2 de novembro de 2020
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias | Tags: artigo publicado na Bloomberg, europeus e chineses principalmente, uma disputa sobre negócios de US$ 700 bilhões
Um artigo publicado por Will Mathis, com a ajuda de David R. Baker e Bruce Einhorn, foi publicado no site da Bloomberg referindo-se à disputa do mercado de hidrogênio nas próximas décadas. Os principais concorrentes são os europeus e chineses principalmente, envolvendo interesses de US$ 700 bilhões. Ainda que tudo já tenha começado em 2014, com Niels-Arne Baden, com a construção da fábrica que ficou pequena para a Green Hydrogen Systems, uma empresa dinamarquesa, agora virou uma realidade, com grandes empresas de energia envolvidas na disputa.
Niels-Arne Baden, que começou em 2014 com a produção de hidrogênio. Foto constante do artigo publicado no site da Bloomberg, que vale a pena ser lido na sua íntegra
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1 de novembro de 2020
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Saúde | Tags: Covid-19 nos Estados Unidos, efeito eleitoral modesto, estatísticas de mortes e contaminação continuam aumentando, preocupações dos especialistas
O presidente Donald Trump na atual campanha eleitoral queixa-se que os adversários democratas só falam dos aumentos estatísticos dos casos de afetados e mortos com a atual pandemia da covid-19 nos Estados Unidos. Ele esperava que os dados já estivessem passado dos seus picos, entrando em declínio. Mas não se sabe até quando continuarão crescendo, pois em outros países, como os europeus, voltam a crescer com maior velocidade, no que estão chamando de segundo round.
O norte-americano mais conhecido nestas questões é Anthony S. Fauci, especialista em doenças infecciosas e ex-diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, que falava diariamente com o presidente Donald Trump. Os Estados Unidos já atingiram mais de mil mortes diárias, acumulando 230 mil até agora, ao mesmo tempo em que os infectados chegam a 100 mil diários. Donald Trump alega, sem provas, que os médicos inflam os dados, para conseguir remunerações adicionais com seus trabalhos.
Anthony S. Fauci ,com Donald Trump, falando para a imprensa
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1 de novembro de 2020
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Política | Tags: artigo no Eu & Fim de Semana do Valor Econômico, entrevista com a cientista política Wendy Brrown, obstáculos do complexo e arcaico sistema eleitoral dos Estados Unidos
Se existe um problema difícil de chegar a um consenso é quem vencerá no final o próximo pleito presidencial nos Estados Unidos, mesmo com análises acuradas. Postamos um resumo de uma análise feita pela revista The Economist. Outra entrevista de Ricardo Lessa, publicada no suplemento Eu & Fim de Semana do Valor Econômico, foi feita com a cientista política Wendy Brown, da Universidade da Califórnia, em Berkeley, que publicou o livro “Nas Ruínas do Neoliberalismo: A Ascensão da Política Antidemocrática no Ocidente”. Ela considera o sistema eleitoral norte-americano antiquado, regionalizado, cambaleante e as eleições não são transparentes e justas.
Professora Wendy Brown, da Universidade da Califórnia, Berkeley, em foto no artigo no site do Eu & Fim de Semana, do Valor Econômico, que vale a pena ser lido na sua íntegra
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1 de novembro de 2020
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Política | Tags: a edição deste fim de semana, a favor da vitória de Joe Biden, avaliação do governo Donald Trump, opções dos órgãos de imprensa
Ainda que nos Estados Unidos e em muitos outros países os órgãos da imprensa tomem partidos nos pleitos eleitorais, o último número do The Economist surpreende com a clareza da posição com que se coloca contra o governo de Donald Trump, apontando suas principais falhas, e a favor do candidato democrata Joe Biden. Na avaliação do possível resultado, o atual presidente é apontado como tendo as mínimas chances de vitória e o candidato democrata praticamente eleito, mesmo admitindo que o assunto possa ser decidido finalmente na Suprema Corte daquele país.
