Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Raízes da Crise Econômica Brasileira

31 de agosto de 2020
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias | Tags: a estabilização monetária não foi completa provocando a valorização do câmbio, artigo de uma equipe da FEA-USP no Project Syndicate, o que interrompeu o desenvolvimento que vinha ocorrendo, o que poderia ser acrescido

É pouco usual que autores brasileiros consigam publicar seus estudos no prestigioso Project Syndicate. A equipe constituída de Carlos Antonio Luque, Simão Silber, Francisco Vidal Luna e Roberto Zagha, todos da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo – FEA/USP, num artigo procuram explicar algumas causas da crise econômica brasileira que se agrava agora com a pandemia Covid 19, mas que vem de longa data. Entre 1950 a 1980, o Brasil vinha crescendo a uma média anual de 7%, sendo considerada uma das mais promissoras economias no mundo.

Conseguiu criar a Embraer, uma das empresas competitivas no mundo na faixa dos seus produtos. Com a Embrapa, conseguiu uma melhoria significativa na eficiência de sua agropecuária. A Petrobras conseguia explorar o petróleo e o gás em águas profundas e poderia se acrescentar que o Incor – Instituto do Coração figurava entre as inovadoras na medicina no mundo. Os investimentos na infraestutura de transportes e na Itaipu para geração de energia elétrica impressionaram o mundo. Mas o Brasil não se preparou para a crise petrolífera mundial e para combater a inflação com o Plano Real acabou-se mantendo o câmbio valorizado, não conseguindo mais continuar com o desempenho econômico do passado.

Tudo indica que o artigo publicado no Project Syndicate contava com limitação do seu tamanho, não permitindo analisar mais detalhes que aparentam serem importantes para a adequada compreensão da situação presente do Brasil. Não parece conveniente atribuir-se as dificuldades atuais somente aos governos de Lula e Dilma Rousseff, pois a inadequada valorização cambial ocorreu a partir do governo de Fernando Henrique Cardoso, diante do “sucesso” do Plano Real, que certamente era incompleto, havendo que tirar partido das relações com o exterior. Também os juros foram mantidos elevados, entre os mais altos do mundo, que facilitava a continuidade dos investimentos que eram indispensáveis, inclusive com a ajuda externa.

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Para a economia brasileira, os seus relacionamentos internacionais são relevantes

Também parece importante que se aponte que o déficit fiscal veio crescendo no Brasil, com o aumento consequente da dívida pública. Depois de terminado o regime autoritário, o sistema democrático veio elevando os gastos do custeio da máquina pública, sem um correspondente aumento da tributação que continuou a ser regressiva, pesando mais fortemente sobre os assalariados do setor privado, beneficiando os servidores públicos, com destaques para os magistrados, militares e penduricalhos dos membros do legislativo.

Ocorreram também muitas criações de municípios com suas custosas máquinas administrativas, quando agora não conseguem se sustentar com suas tributações, dependendo somente de suas cotas nas tributações estaduais e federal.

Existem, portanto, muitas “reformas” indispensáveis e o governo não conta com forças políticas para aprová-las no Congresso Nacional, não dispondo de uma estratégia de desenvolvimento, concentrando-se no objetivo político de sua reeleição, num pleito que está muito distante.


Renúncia do Primeiro-Ministro Shinzo Abe do Japão

30 de agosto de 2020
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Política | Tags: a sucessão, frequentes exames médicos recentes, renúncia do primeiro-ministro Shinzo Abe, um dos mais longos no comando do Japão, uma administração mediana

Ainda que a administração do primeiro-ministro Shinzo Abe chegue ao seu final por motivo de doença, e tenha sido longa e regular, há que se considerar que isto reflete o Japão de hoje, sem uma figura carismática no seu comando. Tanto que não figura uma personalidade que possa ser considerada a favorita para ocupar o cargo que ficará vago, acrescentando a incerteza que predomina hoje no mundo.

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O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, anuncia a sua renúncia por motivo de saúde

Ainda que Shinzo Abe tenha ocupado o cargo de primeiro-ministro do Japão por um período mais longo do que outros que ocuparam o comando daquele país, sua administração é considerada de altos e baixos, não havendo ninguém que tenha sido preparado para ocupar o seu cargo. Já surgem alguns nomes, mas também medianos, sem um carisma que mude a posição do Japão no mundo atual, quando muitas mudanças estão sendo previstas. Talvez isto seja a característica daquele país que em tudo tende a ser burocrático, com muito do poder estando nas mãos de funcionários de carreira.

