Muito preocupante a notícia do Nikkei que somente agora o primeiro-ministro japonês Naoto Kan, no terceiro telefonema com o presidente Barack Obama dos Estados Unidos após 11 de março, acabou aceitando a assistência técnica norte-americana mais profunda para tentar resolver o problema das usinas de Fukushima Daiichi. Os japoneses teriam acertado anteriormente a ajuda francesa, que já está atuando, para a mesma finalidade. Cogitam agora do uso de robôs para resolver o problema das águas contaminadas com radiação, similar com o aventado há dias até por um modesto site como o nosso, que está acompanhando o problema do outro lado do mundo.
Primeiro-ministro Naoto Kan e o porta-voz do governo japonês Yukio Edano
Segundo informações de hoje do ministro Yukio Edano, porta voz do governo nesta crise, cogita-se também o encerramento das atividades destas usinas, hipótese que, lamentavelmente, postamos há cerca de uma semana neste site, com as precariedades das informações disponíveis a grande distância, mas decorrente de outras experiências internacionais com problemas complexos como os que as autoridades japonesas enfrentam.
Não estamos reivindicando a primazia nestas idéias que são comuns a muitos que se preocupam com tais problemas. Não desejamos concordar com a ideia expressa pelo The Economist, da semana passada, acerca da incompetência do atual governo japonês, que goza de baixo prestígio nas pesquisas de opinião efetuadas no próprio Japão. Mas procuramos entender o que está inibindo ações mais eficientes de suas autoridades.
Os japoneses vêm lamentando que no Japão há certa cultura que chamam “de Galápagos”, ou seja, específica de um arquipélago que mantém pouco intercâmbio com o exterior. Exageram na confiança em sua própria tecnologia, desenvolvida internamente, sem uma saudável troca de experiências com outras aperfeiçoadas em países estrangeiros.
Como as usinas atômicas japonesas eram consideradas as mais seguras até pelos organismos internacionais que cuidam do assunto e como os nipônicos competem no acirrado mercado mundial de novos projetos, há a possibilidade que não desejassem que estrangeiros os conhecessem nas suas entranhas.
Que houve uma subavaliação dos riscos dos violentos terremotos e tsunamis como os que se verificaram, parece não haver dúvida. As novas e atuais usinas em todo mundo devem ser revisadas, com a dolorosa experiência japonesa, notadamente nas alternativas para resfriamento diante de um desastre.
Em muitos outros setores, como o da tecnologia da construção civil ou de reconstruções de infraestrutura, os japoneses vêm demonstrando a sua competência, por estarem mais sujeitos aos terremotos. Seria conveniente que intensificassem seus intercâmbios com países estrangeiros, utilizando-os como moeda de troca.
Não parece mais fazer sentido um exagerado nacionalismo no atual mundo globalizado. Todos nós sobrevivemos numa aldeia global e precisamos estar abertos às mais variadas contribuições, pois sempre temos algo a aprender com a experiência dos outros.
O brasileiro Zé Alencar, doutorado pela Universidade da Vida, deixa um curso completo para todos, até os bacharéis deste Brasil. Ele, Amador Aguiar, Sebastião Camargo e outros grandes líderes que ajudaram a fazer este país não necessitaram de diplomas universitários. Venceram, criaram empregos para os brasileiros, espalharam bem-estar para o povo.
O otimismo era a sua marca, mesmo nos momentos mais difíceis. Tornou-se vice-presidente da República porque já tinha criado o gigantesco grupo Coteminas, mantendo sua sensibilidade para todos quantos trabalham, constroem com preocupações sociais, criticando juros e tributos altos, que prejudicam o aumento da produção.
Bem brasileiro, sua pinga, a “cachaça do vice” figura entre as melhores deste país, servido até nos almoços da Fiesp. Muito vai se continuar falando, e por muito tempo, deste personagem que, empresário consagrado, foi dar a sua contribuição para a atividade mais nobre de uma sociedade, a Política com “P” maiúsculo.
