Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Diferentes Visões Sobre o Japão Atual

25 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: artigo de Roben Farzad no Bloomberg Businessweek, ironias, medidas do bem-estar | 2 Comentários »

Um arrasador artigo irônico foi publicado por Roben Farzad sobre a atual situação do Japão, do ponto de vista daqueles que se envolvem em atividades financeiras e que devem estar perdendo fortunas em todo o mundo, publicado no site do Bloomberg Businessweek Market & Finance. Compara com a imagem que tinham do seu passado um pouco mais remoto daquele país. Mas também continuam existindo depoimentos de visitantes estrangeiros do Japão, e até moradores daquele país, que informam sobre o nível de bem-estar de sua população, o elevado nível cultural e a alta qualidade dos seus serviços. Tudo isto mostra que há também outros meios para medir o bem-estar além dos meramente econômico-financeiros, como os que substituem os tradicionais conceitos de renda per capita, pelo que denominam medidas do “happiness”.

Roben Farzad refere-se ao período de menos de 25 anos atrás, quando o Japão ainda estava no seu período áureo de acentuado crescimento econômico, que se mostrou como uma “bolha”. As marcas de produtos japoneses eram objeto de desejo no mundo, chegaram a adquirir o Rockfeller Center em Nova Iorque, seus automóveis se destacavam no mercado internacional. E depois de um longo período de estagnação, James Hunt, gerente de um importante fundo internacional publica uma nota onde pergunta: “The Sun Also Rises?”, se haverá ainda uma recuperação. Referem-se à segunda economia do mundo, quando alguns projetavam que ela ultrapassaria a norte-americana, mas os valores nas bolsas hoje voltaram para os níveis de 1983. E cita a ironia que hoje mais fraldas são vendidas no Japão para idosos do que para bebês.

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A Malásia Chama a Atenção Mundial

24 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: artigo sobre a Malásia do The Diplomat, caminhando para o nível de renda média, condições geográficas parecidas com o Estado do Pará | 2 Comentários »

Entre os países do Sudeste Asiático, a Malásia é um dos que atualmente chamam a atenção mundial. Tem um clima muito semelhante com o Estado do Pará, no Brasil, com chuvas intensas como nos período das monções, e o seu território tem cerca de 320 mil quilômetros quadrados, 20% daquele Estado, e sua população é de 30 milhões de habitantes, cerca de quatro vezes maior do que a paraense. Constituída predominantemente da etnia malaia, conta com perto de um quarto de chineses. São na maioria de religião muçulmana moderada, constituída de sultanatos. E vem superando os períodos de crise asiática e mundial, como esta última de 2008, continuando a manter um crescimento em torno de 5% ao ano, sem grandes desequilíbrios econômicos.

Num artigo publicado por James Parker, no site do The Diplomat, discutem-se as suas possibilidades futuras, pois muitos investimentos estrangeiros continuam sendo feitos na Malásia, inclusive com lançamentos de papéis nos mercados internacionais, que superam os dos países considerados mais dinâmicos na região, como Hong Kong ou Taiwan. Sua capital é Kuala Lumpur, que conta com as duas torres consideradas as mais altas do mundo. O seu território tem como vizinho a exemplar Cingapura que é um país-cidade que se tornou uma espécie de capital da região, inclusive do ponto de vista de centro financeiro.

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Discussões Sobre a Possibilidade do Renmenbi Como Reserva

23 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: a realidade asiática, discussões de Michael Petis, problema do comércio e uso como moeda, resistências das autoridades chinesas

Como é conhecido por muitos, Michal Petis que trabalha na China é considerado também um importante conhecedor de economia, tratando no seu site, com grande frequência de assuntos complexos envolvendo aquele país. A mais recente discussão é sobre a possibilidade do renminbi ser transformado numa moeda destinada à reserva internacional, como acontece com o dólar norte-americano, o euro, o franco suíço e parcialmente com o yen japonês. Ele é pessimista sobre o assunto, pois entende que as autoridades chinesas não pretendem arcar com os custos que isto implicaria, tendo um elevado superávit comercial.

O fato concreto é que Michael Pettis tende a ignorar a importância dos chineses residentes no exterior, notadamente no Sudeste Asiático, com fortes relacionamentos comerciais e financeiros com a China. Constata-se que está havendo um refluxo de recursos daquele país para o exterior, diante da redução do seu processo de desenvolvimento, além das reformas que estão sendo exigidas, aumentando as incertezas sobre o futuro do país.