Os que estavam se preparando para saltos mais ousados ainda não contam com o poder suficiente nos partidos políticos, que estão em fusões ou consolidações, com forças somente em algumas regiões do país. O atual partido no poder deve continuar na sua liderança. Muitos consideram que os japoneses ainda continuam com resquícios da Segunda Guerra Mundial, com forte dependência dos norte-americanos para sua defesa externa. Também não conseguem se livrar dos resquícios da guerra com os chineses e coreanos, e outros vizinhos, o que só podem fazer com vagar, aumentando aos poucos seu poder militar por pressão dos Estados Unidos, que já não têm como sustentá-los na Ásia e no Pacífico.

Do ponto de vista econômico, conseguiram chegar aos primeiros lugares, mas não o suficiente para ser o primeiro ou segundo, ainda ocupados pelos Estados Unidos e pela China. Tudo isto tende a aumentar as dúvidas no mundo, indicando que o mais provável é que nas próximas décadas os japoneses não correrão riscos para tomar atitudes mais ousadas.


R$ 325 Bilhões do Banco Central Para o Tesouro

30 de agosto de 2020
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia e Política | Tags: decisão do Conselho Monetário Nacional, porque não foram utilizadas antes, riscos das aplicações das reservas internacionais, variações do câmbio

Noticia-se em toda a imprensa brasileira que R$ 325 bilhões que estavam no Banco Central do Brasil – BCB sejam transferidos de volta para o Tesouro que é o proprietário da reserva internacional. Para quem não tem familiaridade com o assunto, isto parece algo estranho e que deve envolver riscos na administração das reservas internacionais brasileiras, por decisão do Conselho Monetário Nacional – CMN, o que não é muito usual. Inicialmente, há que constatar que o CMN hoje é composto somente por três pessoas que ocupam importantes cargos na parte econômica do governo federal, presidido pelo ministro da Economia e por dois outros a ele subordinados, o secretário do Planejamento e o presidente do Banco Central do Brasil, o que não é característica de um conselho que deveria refletir opiniões diversas. Desconfia-se que nem reuniões existam neste conselho, mas somente atas elaboradas para terem valor legal. Entre outras funções, O BCB tem não só a

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Sede do Banco Central do Brasil, em Brasília

administração das reservas internacionais, como evitar bruscas e elevadas flutuações cambiais, expressas basicamente em dólar norte-americano que no momento está num processo de desvalorização. Se há algo difícil de ser projetado é o que acontece no câmbio ao longo do tempo, mesmo para as autoridades monetárias, podendo ocorrer também a valorização do dólar, sendo conveniente manter uma margem de recursos para esta finalidade, pois o BCB não visa “lucros”, como já apareceu na imprensa brasileira. Esta falta de transparência parece uma regra do atual governo.

Muitos consideram que o nível da reserva internacional do Brasil seja elevado, como os recursos para fazer frente a eventuais flutuações. Mas a economia brasileira e a do mundo sofreu uma redução da globalização, uma queda no seu crescimento médio e o comércio internacional continua apresentando diminuição, ao mesmo tempo em que especulações de toda ordem se multiplicam. Muitas eleições importantes devem ocorrer no futuro próximo, não se sabendo claramente quais as políticas que serão adotadas nos próximos governos. O mínimo que se pode dizer é que os riscos aumentaram na área econômica.

Todos constatam que o atual governo brasileiro concentra as decisões no presidente da República e mesmo ministros tomam cautelas para não contrariá-lo. Parece que objetivos eleitorais ganham prioridade, prejudicando decisões econômicas racionais, o que não ocorre somente no Brasil.

Mesmo que se estabeleçam regras para a utilização destes recursos para evitar-se um déficit do Tesouro, não se pode dizer esta decisão seja das mais sensatas, constatando-se as fortes mudanças que estão ocorrendo na economia mundial.


Pesquisas Sobre Coronavírus, Segundo Esper Kallas

30 de agosto de 2020
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Saúde | Tags: adaptações de outros conhecimentos, artigo de Esper Kallas na Folha de S.Paulo, avanços nos conhecimentos ainda que não se chegue a uma solução definitiva, outros conhecimentos paralelos

O médico infectologista Esper Kallas, titular da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, publica seu artigo sobre o coronavírus na Folha de S.Paulo, onde é colunista. Apesar de não se chegar ainda a uma solução definitiva, ele registra que em pouco mais de seis meses acumulou-se um montante de descobertas científicas e o rápido desenvolvimento de produtos médicos impressiona, em decorrência da pandemia do coronavírus. São milhares de projetos de pesquisas em vários países do mundo, inclusive no Brasil.

