27 de março de 2021
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Imprensa | Tags: jornalistas com salários mais baixos, Nestes períodos difíceis, noticiários na imprensa, superficialidades nas análises
Continuamos tentando garimpar na imprensa brasileira e internacional notícias mais animadoras, mas nem sempre conseguimos bons resultados nestas tentativas. É possível que com o tempo disponível, isolado em casa, os nossos critérios acabem ficando mais exigentes. É também com as economias que os órgãos de imprensa impressos ou transmitidos eletronicamente são obrigados a fazer. Eles acabam substituindo os experientes veteranos pelos chamados “focas”, cujos salários são mais baixos, por estarem iniciando suas carreiras, ainda que eles sejam promissores para o futuro. Também as notícias em si não aparentam ser as mais positivas como parecem.
Gráficos publicados na Folha de S.Paulo, que valem a pena ser analisados na sua íntegra
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1 de março de 2021
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Imprensa | Tags: ajuda de profissionais como Claudio Abramo, Edição especial deste sábado, o Otávio Frias Filho, o papel do empresário e publisher Octávio Frias de Oliveira
Deve-se reconhecer que sempre é muito difícil enfocar a centenária história da Folha de S. Paulo, mesmo numa edição especial com muitos volumosos cadernos, selecionando o que parece mais importante. Todos reconhecem que o empresário e publisher Octávio Frias de Oliveira teve um papel destacado nesta epopeia e seu filho Otávio Frias Filho, preparado para sucedê-lo, teve uma morte prematura, ainda que tenha deixado também sua marca pessoal.
Quando vi pela primeira vez Octávio Frias de Oliveira, ele era mais conhecido como empresário, sustentando um jornal que se tornou o mais importante no Brasil. Semanalmente, ele e seus muitos familiares almoçavam no famoso restaurante Mássimo, que ficava na Alameda Santos, paralela à Avenida Paulista. Suas atividades empresariais não exigiam remuneração do jornal, pelo contrário. Frias não era um jornalista, mas teve a capacidade de introduzir inovações importantes no jornal, na medida em que isto vinha ocorrendo na imprensa mundial.
Edifício hoje ocupado pela Folha de S.Paulo, na Alameda Barão de Limeira, em Campo Elíseos, capital paulista
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17 de fevereiro de 2021
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Imprensa | Tags: acontecimentos do final do dia, edições atualizadas do passado, televisões que acompanham a imprensa escrita, Velocidade das informações
Ontem, no final do dia, por decisão do ministro Alexandre de Morais do STF – Supremo Tribunal Federal, foi preso provisoriamente o deputado federal do PSL do Rio de Janeiro. Ele vem se manifestando pelos meios eletrônicos, usando até palavras de baixo calão, em apoio ao atual governo de Jair Bolsonaro, ofendendo ministros do Supremo além de outras barbaridades. A medida precisa do suporte dos demais ministros do Supremo e da Câmara dos Deputados para ser confirmada, havendo a possibilidade de que ele seja solto até estas decisões.
Deputado federal Daniel Silveira, do PSL do Rio de Janeiro, preso no final da noite de ontem por decisão provisória do ministro, medida que precisa ser aprovada pelos demais ministros do STF e da Câmara dos Deputados
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30 de julho de 2020
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Imprensa | Tags: a Globo e a Record, artigo de Mauricio Stycer na Folha de S.Paulo, crítico de televisão, problemas da coronavírus e tempos destinados para o tema | 4 Comentários »
Um artigo publicado por Mauricio Stycer, crítico dos programas de televisão, na Folha de S.Paulo, trata da parcialidade de dois canais de televisão, a Globo e a Record, baseados na programação do último domingo à noite. O programa Fantástico, da Globo, teria dedicado 32 minutos, ou seja, 22% do programa para tratar do problema da coronavírus e suas consequências, o que tem sido apontado como parcialidade contra o governo. Na Record, no Domingo Espetacular, 12 minutos ou 5% do tempo teriam sido dedicados ao que está acontecendo na Nova Zelândia no que se trata desta pandemia, que tem proporcionado bons resultados, que poderia ser considerada uma parcialidade a favor do governo.