Ético, destacou-se entre seus pares, preocupado com as coisas relevantes do Brasil. Teve a coragem de falar abertamente mesmo contra o poderoso sistema financeiro, que insiste em transferir recursos do setor produtivo para o especulativo. Sem rancor, até com graça, com conhecimentos profundos e fortes decorrentes das experiências vividas.
O Brasil vai ficar devendo muito a este personagem que só semeou otimismo, plantou comércio e indústria, produziu, criou empregos.
Ele foi decisivo na eleição de Lula da Silva, outro personagem sem curso universitário, um operário metalúrgico, agora reconhecido pela Universidade de Coimbra. Tornou-se o vice-presidente da República que mais contribuiu para a melhoria deste país, com ascensão das classes menos favorecidas, criando um poderoso mercado interno que ele conhecia como a palma de sua mão. Contribuiu no governo com seu equilíbrio, ajudando no que acadêmicos sonharam, mas não conseguiram transformar em realidade.
Parece chegada a hora dos arrogantes “doutores”, formados em cursos superiores, que continuam contando com incompreensíveis privilégios, reconhecerem, humildemente, que pessoas simples como Zé Alencar são mais capazes que eles.
Não se trata de golpe de sorte, mas de muito trabalho persistente, como milhares de pessoas humildes deste nosso Brasil continuam fazendo. São eles que vão tornar este país uma potência, utilizando todos os recursos que dispõe, se não forem impedidos pelas “elites”. Vão desenvolver este país de forma mais justa e sustentável, pois eles vivem a dura realidade.
Não precisamos lamentar a sua perda, pois as lições dadas pela sua vida vão continuar permanentemente conosco.
Muitos analistas no Brasil e no exterior subestimaram a presidente Dilma Rousseff, fazendo as mais variadas projeções do seu comportamento como presidente da República. Alguns afirmavam que ela seria comandada por Lula da Silva, outros que ela acabaria se desentendendo com o ex-presidente em pouco tempo, que ela era mera prosseguidora da política do governo anterior como gestora etc. Ela vem surpreendendo as elites brasileiras como o povo, com uma personalidade firme e uma política determinada, que nem todos ainda absorveram totalmente, nestes três primeiros meses do seu mandato. Seus índices de aprovação nas pesquisas de opinião são invejáveis, mostrando que conta com capacidade de comunicação e determinação de uma política, interna e externa, com características próprias.
Muitos aguardavam que no contato com Barack Obama ela ficasse inibida, num momento em que eclodiam problemas graves em todo o mundo, tanto no Japão como na Líbia. Mas mostrou-se consciente de que nos contatos com o representante máximo do país líder no mundo atual não poderia colher resultados de curto prazo, nem conseguir um apoio claro para a aspiração brasileira de um lugar permanente no Conselho de Segurança da ONU, mas estabelecer as bases de uma cooperação bilateral ao longo de muitas décadas, mesmo havendo divergências sobre alguns pontos de política internacional. Fez questão de discursar sobre as divergências comerciais brasileiras com os norte-americanos, bem como dos danos da política monetária daquele país aos demais, inclusive o Brasil, colocando em posições de igualdade.
Ela vem demonstrando que a política externa brasileira está se aperfeiçoando, com a firme defesa dos direitos humanos, mas com a continuidade dos contatos e negociações com os países, mesmo com os quais o Brasil não se afina totalmente, como o Irã e a Líbia. Está programando acompanhar as homenagens à Lula da Silva em Portugal, que teve a sabedoria de não ofuscá-la nos contatos com o presidente dos Estados Unidos. Portugal é o país do qual o Brasil recebeu a principal herança cultural, e que passa por dificuldades econômicas no momento.