Ilustração usada pela revista The Economist no seu último número, que vale a pena ser lido na sua íntegra
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31 de outubro de 2020
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias | Tags: artigo interessante de Fernando Scheller do Estadão, as limitações familiares, comparação com as grandes redes que optaram pela escala obtendo resultados favoráveis, mas procuram ficar satisfeitos, o caso da Fast Shop que optou por clientes de luxo, opção pelos clientes que não necessitam de financiamentos, pioneiros no e-commerce, qualidade dos serviços
Nem sempre se faz o que se deseja, mas o que é possível, principalmente no varejo muito concorrido, com grandes redes aproveitando ao máximo as qualidades da própria empresa. O grupo Fast Shop, de tradição familiar, procura se concentrar nos clientes de luxo da classe A e B que não necessitam de financiamentos, mas desejam ficar satisfeitos com suas compras. Agora procuram marcar as diferenças, transformando suas lojas dentro do conceito idealizado pelo arquiteto japonês Kengo Kuma, que ficou conhecido pelo que fez no Japan House, localizado na Avenida Paulista, em São Paulo.
Novo conceito das lojas da Fast Shop, do arquiteto Kengo Kuma, que enfatiza o conceito de luxo. Foto constante no artigo publicado no site do Estadão, que vale a pena ser lido na sua íntegra
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31 de outubro de 2020
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias | Tags: artigo no Asahi Shimbun, bioplástico resistente ao calor, pode ser usado como peças de automóveis
Todos sabem que os pesquisadores japoneses estão trabalhando na produção de bioplásticos que evitem contaminações ambientais, sendo absorvíveis nos lixos. Um artigo de Yu Fujinami, publicado no jornal japonês Asahi Shimbun, informa que o professor Tatsuo Kaneko, do Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia do Japão, forneceu notícias a respeito.
Um filme feito de um bioplástico resistente ao calor recentemente desenvolvido (fornecido por Tatsuo Kaneko, professor do Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia do Japão)
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28 de outubro de 2020
Por: Paulo Yokota | Seção: Agricultura, Editoriais e Notícias | Tags: aumento da produção para sustentar os atingidos pela Covid-19, intercâmbio com o exterior, possibilidades recentes, potencialidades para o futuro
Quando se observa o que está ocorrendo no Brasil, pode-se supor que os brasileiros e suas principais autoridades não conhecem o suficiente este país. Pero Vaz de Caminha, que acompanhava Pedro Álvares Cabral, registrou que nas novas terras “descobertas” em se plantando tudo dá… O cacau e a borracha, entre outros produtos, eram originários do Brasil, mas acabaram sendo produzidos em outros países, de onde importamos para atender as nossas atuais necessidades. Da America do Sul, a batata foi levada para a Europa para evitar que milhões lá falecessem pela fome. Algo semelhante aconteceu com o milho, que era conhecido no México por milênios. O café, do qual Brasil se tornou o maior produtor do mundo, veio do Mediterrâneo. Estes intercâmbios no setor rural sempre foram importantes.
Mais recentemente, Brasil se tornou um dos maiores produtores de soja e caminha agora para a produção do trigo tropical. Mas o país também teve seus fracassos, pois o dendê, mais conhecido como “palm oil”, o óleo mais consumido no mundo, tem neste país uma produção insignificante. O açaí brasileiro se tornou conhecido no mundo recentemente, o melão está sendo exportado e o vinho brasileiro produzido da uva irrigada está sendo reconhecido pela sua qualidade, como alguns queijos. Diversos tipos de carne, bovinas, suínas e de frango, estão sendo colocados em mercados externos.
Na economia brasileira, o setor agropecuário é dos mais avançados quando comparados com outros países, mas existem muitos produtosque ainda não estão devidamente explorados, ajudando na criação de empregos para as atividades complementares e com o uso das tecnologias mais atualizadas, comparáveis com as usadas no setor de cereais. Muitos produtos podem proporcionar empregos adicionais interessantes e proporcionar retornos compensadores para os empresários que atuam no setor, sem subsídios, mas somente tendo o reconhecimento de sua prioridade pelo governo.