Mauricio Stycer, um crítico dos programas de televisão
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18 de fevereiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Imprensa, Notícias | Tags: colaboração com a Carta Capital, continuidade dos artigos tradicionais, mudança para a inclusão eventual de publicidade | 6 Comentários »
Estamos inaugurando uma nova fase neste AsiaComentada, que já tem um histórico de aproximadamente 3.000 artigos postados, tendo recebido mais de 2.300 comentários aprovados, além de milhares considerados spam. Ele nasceu com o objetivo de informar um pouco sobre a Ásia real, de cultura milenar, que conta com 60% da população mundial, infelizmente conhecida no Brasil e na América do Sul mais pelos seus aspectos folclóricos. Como também informar sobre esta parte emergente do mundo, ainda conhecida mundialmente de forma distorcida pela sua Amazônia, Carnaval e futebol, quando é muito mais rica culturalmente com o seu intenso processo de miscigenação. O site tenta contribuir para um entendimento recíproco mais profícuo entre estas duas regiões que tivemos a oportunidade de conhecer razoavelmente in loco, morando e trabalhando pelos seus rincões até mais profundos por muitas décadas.
Inicia-se esta nova fase estabelecendo um intenso intercâmbio com o site da Carta Capital, do grupo dirigido pelo Mino Carta, este extraordinário jornalista, certamente o mais inovador na história da imprensa brasileira. Eu o conheci há mais de cinquenta anos, ainda na redação da Folha de S. Paulo, acompanhei-o na sua criação de novos e importantes veículos brasileiros, bem como nos trabalhos que fez nos bastidores deste país.
Para esta nova fase, ainda está se preparando um novo desenho atualizado e aperfeiçoado para o AsiaComentada, acrescentando histórias em capítulos sobre os bastidores da política brasileira que participei intensamente, inclusive em muitos dos seus momentos mais cruciais, sobre os quais dificilmente haverá consenso. Reunidos, poderão constituir um livro, como sempre foi da tradição cultural japonesa, como expresso em Musashi, de Eiji Yoshikawa, inicialmente publicado em capítulos em um jornal, que se tornou disponível em português pela ousadia da Editora Estação Liberdade. Agora, os capítulos dos bastidores serão em versão eletrônica, seguindo a evolução tecnológica.
O que relato sobre a Ásia baseia-se na vivência que tive morando e trabalhando naquela parte do mundo, percorrendo por anos países como a China, Japão, Cingapura, Malásia, Coreia do Sul, Índia e Tailândia. Como sobre o Brasil e a América do Sul, onde trabalhei e percorri os seus confins mais remotos, como as fronteiras internacionais com o Uruguai, Argentina, Paraguai até da Amazônia. Além dos rincões de todo o interior brasileiro do Rio Grande do Sul até o Nordeste, passando pelo Sudeste, Centro Oeste até a Perimetral Norte, onde labutei por décadas. Os conhecimentos adquiridos foram no contato direto com o povo, posseiros, colonos, agricultores, extrativistas, pecuaristas como com autoridades, além de algumas leituras dos acervos mais importantes em bibliotecas renomadas.
Tendo trabalhado na Europa e na América do Norte, tinha como comparar as novas regiões percorridas com os padrões utilizados como referências em outras partes do mundo. Como ensinou Oliveira Lima, um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, que publicou a sua primeira edição do livro “No Japão – Impressões da Terra e da Gente” em 1903, para ser justo é preciso englobar as primeiras impressões que são boas com as misérias que são percebidas depois de algum tempo de vivência local para poder se expressar uma opinião justa.
Mas todas estas regiões do mundo passam por mudanças rápidas, e o que parece ser a verdade num instante já apresenta alterações dinâmicas difíceis de serem acompanhadas. Todos que temos visões diferentes destas realidades precisamos ser humildes, pois, como ensinou o autor do fabuloso Rashomon, até uma realidade objetiva pode ter leituras diferentes dos diversos personagens envolvidos, muitas vezes de acordo com suas conveniências. Só os loucos podem querer ser os donos da verdade.
No atual mundo globalizado, o que acontece em qualquer parte do universo é quase instantaneamente transmitido para todos, e a avalanche de informações acaba prejudicando a sua qualidade, muitas vezes com as emoções superando análises mais profundas que permitam chegar à suas essências. Ainda que as múltiplas visões sejam desejáveis na convivência indispensável em sociedades democráticas.