Está programando uma importante visita à China em abril próximo, aproveitando a reunião dos países emergentes de grandes dimensões geográficas do chamado BRICs – Brasil, Rússia, Índia e China que estão aumentando a importância econômica e política mundial. A China, que vem bloqueando o assento do Japão no Conselho de Segurança da ONU, manifestou que não apoiará a pretensão brasileira. Imediatamente, no mesmo tom, o Brasil respondeu que não reconhece aquele país como economia de mercado, reservando-se ao direito de retaliar o maior importador e exportador mundial, em alguns itens, como os que utilizam mão de obra considerada como de condições degradantes.
No plano interno, apesar das muitas manifestações dos membros da chamada base política do governo, inclusive líderes sindicais, vem se mostrando hábil e consciente do seu poder, conseguindo manter o seu apoio com concessões mínimas. Diante das pressões inflacionárias, vem reafirmando a importância que atribui ao seu controle, inclusive com cortes substanciais nas despesas públicas, mesmo com as dúvidas de alguns analistas. Os que convivem mais diretamente com ela recomendam que os que não acreditam nas suas posições firmes poderão se enganar, acabando por serem prejudicados. Ela vem reafirmando que persegue a redução dos juros reais na economia brasileira.
Nas suas visitas aos Estados brasileiros vem mostrando isenção partidária, lançando em Minas Gerais um importante programa para as gestantes, elogiando publicamente o governador pertencente a um partido que está na oposição ao governo federal.
Ela tem sido implacável na fiscalização dos seus principais auxiliares, até no nível ministerial, exigindo uma administração eficiente. Até na indicação de um novo membro do Supremo Tribunal Federal optou por uma feliz escolha, de um magistrado com tendência para uma rigorosa obediência aos preceitos legais, mesmo com o clamor pela imediata aplicação das normas da recente legislação chamada de Ficha Limpa, que só terá vigência nas próximas eleições.
Por tudo isto, parece de bom alvitre que se passe a acreditar na sua firme determinação, convicção adquirida com aprofundado estudo das questões que dependem de suas decisões.
Como o prof. Delfim Netto colocou hoje, brilhantemente, na sua coluna no Valor Econômico, os mais credenciados economistas do mundo estão sendo obrigados a rever as teorias econômicas em que acreditavam pela imposição de novas realidades, com toda a humildade. Do Japão, já chegam as notícias que 90% dos aeroportos, das estradas e dos portos afetados pelos terremotos já foram restabelecidos. Que parte do racionamento de energia elétrica tornou-se desnecessária diante da redução voluntária do seu consumo, ajudada pelo aquecimento do clima que já permite as primeiras floradas das cerejeiras.
Os seres humanos, com destaque para os japoneses, são capazes, diante das catástrofes naturais, de mudar o comportamento que pode estar consagrado nas teorias e superar rapidamente os desafios a que estão sujeitos. A realidade é muito mais complexa que as admitidas pelos acadêmicos que orientavam, entre outras, muitas instituições financeiras nas suas análises.
Os nipônicos possuem poupanças nos seus fundos operados pelas instituições financeiras, estimadas em cerca de US$ 500 bilhões aplicados mundo afora, parte significativa no Brasil, estimada pelo mercado em cerca de US$ 80 bilhões. A velocidade com que elas podem retornar para a reconstrução japonesa pode surpreender os operadores do mercado, ajudando até as autoridades monetárias brasileiras que não terão que comprar e sustentar, com elevados custos, as exageradas acumulações de reservas internacionais, mantendo o câmbio em níveis razoável.