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Médico infectologista, titular da Faculdade de Medicina da USP, colunista da Folha de S.Paulo. Foto em seu artigo no site da Folha de S.Paulo, que vale a pena ser lido na sua íntegra

Estas recentes descobertas vão de medicamentos a vacinas, incluindo métodos inovadores de proteção, que estão sendo intensamente estudados, mais que outras pragas no passado. Segundo o autor, sabe-se como o vírus é transmitido, como ele agride outros diversos sistemas, como se faz o seu diagnóstico de infecção, os tratamentos dos casos graves em UTI, o uso de anticoagulantes e corticoides e com 173 vacinas em estudo, inclusive o que não funciona em casos de Covid 19.

A maioria destes estudos está baseada em inúmeras pesquisas que já estavam em andamento para tratar de outras viroses, como as causam a febre amarela, ebola e zika. Vacinas contra o HIV, malária e tuberculose foram aproveitadas.

Os novos conhecimentos de medicina que estão sendo acumulados serão usados no futuro para novas pragas. Existe um intercâmbio de instituições públicas e privadas. O que vem sendo feito no exterior está sendo utilizado internamente, apesar das limitações brasileiras, mesmo recebendo parte dos investimentos. Os brasileiros contam com experiências passadas e um grande contingente de especialistas credenciados de forma internacional. Já citamos num outro artigo o Instituto Butantan e a Fiocruz, que além de produzirem vacinas em escala, ajudaram a formar os estratégicos recursos humanos em diversas instituições.

Segundo o autor, os países que criarem um ambiente favorável para estes trabalhos, que resultam em desenvolvimento e inovação científica, com estratégias de prevenção e tratamento de doenças infecciosas, sairão na frente para proteger as suas populações. Não haveria tempo a perder.


E Depois dos Testes Para o Covid 19 …

29 de agosto de 2020
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Saúde | Tags: aumento dos testes para constatar contaminações do Covid 19, e depois dos resultados?, recomendações para reduzir as ansiedades, tratamentos posteriores

Seguindo as recomendações saudáveis no mundo e no Brasil, estão aumentando as medidas para ampliar o uso dos testes para o Covid 19, como uma medida preventiva de muitos tipos. As pessoas mais vulneráveis, como os idosos, diabéticos, com pesos superiores aos recomendados, com problemas respiratórios, os profissionais de medicina e outros, estão efetuando estes importantes testes. O que parece pouco divulgado é o que se faz depois dos resultados. Os que derem negativos não devem abusar dos riscos a que todos estão sujeitos. Os que derem resultados positivos precisam de orientações adicionais. Os que possuem condições podem ser internados em hospitais privados, cujos custos são elevados e seria útil saber quanto costuma ser os seus preços, diferentes por estabelecimento. Os hospitais públicos não podem atender a todos, salvos as altas autoridades e muitos devem permanecer isolados em suas residências, mas necessitam ser auxiliados por profissionais habilitados para estas situações, que nem sempre são conhecidos e também são custosos.

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Os testes mais completos parecem ser os de sorologia 1g M e 1g G para SARS COV2 (Covid 19), com sangue retirado dos pacientes

Quando seria indispensável contar-se com hospitais que possuem os meios para atender os pacientes considerados mais graves, dispondo de equipamentos adequados para auxiliar na respiração, principalmente. O que seria indispensável nos isolamentos em suas residências, e que ajudas profissionais mínimas seriam necessárias, e seus custos médios aproximados, pois os tempos indispensáveis variam por pacientes. O que fazer com outros moradores destas residências, bem como os cuidados necessários para as desinfecções das suas dependências. São dados práticos que poderiam ser divulgados pelas autoridades e pela imprensa, pois não temos conhecimento destes aspectos, como muitos outros da população brasileira.

Tudo indica que novos testes são indispensáveis para se constatar que o paciente piorou ou se curou. Como eles seriam feitos, sem que isto contamine outros, principalmente quando o paciente é assintomático? Deslocar-se para algum laboratório deve aumentar os riscos para todos, e fazê-los nas residências devem implicar em custos adicionais, que seria útil saber em torno de quanto.

Estas e outras questões que pessoas mais experientes no assunto poderiam ajudar a divulgar, principalmente para aliviar as preocupações dos pacientes e seus familiares, que poucas vezes enfrentaram situações semelhantes. E que já estão tensos com os problemas a que estão submetidos, exigindo em muitos casos a assistências de psicólogos.

Além das medidas que atingem a população como um todo, cada indivíduo merece uma atenção para o seu caso concreto, que pode ser simples, mas acaba se agigantando na situação atual, onde as autoridades, infelizmente, não estão dando o devido cuidado para seus diversos problemas.