Emprego de tecnologias avançadas na produção de cereais no Brasil
Recentemente, algumas frutas provenientes do exterior, do outro lado do mundo, estão sendo produzidas no Brasil, como a lichia e o kiwi, com qualidade razoável que ainda pode ser melhorada. Elas já são conhecidas no mercado mundial. Muitas outras originárias das diversas regiões do Brasil apresentam perspectivas promissoras, por serem de áreas tropicais, como o abacaxi, maracujá, goiaba e o caju, entre muitas outras. As menos conhecidas, até dos brasileiros, são o bacuri, cupuaçu, mangaba, pitanga, cajá e outros que podem ser exportadas como sucos ou sorvetes, proporcionando rendas compensadoras e empregos para os recursos humanos que estão sendo necessários. As compensações para os atingidos pela crise da Covid-19 não são sustentáveis por muito tempo, mas estas atividades podem ser ampliadas com os correr dos anos.
O país dispõe de entidades de pesquisas para os seus aperfeiçoamentos técnicos, como a Embrapa, além de treinamento de recursos humanos, como as instituições relacionadas com o chamado sistema S, do tipo SENAI e SESC. Parece que estas cogitações se adaptam às necessidades brasileiras.
28 de outubro de 2020
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais e Notícias | Tags: artigo interessante publicado no Japan Today, diferenças com outros países, para evitar gafes
Um artigo interessante de Luke Mahoney foi publicado no Japan Today, ele que começou a viver como expatriado no Japão, onde alguns costumes são bem diferentes dos usados em outros países, notadamente do Ocidente. Alguns já são conhecidos no exterior, mas existem muitos detalhes que podem reduzir as gafes na vida cotidiana entre os japoneses. Acrescento algumas experiências pessoais. Normalmente, as residências japonesas são de pequena dimensão comparada com as de outros países, o que exige alguns cuidados como deixar os calçados em lugares adequados, pois muitas contam com os chamados “tatamis” sobre os quais se deve caminhar sem os sujar. Todos os espaços são bem aproveitados, prevendo-se onde devem ficar muitos objetos, como em armários que existem atrás das poucas portas, usualmente que deslizam lateralmente.
O autor do artigo refere-se a sua participação numa cerimônia do chá e, como era o único estrangeiro, ele ocupou o lugar de honra, e tudo transcorria segundo seus desejos. O normal é que o chá seja servido parcimoniosamente dentro de um rito, mas por cortesia foi lhe perguntado se desejava repetir, com o que ele concordou por mais duas vezes. Terminada a operação, ele foi advertido por um amigo que isto costumava custar um alto valor e não era usual.
Cerimônia do chá no Japão que obedece a um rigoroso rito
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28 de outubro de 2020
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias | Tags: artigo do GaijinPot no Japan Today, lugar para meditar, província de Wakayama, xintoísmo e budismo | 2 Comentários »
Um artigo de Randiah Camille Green, do GaijinPot, foi publicado no Japan Today, e pode aparentar estranho para os brasileiros que pretendem ser monoteístas, e lá convivem os xintoístas com os budistas da linha Shingon, que o monge Kobo Daishi levou da China no ano 816.
Budismo da linha Shingon, da China, que convive com templos shintoistas em Koyasan, província de Wakayama, no Japão
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28 de outubro de 2020
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias | Tags: apesar da Amy Coney Barrett ser competente, depende ainda dos resultados das eleições, não mudará tanto a Suprema Corte dos EUA sozinha, uma maioria expressiva de conservadores
Um artigo publicado pelo The Economist relaciona uma longa lista de casos que será examinada nos próximos meses, onde a expressiva maioria de conservadores pode mudar a orientação que vinha sendo adotada pela Suprema Corte dos Estados Unidos recentemente. Estas guinadas não são bruscas, mas podem ocorrer ao longo do tempo. Os democratas tentarão aumentar o número de membros daquela corte, para que haja maior equilíbrio, mas isto exige uma mudança constitucional que não é fácil de ser obtida.
Amy Coney Barrett foi aprovada no Senado norte-americano por 52 a 48 para compor a Suprema Corte dos Estados Unidos
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