Agradeço pelos comentários a este artigo como os demais postados no site AsiaComentada.
11 de fevereiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Imprensa, Notícias | Tags: a emoção brasileira, a morte cerebral de Santiago Andrade, a procura de um cadáver, os criminosos do Black Bloc | 2 Comentários »
Se havia alguma dúvida sobre as intenções criminosas do chamado Black Bloc, que com o emprego da violência de toda ordem procurava perturbar até as manifestações públicas mais legítimas, ela acabou se expondo por completo de forma mais lamentável. Constituído por uma quadrilha de antidemocratas, mascarados para poder iludir parte da opinião pública, o Black Bloc caiu por terra diante de fatos objetivos, inclusive pelo comunicado que distribuiu. Seus membros procuravam um cadáver que poderia emocionar a opinião pública brasileira, ajudando a multiplicar manifestações emotivas de grandes massas, generalizando o caos. Mas, com os seus meios irracionais para atingir qualquer manifestante, provocando uma reação de força das autoridades, acabou por atingir um membro querido de todos da imprensa, o jornalista cinematográfico Santiago Andrade, da TV Band, cujo sacrifício deve ajudar o retorno à racionalidade.
A sociedade brasileira por todos os meios que dispõe está se manifestação pela necessidade de punição exemplar dos criminosos, não somente os malucos que decidiram executar o que provocou o incidente, mas principalmente os que estão na sua retaguarda, articulando um movimento destruidor, aproveitando as oportunidades de reivindicações que podem ser legítimas. Mentes criminosas, em número limitado, que pensam poder manipular as massas para atingir seus objetivos criminosos, nada menos que o caos. A opinião pública está expressando o total repúdio à violência.
Momento em que Santiago Andrade é atingido pela explosão do rojão
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26 de novembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Imprensa, Notícias | Tags: artigo no New York Times, imprensa japonesas sobre arrastões nas praias, megaeventos atraem as atenções do mundo
O fato concreto é que o Brasil e o Rio de Janeiro estão na pauta dos principais meios de comunicação social do mundo, diante da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, sendo objeto de reportagens dos mais variados tipos. The New York Times publica um longo artigo de Michael Kimmelman que visitou o Rio de Janeiro e subiu até nas favelas para conversar com seus moradores. Também a imprensa japonesa registrou os lamentáveis arrastões que ocorreram nas praias do Rio de Janeiro que assustam a todos, ainda que medidas adicionais estejam sendo tomadas pela polícia. Algumas reportagens são mais equilibradas, ressaltando os esforços que estão sendo efetuados, mas os fatos negativos acabam chamando mais espaços nas manchetes.
O artigo do The New York Times procurou registrar as obras que estão sendo feitas, como as que visam a melhoria da zona portuária, procurando modernizar com instalações adequadas para os turistas. Até nas favelas as melhorias que estão ocorrendo mereceram destaque, pois suas vistas são estupendas e os seus moradores procuram mostrar que, mesmo com os seus muitos problemas, também contam com populações que se esforçam para viver e melhorar o padrão do que possuem. Elas estão sendo objeto de visitas de turistas, inclusive estrangeiros, que querem conhecer algo de diferente do que encontram em seus países, que não se restringe somente às desgraças. Como os brasileiros continuam mantendo o seu otimismo e a alegria, como as expressas nos carnavais, acabam interessando aos estrangeiros.
Reinventing Rio de Janeiro: With the World Cup and the Olympics bearing down on Rio within the next three years, officials here are struggling to reinvent this onetime third-world city with a first-world economy. Foto: Mauricio Lima for The New York Times
Obras em construção no Rio de Janeiro
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4 de setembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Imprensa, Notícias, webtown | Tags: processo de escolha de 70 a 80 artigos semanais, uma pauta dinâmica
Uma das mais respeitáveis revistas semanais no mundo, o The Economist, que completou 170 anos no último dia 2 de setembro, publica no seu site uma explicação didática do processo de elaboração de suas edições. Acaba sendo uma lição útil até para aqueles que não são jornalistas, mas procuram acompanhar o que acontece no mundo, de forma muito dinâmica, cobrindo uma vasta área de interesse, evidentemente com uma seleção que está influenciada pela forma com que seus responsáveis pensam. Explica-se que o processo é duplo, vindo de cima para baixo, como de baixo para cima, começando na sexta-feira pela manhã de Londres, quando os seus leitores assíduos estão tomando conhecimento do número anterior, hoje pelo uso dos meios eletrônicos que já fica disponível na noite de quinta-feira no Brasil.