Em apenas sete dias, esta estrada foi totalmente reconstruída
Dentro do verdadeiro tsunami de informações, procuramos destacar os mais importantes para o público em geral. O twitter da jornalista Silvia Kikuchi, do IPCTV do Japão, vem com notícias que todos deveriam tomar conhecimento, tanto no Japão como no Brasil. Repetimos: http://twitter.com/silviakikuchi
Uma é sobre a esclarecedora entrevista efetuada pelo JP TV com o Dr. Eduardo Nóbrega Pereira da Silva sobre a radiação, níveis toleráveis, bem como todos os termos técnicos sobre o assunto, numa linguagem acessível a todos. Pode ser encontrado no http://bit.ly/ex38Lm e em menos de 10 minutos ele dá uma aula espetacular e didática sobre o assunto, tranquilizando a todos. Só podemos transmitir os nossos mais entusiasmados cumprimentos a todos que colaboraram para permitir a sua divulgação.
Outra notícia que ela postou, e nos deixa a todos estupefatos, é que 90% das obras de restauração dos aeroportos, estradas e portos afetados pelos terremotos permitiram os seus restabelecimentos. É claro que se trata de uma situação de emergência, mas todos nós devemos aprender que diante de desastres naturais existem tecnologias e pessoas disponíveis para resolver estes problemas rapidamente, sem maiores burocracias como as que se arrastam nos mais variados lugares.
Diante das dificuldades pontuais pelas quais passa o mundo, abrindo-se muitos jornais econômicos do mundo que dependem fortemente das publicidades de instituições financeiras, nota-se a volta de sentimentos semelhantes aos que foram apontados por Thomas Robert Malthus no início do século XIX, de que a humanidade seria dizimada pelas fomes e pelas doenças. Acabou-se chamando esta doutrina de malthusianismo, que sempre volta à tona com novas versões, ainda que sempre desmentida pela realidade. Poderia-se chamá-los de adeptos da economia da escassez, que sempre vai existir neste ramo do conhecimento, que acaba determinando juros elevados e lucros fabulosos para o setor financeiro.
Todos os desafios acabaram sendo superados pelos aumentos de eficiência que, mesmo com recursos limitados, proporcionaram produções crescentes, contribuindo para a melhoria do bem-estar de toda a população. Eles dependem das pesquisas e dos desenvolvimentos tecnológicos. Muitos se esquecem que o papel dos economistas sempre foi o de promover a produção e o desenvolvimento, superando as limitações existentes. Se elas não existissem, não haveria sentido para existência desta arte, que se denomina economia política, que pouco tem de científico.
“Onde estão as pessoas? E os voluntários de que o país tanto se orgulha?” – perguntava um repórter de importante emissora brasileira de TV, estacionado em Ôshu, província de Iwate, contemplando a devastação e o silêncio da região litorânea de Ôfunato: lá embaixo, vilarejos destruídos estavam vazios de gente, apenas o cenário apocalíptico. Era o 3º ou 4º dia após o tsunami, a terra tremia a toda hora, 3.0 a 6.0 Richter. Alarme e alerta permanente para novas possíveis ondas; que ninguém voltasse às cidades, não se aproximasse do litoral.
Onde estava o povo? Ora, nos seguros centros de evacuação ou nas centenas de abrigos improvisados, em lugares mais altos, onde as pessoas se refugiaram, guiadas por alto-falantes de alerta, pelas placas indicativas, ou por puro instinto. O relato de sobreviventes é atroz: as primeiras 48 horas foram pesadelo, fome e frio. Isolados, sem comunicação, só puderam contar com a ajuda de gente da região que tinham escapado da destruição. Ao longo de 500 quilômetros do litoral nordeste, desde Aomori até Fukushima, a comunicação ficou interrompida: telefones, celulares, TV, internet – tudo fora do ar. Pontes soçobravam, estradas ficaram inundadas ou destruídas na parte do litoral, e interrompidas por avalanches e deslizamentos na parte interna de Honshu (a principal ilha do Japão). Depois da falta de comida e remédios, o que mais afligia sobreviventes, feridos e doentes era a falta de notícias, sem saber o que acontecia no resto do país. Sem falar do frio inclemente.
