-se que sua capacidade inicial é de 2 milhões de toneladas ano e pode ser surpreendente para muitos.

Os especialistas sabem que estas tecnologias estão dominando a siderurgia mundial, enquanto no Brasil o projeto da Vale com os coreanos em Pecém, junto a Fortaleza no Ceará, numa zona especial de exportação ainda pretende utilizar uma tecnologia ultrapassada com carvão mineral na nova planta que está em construção. O fato insuperável é que o gás do xisto é de custo sensivelmente mais baixo, e se o Brasil não deixar de praticar preços elevados com o gás associado à extração do petróleo, para auxiliar na geração de recursos adicionais para os investimentos da Petrobras, continuará agravando a sua falta de competitividade industrial, mesmo com a implantação de zonas especiais de exportação.

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Reivindicações Sociais e a Constituição Cidadã de 1988

6 de julho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: artigo no Suplemento Eu & Fim de Semana do Valor Econômico, aspirações dos desejos, garantias constitucionais, incompreensão do Estado

 

Por: Paulo Yokota Seção: Economia e Política, Editoriais e Notícias, WebTown Tags:

Um interessante artigo foi escrito por Bárbara Pombo e Viana de Oliveira no suplemento Eu & Fim de Semana do jornal Valor Econômico com o título “Promessa é dívida”, afirmando que o brasileiro está cobrando nas ruas o cumprimento das generosas garantias inscritas na Constituição de 1988, como o direito à saúde universal, a educação de qualidade para todos, bem como todas as assistências sociais. Este site vem refletindo sobre estes assuntos relacionados com as reivindicações justas manifestas nas ruas, e a possível falha no nosso sistema educacional que não permitiu sequer aos jornalistas, bem como a todos os juristas e estudiosos do mais alto nível que prestaram os seus depoimentos constantes da matéria, à adequada compreensão sequer do que é o Estado. Esta é a minha opinião que poderá ser contestada e estou disposto a revê-la se encontrar razões para tanto.

Um famoso estadista japonês afirmava que na constituição japonesa, como em muitas outras, constam princípios que manifestam desejos que nem sempre são atendidos, mas que se deve esforçar para os seus atendimentos. O professor Antonio Delfim Netto sempre ensinou que o Estado em si nada cria, somente pode transferir o que foi cobrado de alguém na forma de impostos para outros na forma de benefícios, havendo ainda um preço para o custeio desta intermediação. A afirmação que algo é direito do cidadão e dever do Estado revelaria uma inadequada compreensão das limitações dos recursos econômicos, como se fora possível o milagre da criação dos mesmos pelo Estado.

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Ulysses Guimarães apresentando o livro da Constituição de 1988

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Parte dos Complexos Problemas Econômicos Chineses

6 de julho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: análises dos próprios chineses, as autoridades locais, dificuldades fiscais e creditícios, os bancos e as operações fora dos bancos, os problemas políticos

Muitos sabiam que o exuberante crescimento da economia chinesa nos últimos anos estava aumentando exageradamente muitas das distorções existentes naquela economia, que agora passa por críticas apontadas internamente, quando se discute as reformas que se tornaram indispensáveis. Zhang Monan é fellow da China Information Center, da China Foundation for International Studies e pesquisadora da China Macroeconomic Research Platform e vem escrevendo muito sobre assuntos econômico-financeiros daquele país, atuando em Beijing. A maioria das análises que apontam muitas dificuldades é elaborada no exterior ou em Hong Kong, e o artigo dela está sendo publicado no prestigioso site do Project Syndicate que costuma selecionar os seus autores entre os mais credenciados no mundo, com o título de Finanças Arriscadas da China.

Ela apresenta alguns problemas que estão sendo apontados por outros autores, informando que os esforços das autoridades chinesas podem descarrilar, exigindo que medidas prudenciais devam ser tomadas para evitar seus agravamentos. Ela aponta como um dos maiores problemas a médio e longo prazo o problema fiscal que recebe uma garantia implícita do governo central sobre os volumosos débitos das autoridades locais. É sabido que estes vieram executando muitos projetos de infraestrutura, bem como concorrendo com a implantação das indústrias, que eram utilizados para avaliar estas autoridades locais, que poderiam ser promovidas para posições mais relevantes. Eles tomaram na esteira da crise financeira recente cerca de US$ 1,7 trilhões dos bancos, segundo a autora, que dificilmente poderão ser honrados e terão que encontrar uma solução das autoridades centrais. Estes serviam como incentivos para a competitividade dos produtos chineses no mercado internacional.

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Zhang Monan, do China Information Center

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