30 de agosto de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Saúde | Tags: ampliando suas atividades, diversificação da Fujifilms, já tem um setor na medicina
Existe um mito na imprensa afirmando que, quando faltam notícias mais relevantes, devem-se publicar informações sobre a saúde que sempre interessam a uma parte dos leitores. Não sei se é o caso do Japão, mas muitas notícias sobre inovações na área da saúde continuam sendo publicadas por jornais importantes como o Nikkei. Deve-se constatar que assuntos econômicos de grande impacto, ou novidades políticas relevantes, continuam escassos naquele país asiático, que passa por um período difícil.
O que muitos não sabem é que a Fujifilm, mais conhecida no setor fotográfico que passa por radicais transformações, sempre foi importante também no setor de saúde. Muitos dos seus filmes são utilizados no setor de imagens, a partir do já antigo raio-x, passando por todos aqueles que necessitam de imagens digitais transformadas em chapas examináveis pelos profissionais de medicina. E ela possui uma patente muito utilizada, onde é monopolista, como na transformação de imagens de raio-x em informações digitais transmissíveis por computadores utilizando a internet.
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30 de agosto de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: assegurando matérias-primas, aumento dos investimentos chineses no Brasil, depois da crise, preços convidativos
O suplemento Economia & Negócios – Especial China do jornal O Estado de S.Paulo de hoje é uma demonstração de que os investimentos chineses no Brasil merecem atenção especial. Há uma consciência de que a China adotou uma política de diversificar as reservas chinesas que estavam concentradas nos títulos públicos norte-americanos. A desvalorização do dólar norte-americano e das moedas que estão vinculadas a ele está recomendando aplicações em euro e em yen, o que já vem sendo feito, mas os chineses também procuram assegurar o seu abastecimento de matérias-primas das quais necessitam, e procuram ter acesso a tecnologias como canais de colocação de seus produtos no exterior.
Há alguma certa admissão que o yuan acabará sendo flexibilizado, ainda de forma modesta, e os custos da mão-de-obra na China provocarão mudanças na localização das atividades industriais mundo afora, principalmente para o sudeste asiático e nas regiões que apresentam elevados contingentes populacionais.
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30 de agosto de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais | Tags: casos japoneses e coreanos, simplificações dos ideogramas chineses, usos de tecnologias
Sempre que novas tecnologias são introduzidas no mercado para o amplo uso por um grande número de seres humanos, levanta-se a questão se elas estão sendo benéficas ou causando problemas. Todos sabem que os humanos utilizam somente um pequeno percentual dos seus neurônios, e que desafios costumam provocar a utilização de partes que continuam desativadas.
Quando no idioma chinês os intelectuais necessitam conhecer cerca de 40.000 ideogramas e os japoneses cerca de 10.000, muitos encaram estas dificuldades como negativas. E acabam provocando simplificações como ocorreu com as grafias silabáticas no idioma japonês ou coreano, similares aos existentes no ocidente. Recentemente, os chineses simplificaram muitos dos seus ideogramas, com a alegação que isto facilitaria a popularização de sua cultura.
Alguns se opõem a estas inovações por entenderem que os chineses, ao serem obrigados a utilizar mais os neurônios quando estão sendo alfabetizados quando jovens, acabam ficando com o seu aparato cerebral mais desenvolvido que os demais povos, sendo capazes de reconhecer maior variedade de sons e imagens, entre outras habilidades.
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29 de agosto de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: A Grande Muralha, empreendimentos estrangeiros, um repouso de luxo | 2 Comentários »
Evidentemente, para todos que têm oportunidade de visita a China, conhecer a Grande Muralha é quase obrigatório. É considerada a única obra humana facilmente visível dos satélites que hoje circulam em redor do nosso globo. Mas, apesar de ser uma das maravilhas da humanidade, é preciso admitir que percorrer mesmo uma pequena parte desta construção é cansativa.