Para os que não conhecem devidamente a revista The Economist, é preciso informar que existem duas edições impressas, uma destinada ao seu público na Grã-Bretanha, e o que vai para os Estados Unidos e o resto do mundo, havendo indicação no índice de cada edição eletrônica, os que vão à edição impressa para os ingleses, mas que são também acessíveis para os assinantes. Existem dois grupos de editores que são encarregados do que chamam de front half (que cobrem a Grã-Bretanha, os Estados Unidos e os departamentos estrangeiros), e o chamado back half (Negócios, Finanças e seções científicas). As linhas gerais são apresentadas numa reunião no escritório do editor chefe com as matérias candidatas provisórias, inclusive a matéria de capa, onde toda a equipe editorial pode comparecer.
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13 de fevereiro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Imprensa, Notícias, webtown | Tags: desenvolvimentos tecnológicos da NHK, experiências no Carnaval do Rio, outros avanços do passado, pesquisas sobre tecnologia 8K
A NKH, rede oficial de telecomunicação do Japão que atua em todas as frentes possíveis, tem uma forte unidade de pesquisas que se encontra na vanguarda das tecnologias como as utilizadas na televisão digital de alta definição. Ela veio com uma grande equipe para fazer experiências com a TV Globo durante o Carnaval do Rio de Janeiro deste ano, visando o desenvolvimento da tecnologia conhecida como 8K que vai ser utilizada no futuro. Para se ter uma ideia do horizonte em que estão trabalhando, a atual tecnologia digital de alta definição foi utilizada na última Copa do Mundo, para transmitir os jogos para o Japão, bem como alguns países que já implantaram completamente esta tecnologia. Programa um novo passo importante para a 4K que deverá ser implantada em julho de 2014 naquele país.
A tecnologia que está sendo desenvolvida e utilizada ainda experimentalmente no Carnaval do Rio de Janeiro é uma nova geração chamada de 8K, que vai utilizar telas gigantes, contando com múltiplos de pontos para as imagens, bem como captação dos sons de todo o meio ambiente. Os técnicos japoneses informam que os telespectadores terão a mesma sensação de estar presente no local onde está se realizando o espetáculo, com a percepção até da profundidade, mesmo não se tratando de um sistema tridimensional.
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17 de janeiro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Imprensa, webtown | Tags: impressão de desequilíbrio pelas notícias negativas, noticiário sobre fatos positivos, poucas formulações de sugestões, vício de acompanhar muitas fontes | 2 Comentários »
Parece mais que normal que os meios de comunicação social em todo o mundo procurem ser críticos, atendendo as demandas dos seus utilizadores, pois a maioria é privada necessitando ser sustentada pelos anúncios e suas vendas, que dependem de suas audiências. Procuram apresentar as manchetes mais atrativas sobre assuntos que atraem a população, que costumam ser as mais dramáticas. Alguns órgãos procuram desempenhar o papel de antecipador do que supõem que vá acontecer no futuro, além de exercer a imprensa investigativa, mesmo que sem a profundidade desejável. Criticar o que está errado parece fazer parte do seu papel legítimo, pois muitos desejam ocultar as suas mazelas, mas poderiam apresentar também sugestões para as suas soluções.
Mesmo compreendendo todas estas necessidades e limitações, parece que ocorrem recentemente exageros nos destaques de notícias chocantes. Ao mesmo tempo em que pouca atenção é dada aos fatos mais construtivos que podem emocionar menos, mas têm efeitos ao longo do tempo. Como temos insistido neste site, opinião que parece ser compartilhado por personalidades de grande destaque como o Papa Bento XVI.