Até as autoridades japonesas começam a admitir que o controle do vazamento da radiação das usinas de Fukushima Daiichi pode demandar muito tempo, preocupando todo o mundo. As radiações, segundo as informações mais atualizadas, foram encontradas nas águas de algumas unidades, não se sabendo exatamente o que está provocando este vazamento, que estão contaminando o mar da proximidade das usinas. Para tranquilizar os parentes e amigos dos residentes no Japão, o governo com a ajuda da tradução de estudantes da Universidade de Keio, está fornecendo informações atualizadas diariamente sobre as radiações constatadas nas diversas municipalidades e províncias, bem como outras informações úteis.
Elas podem ser obtidas em alguns idiomas acessando o site http://eq.wide.ad.jp/index_en.html (favor observar que entre índex e en existe um underline).
No primeiro item do MEXT (Ministério de Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia), onde aparece Radiation in Daily Life, há um item Exposição à radiação (Portuguese). O gráfico em pdf é muito ilustrativo, mas deve-se alertar que os padrões japoneses são extremamente rigorosos, e são ANUAIS na unidade micro sievert, que é uma medida de radiação. O elevado grau de contaminação de Guarapari, no Estado do Espírito Santo, Brasil, deve-se as areias monazíticas que já foram bastante extraídas. Os dados de tomografia dos equipamentos mais atualizados são mais baixos, mas muitas autoridades preveem a possibilidade de se acumularem no corpo humano durante toda a vida, o mesmo acontecendo com o Raio X.
No item seguinte, Reading of environmental radioactivity level by prefecture, acionando-se a província desejada, obtém-se a informação do dia de radiação de diversos pontos da região. Como exemplo, em Fukushima, em pontos de diferentes distâncias das usinas com problemas, são apresentadas em tabelas atualizadas. Tóquio ou outras são apresentadas em gráficos (bairro de Shinjiku), compreendendo diversos dias, inclusive hoje.
No item seguinte, Reading environmental radioactivity level by prefecture, acessando All Prefectures, obtém-se tabelas de ontem e hoje, em muitos horários diferentes, numas tabelas.
Muitos outros dados estão disponíveis, como as águas potáveis, nas poeiras, na água do mar nas proximidades de Fukushima Daiichi, no espaço etc.
Com observação geral, pode-se informar que, ao longo destes terríveis dias de angústia, os dados relacionados às usinas de Fukushima Daiichi são preocupantes, e as autoridades japonesas estão concentradas nelas, junto com a TEPCO, empresa de energia elétrica que as administra, determinando-se a evacuação de sua proximidade. Os dados marítimos indicam que peixes, frutos do mar, algas e outros produtos da região serão afetados.
Mas, no resto do país, depois da constatação de radiações em legumes, leites e derivados e água potável, elas estão baixando consistentemente, com a grande maioria dos locais voltando aos níveis toleráveis, não devendo constituir em preocupações exageradas daqueles que vivem no Japão, bem como dos seus parentes e amigos que vivem em outros países, no mínimo deste ponto de vista.
Ninguém duvida que o povo japonês contribuirá com tudo que for necessário para financiar a rápida reconstrução japonesa. O jornal econômico japonês Nikkei anuncia que a Nomura Securities, a maior corretora do Japão, lançou um Fundo Mútuo com o objetivo de ajudar na reconstrução, colocando bônus num montante inicial de 50 bilhões de ienes, cerca de US$ 650 milhões, informando que fará outros, quantos forem necessários. Os recursos serão utilizados para as obras de reconstrução dos governos locais como de empresas privadas.
A Nomura não cobrará nenhuma taxa dos poupadores individuais, e o custo de seu gerenciamento será somente de 0,4% sobre o resultado que se conseguir. Isto significa custos extremamente baixos, mesmo considerando os reduzidos da economia japonesa. E a corretora doará metade dos resultados que obtiver nos socorros das vitimas do desastre natural.
Logotipo da Nomura e estrada reconstruída em apenas sete dias