Difíceis Questões Eleitorais

28 de agosto de 2020
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Eleições | Tags: as eleições nos Estados Unidos, assuntos sensíveis para os eleitores, força de quem está no governo, influências raciais, meios de comunicação social eficientes com as novas redes, o caso brasileiro | 3 Comentários »

Apesar da maciça declaração formal a favor da democracia, as atuais polarizações que ocorrem em muitos países do mundo indicam que existem, infelizmente, outros meios que acabam distorcendo a preferência da maioria dos eleitores nas eleições. No caso dos Estados Unidos, ainda que estejam avançando, nos casos de diminuição das influências raciais, de sexos, das disparidades de poder econômico e outros fatores paralelos, principalmente nos momentos de crise, existem preferências que não são expressas publicamente antes das eleições. Isso além do sistema federativo, onde os grandes eleitores expressam as preferências dos estados, acima do número de eleitores populares, cujos votos não são obrigatórios. Algo semelhante acaba ocorrendo em outros países como o Brasil, onde as técnicas para identificação dos aspectos sensíveis para os eleitores e as escolhas dos meios como as redes sociais acabam tendo mais influência na opinião dos eleitores do que a imprensa tradicional. Existem ainda notícias não confirmadas de influências de outros países até nos Estados Unidos.

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Donald Trump aceita ser candidato dos republicanos nas eleições presidenciais deste ano nos Estados Unidos. Foto do Deutche Welle, cujo artigo no seu site vale a pena ser lido na sua íntegra

Tudo indica que as pesquisas de opinião acabam tendo uma importância relativa e, mesmo depois das eleições, o sistema demorado das apurações em alguns estados permitem suspeitas de algumas irregularidades. Como naquele país é possível votar pelo correio, há uma discussão inclusive dos recursos que são dotados para o acúmulo dos seus trabalhos no período das eleições, colocando em dúvida a sua eficiência. Se isto acontece nos Estados Unidos, surgem muitas dúvidas em outros países menos estruturados para estes pleitos.

As próximas eleições em qualquer país também estão influenciadas pela pandemia do coronavírus e suas consequências econômicas e sociais, que mergulhou o mundo numa das maiores recessões que ninguém sabe quando acabará sendo superada. O problema da saúde pública ganhou uma importância que não se conhecia no passado de algumas décadas.

A substancial redução da globalização com o aumento dos sentimentos nacionalistas terão consequências eleitorais e quando se fala de problemas raciais, não se refere somente com relação aos negros, mas a todos os estrangeiros, tanto a favor como contra, mesmo que haja manifestações públicas a respeito.

Os que declaram conhecer o assunto em profundidade podem ser apanhados com resultados eleitorais surpreendentes, o que poderia ser interpretado como avanços, ou como conservadores. Até a confirmação dos resultados persistirão dúvidas e suas repercussões em outros países.


Deixando a Máscara Mais Confortável

28 de agosto de 2020
Por: Paulo Yokota | Seção: Saúde | Tags: adaptações convenientes para os que têm secreções na narina, para deixar a máscara mais confortável, peça auxiliar criada no Japão | 3 Comentários »

Um artigo publicado no jornal japonês The Japan Times, que em japonês se chama Yomiuri Shimbun, informa sobre um auxilio para as máscaras que apresentam inconvenientes a quem tem muita secreção nasal, que deixa as máscaras molhadas. Deve facilitar os que possuem nariz mais elevado, como muitos ocidentais.

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Foto do auxiliar da máscara constante do artigo publicado no The Japan Times, que vale a pena ser

Este simples produto auxiliar foi criado pela empresa Chikuma Kasei e facilita a respiração e reduz o acúmulo de calor no atual clima do Japão e parece adequado para países tropicais. A empresa produz normalmente peças de plástico para aparelhos elétricos e este dispositivo chama-se Inner Spacer para máscaras.

O produto pesa 3,5 gramas e mede 4,5 centímetros por 9. Parece que algo semelhante já vem sendo utilizado pelos que atuam na televisão para evitar distorções nas suas dicções. Muitos já utilizam dispositivos mais complexos, como os garçons dos restaurantes, mas todos estão procurando peças mais simples e baratas que facilitem os trabalhos de muitos que precisam transmitir com suas falas informações para outros, sem apresentar riscos.

Muitos produtos semelhantes já estão no mercado brasileiro, mostrando a criatividade de muitos para se encontrar aparelhos baratos e práticos, mas que evitem ao máximo risco de contaminações para outras pessoas.