Agora o jornal China Daily, num excepcional artigo escrito por Xu Fan, dá uma informação preciosa para os turistas de luxo que procuram visitá-la, oferecendo uma rara oportunidade para conciliar com momentos de repouso, apreciando esta maravilha. A organização internacional muito conhecida, a Kempinski, gerencia uma Comune by the Great Wall, um hotel de cinco estrelas, que se integra ao conjunto da Grande Muralha, com construções projetadas por 12 arquitetos asiáticos. Os turistas podem tomar suas refeições em instalações de grande luxo, apreciando a Muralha e o conjunto, que também tem uma grande parede de bambu.
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29 de agosto de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: aumento do intercâmbio, problemas, segunda e terceira economias | 1 Comentário »
Como é natural entre duas grandes economias asiáticas, houve uma reunião com francas trocas de opiniões entre as delegações do Japão e da China, que culminou com a entrevista do premiê chinês Wen Jinbao com o ministro dos Negócios Estrangeiros japonês Katsuya Okada. Apesar de constatarem que intercâmbio bilateral voltou a se recuperar, superando as cifras anteriores da recente crise mundial, alguns aspectos cruciais acabaram sendo tratados.
O premiê chinês expressou que os problemas das greves dos trabalhadores japoneses nas empresas japonesas devem ser resolvidos com as elevações dos salários que estavam congelados há cerca de dois anos. Algumas empresas japonesas já estão cogitando do aumento de suas unidades produtivas em outros países asiáticos, pois os salários chineses estão subindo naturalmente com o seu ritmo do desenvolvimento.
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29 de agosto de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais | Tags: diversidades asiáticas, geradora da dinâmica mundial, problemas existentes
O mundo volta suas atenções para a Ásia, que recentemente vem desempenhando o papel de pólo dinâmico da economia mundial, principalmente com o elevado crescimento chinês, que passa a utilizar também o seu mercado interno para superar as limitações do mundo desenvolvido. Os Estados Unidos ainda não conseguem superar seus problemas, a Europa se recupera lentamente, com alguns países apresentando dificuldades, e o Japão continua enfrentando problemas. As esperanças mundiais acabam recaindo sobretudo na China, parte na Índia e na periferia constituída pelo sudeste asiático.
Como representam, no conjunto, mais da metade da população mundial, onde o nível de renda per capita ainda é baixo, há uma disposição de utilizar bem os recursos disponíveis, sua mão-de-obra relativamente barata, inclusive a melhoria do seu mercado interno. Mesmo a melhoria deste consumo chinês não parece suficiente para compensar a letargia do resto do mundo. E sempre existem dificuldades neste continente que não é uniforme, contando com uma grande diversidade étnica, religiosa, política, com importantes disputas de fronteiras.
A Índia, por exemplo, entende que sofre retaliações na Expo Internacional de Xangai por ter distribuído um material onde seu mapa ocuparia parte de áreas pretendidas pela China. São constantes os conflitos religiosos e étnicos entre vizinhos, alguns deles portadores de armamentos atômicos. Ainda que o intercâmbio continental venha se elevando substancialmente, com esforços para o estabelecimento de zonas de livre comércio, sempre existem problemas relacionados com as restrições de exportações ou importações.
Registra-se melhorias nos fluxos financeiros e de serviços entre muitos países asiáticos, como ocorre no resto do mundo. Mas ainda restam problemas complexos, como entre as duas Coreias, além de atritos que remontam passados mais remotos.
Mesmo com as esperanças que os diversos países sejam capazes de conviver harmonicamente, admitindo as diferenças existentes, sempre acabam ocorrendo incidentes agudos, principalmente com os muitos radicais que estão naquela região. As interferências externas, como no Afeganistão, não são capazes de resolver as difíceis questões que mesmo os asiáticos não conseguem equacionar, principalmente quando incluem controles sobre recursos minerais estratégicos.
No fundo, tratam-se de povos com longas tradições, adaptados a ambientes hostis, constituídos por seres humanos com todas as suas complexidades. O máximo que se pode esperar é que os interesses comerciais permitam convivências razoáveis, mesmo com as diferenças existentes, como vem ocorrendo.
A evolução continuará a ocorrer, mas como se trata de assuntos econômicos, sempre haverá grandes flutuações inevitáveis. Esperar muito mais que isto parece um idealismo superior ao que se pode esperar da espécie humana.