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Mercado Internacional de Equipamentos para Smart-City

23 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: aproveitamento dos mercados externos, artigo sobre o mercado japonês para economia de energia, competitividade internacional

Um artigo publicado no jornal japonês Nikkei informa que a empresa japonesa de pesquisas Fuji Keizai detectou que o mercado do Japão para inovadores equipamentos destinado à economia de energia e produtos que dão suporte para o chamado smart cities está em rápido crescimento, prevendo que até 2020 deva crescer cerca de 160%. Os problemas energéticos japoneses estão induzindo a estas inovações, pois a energia mais limpa e barata acaba sendo a economizada.

Segundo o artigo, a demanda de veículos amigos da ecologia e a infraestrutura para estes transportes devem expandir 290%, com autos híbridos e elétricos estimados para crescer cerca de 560%. Como o problema do custo de energia não se restringe ao Japão, ainda que seja mais grave naquele país, imagina-se que as tecnologias desenvolvidas pelos japoneses possam ser vendidas, de formas competitivas, para muitos mercados. Evidentemente que terão que competir com os já estabelecidos no mercado, como a IBM e a Siemens, mas a escala do mercado interno japonês pode permitir a sua competitividade. No Brasil, mesmo contando ainda com recursos renováveis, as tarifas relacionadas à energia tendem a elevar-se.

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Momentos Simbólicos da Evolução Brasileira

23 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, webtown | Tags: avanços democráticos, particularidades brasileiras, posse do ministro Joaquim Barbosa na Presidência do STF

Existem fatos marcantes que diferenciam o desenvolvimento brasileiro do que se observaram ou se observam em muitos outros países. Além da aceleração da integração étnica, cultural e regional do Brasil, em que pesem as muitas dificuldades, observam-se avanços que nos diferenciam e nos orgulham. A posse do ministro Joaquim Barbosa na Presidência do Supremo Tribunal Federal, como chefe do Judiciário, um dos três poderes da República, é uma destas realidades marcantes que valem a pena ser registradas e enfatizadas. Um pobre jovem negro que conquistou por seus méritos a sua ascensão, utilizando a educação para chegar a esta posição que se destaca no cenário internacional. É a meritocracia na sua mais pura concretização, com total independência.

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Ministro Joaquim Barbosa durante sua posse na Presidência do STF

Há mais de 65 anos, quando o tenente de infantaria, dr. Massaki Udihara, único oficial nikkei da FEB – Força Expedicionária Brasileira que integrava as forças militares norte-americanas na campanha da Itália, encontrou-se com os integrantes nikkeis dos Estados Unidos, notou o espanto dos mesmos. Eles tinham batalhões somente de negros, de nikkeis e de soldados de outras etnias. Mesmo na atual democracia norte-americana, continua se mantendo até hoje uma sociedade multicultural, divididos entre afro-americanos, latino-americanos, sino-americanos, nipo-americanos e muitos outros, de difícil integração. No caso da FEB, estavam no mesmo batalhão brasileiros de todas as origens, inclusive afro-brasileiros, mas ainda como soldados.

O Brasil já teve um presidente da República operário, sem nível superior, que teve a ousadia de acelerar a melhoria da distribuição de renda, mesmo que isto não seja uma opinião unânime sobre o assunto. Tem atualmente uma presidente da República mulher que foi guerrilheira e é profunda estudiosa de todos os assuntos, ainda que não conte com um brilhante quadro de auxiliares, sendo obrigada a envolver-se demasiadamente em variadas questões. E agora um presidente do Supremo Tribunal Federal afro-brasileiro com doutoramente na Sorbonne, que fez um discurso fenomenal, curto e substancioso na sua posse, que empolga a muitos pela sua agressiva independência, com opiniões próprias. Os que desejarem ouvi-lo no seu discurso de posse, na sua integra, podem acessar:

http://www.radiojustica.jus.br/radiojustica/exibirHome!downloadArquivo.action?downloadConteudo=224469

A imprensa vem destacando que este discurso de cerca de 15 minutos expressa o essencial do que teria que ser dito, “sem firulas, sem floreios, sem rapapés” sobre o Brasil e o seu Judiciário. Pode ser a consolidação de uma nova postura deste poder que já começou no julgamento da Ação Penal nº 470, e que ainda continuará prosseguindo com outros no combate à corrupção e a desigualdade, que ainda precisam ser consolidados.