Alcachofra em Plena Temporada no Brasil

27 de agosto de 2020
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Gastronomia | Tags: artigo no Estadão, flor com base saborosa, muitas formas de apreciar esta iguaria, origem no Mediterrâneo, trazida ao Brasil pelos imigrantes italianos | 2 Comentários »

Muitos imigrantes que vieram para o Brasil trouxeram consigo hábitos alimentares dos seus países de origem. Os italianos, conhecidos pela sua cozinha, trouxeram muitos, incluindo a alcachofra, que é uma flor, cuja base é muito versátil e aproveitada em muitos pratos, dos mais simples até os mais sofisticados. Um pouco trabalhosa no seu adequado preparo, mas que pode ser apreciada isoladamente ou em combinação com outros ingredientes. Seus temperos podem ser adaptados às preferências dos seus muitos apreciadores.

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Alcachofra recheada. Foto constante do artigo publicado no site do Estadão, que vale a pena ser lido na sua íntegra

A alcachofra recheada parece simples no seu preparo, que é razoavelmente longa, mas há que se retirar algumas de suas “folhas”, bem como os fiapos que ficam sobre sua base chamadas coração, devidamente recheadas. Estas folhas ainda contêm uma parte apreciável na sua parte inferior, com o devido molho que pode ser adaptado ao gosto dos consumidores. É a forma mais comum de consumir uma alcachofra.

Mas, também, as alcachofras de tamanho médio são consumidas simplesmente com um molho ácido de um limão, quase na forma de uma entrada. Ela é apreciada aos pouco, aguçando o apetite para os pratos que costumam segui-las.

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Alcachofra ao vinagrete. Foto do artigo no Estadão

Na cozinha de origem italiana não pode faltar uma massa, e a alcachofra pode fazer parte do seu tempero, junto com o funghi. Mas com o preço atual deste cogumelo, muitos o substituem pelo shitake de origem japonesa.

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Penne com alcachofra e shitake. Foto no artigo do Estadão.

Neste artigo publicado no Estadão, muitos chefs consagrados no Brasil apresentam variados pratos incluindo a alcachofra, combinando com outros ingredientes, como carnes, massas, feijão branco e até vegetais, dando uma demonstração de sua diversidade na adequada combinação com outros produtos.

Em todos eles, a sua presença é suave, sofisticada, dando um toque diferenciado, capaz de agradar aos consumidores que evitam pratos com sabores exagerados, como os mais comuns nos países tropicais.


Atividades Coletivas Como Governo e Futebol

24 de agosto de 2020
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias | Tags: a atuação coletiva, especialistas em cada área, funções definidas, necessidade de um orientador, um destaque individual não resolve | 2 Comentários »

Quando se observa a atuação do atual governo federal brasileiro, fazendo um paralelo grosseiro com o que acontece no futebol, nota-se a falta de um técnico que oriente todo o conjunto, que seria o presidente, para o que ele não está preparado. Valores individuais são insuficientes para a eficiente atuação da equipe governamental, surgindo muitos buracos sem que todos saibam o que se procura executar coletivamente para minorá-los. O risco de um caos aumenta sensivelmente e, mesmo que alguns setores funcionem, não se consegue bons resultados.

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Neymar chora depois da derrota do PSG frente ao Bayern. Foto constante de matéria no site da Jovem Pan, que vale a pena ser lida na íntegra

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Brasil Atrai Pesquisadores Internacionais da Medicina

24 de agosto de 2020
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Medicina | Tags: equipes reconhecidas e experientes, importâncias do Instituto Butantan e Fiocruz, outros medicamentos e tratamentos, pacientes variados, testes internacionais de remédios para Covid 19

Um artigo de Fabiana Cambricoli foi publicado no site do jornal O Estado de São Paulo referindo-se às razões do Brasil atrair 21 testes internacionais de remédios e vacinas para o Covid 19, autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. A autora enfatiza o número elevado de afetados e mortos no Brasil, que atraem possíveis usuários destes trabalhos, além de uma população diversificada nos seus perfis. No entanto, parece que, além destas razões, conta-se no Brasil com o Instituto Butantan e a Fiocruz que prepararam muitos profissionais, têm uma tradição na produção de vacinas e medicamentos em grande escala, contando com mecanismos para aplicá-los na população, com o SUS – Sistema Único de Saúde de abrangência nacional, sem os quais haveria necessidade de muito tempo de trabalho para que os resultados possam ser utilizados.

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Instituto Butantan e Fiocruz, duas organizações importantes para estudos de medicamentos e tradição na produção de vacinas

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