28 de agosto de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: entrevista no Valor Econômico, potenciais futuros, trabalhos já efetuados
Em que pesem sempre preconceitos de alguns setores sobre os profissionais que atuam em determinados governos, alguns merecem atenções tanto pelas contribuições que já deram como pelos seus potenciais futuros. O jornal Valor Econômico apresenta uma interessante entrevista feita pelo jornalista Paulo Totti, que foi publicada no suplemento Eu & Fim de Semana com o título “Um keynesiano pouco ortodoxo”. Ela foi concedida pelo economista Nelson Henrique Barbosa Filho, atual secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda.
Nelson Barbosa é conhecido por ter ajudado a formular dois programas importantes para o atual governo: o PAC – Programa de Aceleração do Crescimento e Minha Casa, Minha Vida, e tem já uma carreira respeitável, tanto como acadêmico como economista do setor público.
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27 de agosto de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Tecnologia | Tags: leitura obrigatória, o avanço tecnológico
É muito raro um assunto ser elogiado pelo The Economist, a mais importante revista que trata da economia, política e outros assuntos correlatos com a profundidade desejada. Tanto no seu editorial como na sua principal matéria do último número, esta revista reconhece que o Brasil descobriu um novo caminho para a preservação do meio ambiente, com um sensível aumento da produção e da produtividade deste setor, que ocorre basicamente no cerrado.
A extensa matéria baseia-se em entrevistas com dirigentes da Embrapa como de dois casos concretos, um projeto da BrasilAgro no Piauí e outra da Jatobá na Bahia, além de muitas fontes de dados, como de organismos internacionais como a OECD e a FAO. Reconhece que o Brasil executou o que estava sugerido pelo Prêmio Nobel Norman Borlang, considerado o pai da Revolução Verde, que começou nos anos sessenta do século passado.
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27 de agosto de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: dimensões chinesas, impressionam a todos, ordem de grandeza, verificação in loco
Muitas dimensões chinesas são tão altas que impressionam a todos, havendo alguns que duvidam de sua exatidão, inclusive entre os analistas chineses. Aqueles que estudam a elaboração dos dados estatísticos sabem que alguns deles, em qualquer país, são aproximações que dão uma ideia da grandeza, não apresentando a exatidão desejada. Autoridades japonesas, com a ajuda de suas empresas privadas, efetuaram a estimativa do mercado chinês para diversos produtos quando ela ia iniciar a sua abertura. Comparando com a demanda que se apresentou efetivamente no mercado posteriormente, constataram que as subestimações foram gritantes, exigindo estudos das causas de tamanhos erros.
Acabaram concluindo que a população chinesa deve ser superior à oficial, principalmente no meio rural, onde se encontram muitos “gêmeos” com idades diferentes. A pressão social para que as famílias da etnia “han” tenham somente um filho, resultaram em artimanhas para desrespeitarem as orientações oficiais. Mesmo num país como o Brasil, pode-se duvidar da dimensão, por exemplo, do seu rebanho, pois os censos agropecuários não são frequentes. Os das produções da pecuária, incluindo os aumentos dos rebanhos, certamente estão subestimados dada a sonegação de informações.
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27 de agosto de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: artigo no China Daily, avanços tecnológicos, toilets japonesas | 4 Comentários »
Muitos viajantes estrangeiros ficam impressionados com as toilets japonesas que exercem funções que não se encontram em outros países. O curioso é que um artigo no China Daily informa sobre os novos avanços, não somente para torná-los mais higiênicos como para auxiliarem na preservação da saúde, sendo exportados para outros países da Europa, Estados Unidos e Ásia. Informa-se que até o Brasil poderá dispor do seu uso.
Muitas inovações vieram sendo introduzidas ao longo do tempo. Os primeiros proporcionavam o aquecimento dos assentos, de forma que durante um inverno mais rigoroso não houvesse um desconforto no seu uso. Seguiram-se as trocas automáticas de coberturas plásticas, para segurança de diferentes usuários. Depois foram os jatos de água, com temperaturas e intensidades controladas, de forma a eliminar o uso dos “bidês”, permitindo a adequada higienização até daqueles que tinham algumas limitações físicas.
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