É quase unânime a opinião que o desenvolvimento de um país depende dos seus recursos humanos, e a forte miscigenação étnica e cultural, com a sensível redução da discriminação, só pode aumentar a criatividade e o empreendedorismo dos brasileiros. Se ajudado por instituições fortes e independentes, certamente consolidará uma democracia, dando as garantias indispensáveis a todos que desejam fazer os seus investimentos. Mesmo com todos os obstáculos usuais nos processos de desenvolvimento.

O ponto relevante é que continuamos evoluindo, mesmo que muitos sejam contrários ao estabelecimento de cotas que permitam compensar as limitações impostas no passado. Não se deve restringir aos afro-brasileiros, mas aos descendentes de indígenas e outras minorias que foram historicamente prejudicados. Os censos estão indicando que estão sendo superados os receios dos preconceitos que existiam no passado, pois muitos estão se autoclassificando nas suas verdadeiras heranças étnicas.

Com um mínimo de consenso sobre os grandes esforços que ainda terão que ser feitos no Brasil, como o aumento da eficiência geral e elevação da poupança nacional, os dados estão mostrando que o país é capaz de proporcionar empregos condignos para todos, inclusive para novos imigrantes do exterior. Os recursos naturais disponíveis no Brasil, com sua ampla biodiversidade mostram as potencialidades que precisam ser transformadas em realidades, com a preservação do meio ambiente, avanços na educação, nas pesquisas e na geração de tecnologias, todas compatibilizadas com as condições sociais mínimas mesmo para os mais desfavorecidos na sociedade brasileira.

As sinalizações são animadoras, mas ainda existem muitos trabalhos a serem executados, pois estamos somente no início de um processo de reafirmação dos fundamentos da nova sociedade brasileira.


O Churrasco Para os Brasileiros

23 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Gastronomia, Notícias, webtown | Tags: as variadas opiniões, cobertura sobre a reunião de especialistas, suplemento Paladar de O Estado de S.Paulo

Um artigo preparado por Daniel Telles Marques reunindo os principais especialistas em churrasco no Brasil acaba de ser publicado no suplemento Paladar do jornal O Estado de S.Paulo. Foram reunidos para um churrasco Belarmino Iglesias, do grupo Rubaiyat, István Wessel, do Carnes Wessel, Marcos Bassi, do Templo da Carne, Sylvio Lazzarini, do Varanda Grill, e Andre Lima de Luca, Gustavo Bottina e Blake Watkins, do BOS BBQ.

A matéria trata das transformações moleculares quando os músculos são submetidos num churrasco às diferentes combinações físico-químicas, dependendo das temperaturas utilizadas. A matéria começa com uma observação de István Wessel de que “todo brasileiro acha que é técnico de futebol e churrasqueiro”, ao que poderia ser acrescentando o entendimento em economia e política.

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As Eleições Japonesas de Dezembro Próximo

23 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: a plataforma eleitoral do principal partido da oposição, artigo do Yomiuri Shimbun, as pesquisas indicam a elevada possibilidade de vitória do LDP

Já informamos neste site que haverá no próximo dia 16 de dezembro eleições gerais no Japão, e as pesquisas que vêm sendo efetuadas mostram até agora que o LDP – Partido Liberal Democrata, o principal da oposição atual, conta com a possibilidade de obter maior número de parlamentares, constituindo com coligações a maioria para assumir o governo. O jornal japonês Yomiuri Shimbun apresenta um artigo onde figuram os principais pontos da plataforma eleitoral do LDP, que mais exerceu o poder depois da Segunda Guerra Mundial no Japão e tem como atual presidente o veterano político Shinzo Abe. Como esta plataforma poderá se tornar a base do próximo programa, parece interessante que se tome conhecimento da mesma. Como o regime político no Japão é parlamentarista, é costume manter um “shadow cabinet” que possui um programa já detalhado na eventualidade de assumir o poder.

Um ponto sensível para os eleitores japoneses é o atual sistema de autodefesa, principalmente diante das crises com a China e a Coreia, decorrentes das disputas de ilhas e do mar territorial. O artigo informa que se propõe a criação de um Conselho Nacional de Segurança junto ao gabinete do primeiro-ministro. O outro aspecto relevante é o que se pretende fazer para a reativação da economia japonesa, que se encontra com baixo crescimento, elevado déficit público e comércio exterior deficitário, além de sofrer uma tendência deflacionária.