Espremendo alguns jornais, revistas e programas de rádios e televisões, fica-se com as impressões inadequadas de que jorra sangue e fel, como em alguns filmes recentes de ficção. Mesmo não sendo saudosista para esperar versões românticas, um pouco de realismo não parece inadequado, mesmo que se entenda que se vendem sonhos. Não parece possível que a tendência atual esteja contribuindo na diminuição da violência no mundo, que está sendo mais noticiada.
As crianças estão sendo acostumadas aos jogos eletrônicos violentos, e parecem absorver que isto faz parte do normal de hoje, que exige impactos instantâneos. Não somos a favor da censura e a liberdade da imprensa deve ser ampla, mas parece que uma autorregulamentação seria desejável para evitar o exagero, mesmo que a violência tenha sempre existido e continue sendo uma triste realidade humana.
A mim parece que existe uma longa pauta, interminável de fatos positivos a serem noticiados, inclusive no Brasil. Aumentam os estudantes, verdadeiros heróis, com grandes sacrifícios pessoais, estão frequentando cursos de diversas naturezas, inclusive noturnos, reconhecendo que a educação é um meio de ascensão social. As escolas se multiplicam, de todos os tipos, ainda que a qualidade de muitos não sejam as melhores. Muitos cursos são oferecidos pelas mais variadas instituições, públicas e privadas, inclusive nas periferias das grandes cidades.
Apesar da crise por que passa a imprensa, o número de novas revistas lançadas, inclusive eletrônicas, impressionam em todo o mundo. Mais livros estão sendo editados, certamente por que existe demanda. Mais variados espetáculos teatrais estão sendo oferecidos, mesmo com um quase monopólio das grandes redes de televisão.
A solidariedade humana se multiplica, notadamente entre os membros de pequenas comunidades, dos que se conhecem pessoalmente. Mesmo sem a grande filantropia, existem muitos voluntários que doam seus esforços para o bem comum.
A saúde está preocupando a todos, a idade média da população está se elevando em todo o mundo. Os diagnósticos são mais rápidos, existindo técnicas para o tratamento de doenças, que ainda não chegam a todos, constituindo-se em desafios. A fome passou a ser fenômeno localizado, a agropecuária mundial passa por uma das fases mais brilhantes, o consumo de produtos orgânicos se espalha por todo o mundo. Não se pode atribuir ao acaso o aumento da expectativa de vida, mesmo com as necessidades de generalização mais rápida da saúde publica e do saneamento.
Basta ir aos mercados para notar que a variedade dos alimentos está aumentando, sendo oferecidos ao longo do ano. As flores vão além dos lírios dos campos, novas variedades estão sendo oferecidas, ajudando a minorar as agruras da vida. Muitas novas regiões passaram a produzir bebidas das melhores qualidades, mesmo naturais e sem álcool.
As roupas se tornaram mais práticas e simples, como os produtos eletrônicos que se tornaram quase descartáveis. A qualidade das habitações está melhorando, não somente para as populações de alto nível de renda, ainda que haja muitos desafios a serem suplantados nas ocupações dos terrenos para as classes populares.
A comunicação social passa por uma verdadeira revolução com a internet. Os celulares chegaram aos confins do mundo, dos mais variados tipos. O mundo se globalizou, e o que acontece no outro lado do globo é transmitido instantaneamente para todos, popularizou-se as informações para os que as desejam.
As imigrações estão sendo facilitadas, inclusive de profissionais qualificados. Os que tocam e cantam músicas aumentaram, o belo está sendo mais facilmente apreciado por todos. Existem poluições em exagero, mas medidas estão sendo tomadas para a sua redução. Energias estão sendo economizadas, as pesquisas se intensificam, novos produtos estão sendo colocados no mercado.
Os correios melhoraram, produtos são entregues mais rapidamente, as vendas pela internet se generalizam. Os esportes estão sendo praticadas, as disputas se globalizando. Academias de ginástica se multiplicam por toda a parte.
As eleições se multiplicam, as pressões sobre a transparência aumentam, as corrupções estão sendo combatidas. A duras penas, com muita luta, o mundo continua melhorando, ainda que não seja para todos. Mas as esperanças por dias melhores aumentam. Podemos aproveitar melhor as boas notícias, que nos deixam mais otimistas, que ajudam a melhorar o nosso desempenho.