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Shinzo Abe

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Bons Indícios Para os Apreciadores de Chocolate

22 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Gastronomia, Notícias, webtown | Tags: apreciadores de chocolates escuros, até o China Daily comenta o assunto, correlações espúrias com o número de Prêmios Nobel

Uma curiosa notícia foi divulgada pelo China Daily, na sua versão para os Estados Unidos, e pode alegrar os apreciadores de chocolate, que são muitos. Informa que o prestigioso New England Journal of Medicine publicou uma correlação seguramente espúria, que o consumo de chocolate anual per capita num país encontra correspondência com o seu número de Prêmios Nobel. O mais provável é que isto tenha alguma correlação com o nível de renda, que proporciona melhores condições para as pesquisas, pois não há possibilidade de qualquer casualidade entre os dados citados, como advertido pelo seu autor. Os consumos mais elevados de chocolate são dos suíços, seguido pelos suecos e dinamarqueses, sendo que os norte-americanos ficam no nível intermediário.

O artigo alerta que o tipo de chocolate que pode ser considerado favorável à saúde é o escuro, que contem menos açúcar e pode favorecer o cérebro, o coração e até mesmo ajudar a reduzir o excesso de peso. As pesquisas confiáveis relacionam os flavonoides, um tipo de antioxidante presente no cacau e no vinho, com os melhores resultados em testes cognitivos. O autor da análise foi Franz Messerli, que dirige o programa de hipertensão do St. Luke’s Roosevelt Hospital, de Nova York, que informa que o estudo foi feito como passatempo, quando ele se encontrava num hotel em Kathmandu, e os resultados o surpreenderam, apesar de não poder ser levado a sério.

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Chocolate escuro é considerado benéfico à saúde

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Análise Política da China Usando Técnica Japonesa

22 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: o caso da China como exemplo, possibilidades futuras, técnicas decorrentes dos jogos estratégicos

Um esquema publicado pelo site do jornal econômico japonês Nikkei dá uma mostra do tipo de análise que é feito na Ásia para a avaliação da futura evolução do quadro político. Ainda que não estejam consolidadas as mudanças atualmente em processamento, os analistas se preocupam com o que deverá ocorrer nas próximas etapas, ainda que não haja garantia total sobre as projeções. A identificação dos considerados “príncipes”, com elevadas possibilidades de atingirem os cargos máximos, depende tanto dos seus currículos passados como dos cargos que deverão ocupar, considerado as possíveis rotas para o poder.

Na última reunião geral do Partido Comunista Chinês, já foi sacramentada a posição de secretário-geral da entidade que ficou com Xi Jinping, ainda considerado da quinta geração de líderes. Ele deverá ser confirmado como presidente e comandante máximo do Conselho Militar nos primeiros meses de 2013. Também Li Keqiang deverá ocupar a posição de primeiro-ministro, dentro das orientações que estão sendo traçadas.

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Candidatura de São Paulo Para a Expo 2020

21 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: candidatura de S.Paulo para a Expo 2020, notícia em O Estado de S.Paulo, questões a serem examinadas

Num artigo elaborado por Andrei Netto, correspondente em Paris de O Estado de S.Paulo, informa-se que São Paulo mobiliza uma força-tarefa política para conseguir a autorização para realizar a EXPO 2020. Para tanto, a Prefeitura de São Paulo, representada pelo prefeito Gilberto Kassab, tendo a participação do prefeito eleito Fernando Haddad, o presidente da FIESP – Federação da Indústria do Estado de São Paulo, Paulo Skaf, além do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, apresentaram a candidatura ao BIE – Escritório Internacional de Exposição, organismo que cuida destes eventos.

Examinando-se o histórico destas exposições universais, sob a perspectiva de quem foi o comissário do Governo Brasileiro na EXPO Tsukuba 85, existem alguns aspectos que exigem um cuidado na promoção destes eventos que são esporádicos. Eles diferem dos contínuos e sistemáticos, cujos custos acabam sendo menores.

O Japão justificava a realização da exposição naquele ano, pois ainda se encontrava sob o impacto de um período de intensa atividade de desenvolvimento tecnológico, contando com uma das maiores cidades científicas junto a Universidade de Tsukuba, reunindo mais de uma centena de instituições voltadas às pesquisas. E os investimentos efetuados na exposição, só da parte do governo japonês, representavam na época mais de algumas centenas de milhões de dólares, ao que se somavam os do setor privado e de governos estrangeiros. Para um evento que durava seis meses, atraindo milhões de visitantes locais e estrangeiros.

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