11 de julho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: famoso da França, lavanda, mas também no Japão
Os campos floridos de lavanda mais conhecidos no mundo são os franceses, que utilizam suas flores para a produção de perfumes conhecidos mundialmente. Mas esta foto publicado no Japan Today impressiona, pois estas floradas são pouco conhecidas no exterior.
As flores são bem cuidadas no Japão, e são motivos de atração para locais e turistas do exterior. As mais famosas são as das cerejeiras que atraem e encantam a todos. Mas existem outras espécies menos conhecidas, mas que impressionam os que as conhecem com detalhes.
A alta estação de turismo externo começou neste período de mais calor no Hemisfério Norte. Mas a crise parece estar afetando a todos, e os vôos estão menos lotados que de costume. Tanto de asiáticos para a Europa, como de europeus para a Ásia. Para os que necessitam viajar por motivos profissionais, acaba sendo mais cômodo que enfrentar grandes massas de turistas, mas para quem trabalha no setor relacionado pode ser desanimador.
Mas as coisas belas, em todo o mundo, podem ser apreciadas com mais tranquilidade, mesmo neste período que seria de alta estação no Hemisfério Norte, havendo os que preferem os invernos do Sul, mas em menor número.
10 de julho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: perspectivas, presença de imigrantes, recursos naturais, tradição portuguesa, transição da Amazônia com o Nordeste, turismo
O Estado do Maranhão, com seus 331 mil quilômetros quadrados, é um dos mais privilegiados pela natureza, fazendo com que a população local não tenha que se empenhar pela sua sobrevivência. É a transição da Amazônia com o Nordeste, contando com a Baixada Maranhense, rica em lagos que proporcionam o indispensável para a alimentação de sua população, com aves que migram do Hemisfério Norte no inverno, como do Canadá, com babaçus abundantes, peixes variados.
É um Estado privilegiado por uma infraestrutura como a ferrovia que vai de Carajás para o porto de Itaquí, uma das melhores do mundo, com excelente porto de maior profundidade natural, cortado pela Belém-Brasília, terras e topografia adequada para explorações agrícolas empresariais.
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10 de julho de 2010
Por: Naomi Doy | Seção: Depoimentos | Tags: celeiro da China, Chongqing Blues/Wang Xiaoshuai, Hubei, rios Jialing e Yangtsé, Sichuan
Distante 2.400 km de Xangai, rio acima, localizada na península formada pela confluência do intrépido rio Jialin com o poderoso Yangtsé, a cidade de Chongqing marca a passagem do Leste para o Oeste, no coração do continente chinês. Sua posição estratégica, às margens do grande rio e entre as províncias de Sichuan e de Hubei, a fez importante porto fluvial desde tempos imemoriais, escoadouro dos produtos da fértil região, celeiro da China. Durante a II Guerra, foi lá que o governo nacionalista de Chiang Kai-shek buscou abrigar-se dos bombardeios japoneses. Universidades e indústrias do leste também foram transferidas então para Chongqing. Em 1949, com a proclamação da República Popular da China, os nacionalistas se retiraram para Taiwan. O governo de Mao Tsé-tung continuou, porém, a incentivar indústrias a se instalarem em Chongqing, num grande movimento de marcha para o Oeste.
A construção e a recente finalização da usina das Três Gargantas, aliada à complementação de barragens e de projetos de irrigação, tornaram o rio Yangtsé seguramente mais navegável e regularizado contra os problemas de enchentes e inundações. Navios de razoável calado vão e vêm entre Chongqing e o Delta, no Mar Oriental da China, trazendo e escoando produtos. Para melhor coordenar os projetos da Usina, a cidade tinha sido elevada à categoria de Municipalidade Autônoma, em 1997. Chongqing se tornou, desde então, o maior município do mundo, ocupando todo o Leste da província de Sichuan, com 32 milhões de habitantes em todo o seu entorno (os outros municípios autônomos são Beijing, Tianjin e Xangai).
Vista aérea do Centro de Chingqing – Foto: Galeria de lalatinlala
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9 de julho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Integração | Tags: crescente integração, problemas cambiais, transparência, uso do mercado financeiro chinês
Em que pesem as posição de muitos operadores mundiais com a falta de transparência em vários aspectos vitais para as atividades empresariais, deve-se constatar que o pragmatismo dos empresários acabam cedendo às seduções chinesas. Agora noticiam-se que algumas empresas internacionais cogitam utilizar as bolsas chinesas para parte de suas operações.
Todos procuravam tirar partido do baixo custo da mão de obra da China, que paulatinamente começa a subir. Outros procuravam vender para os crescentes consumidores chineses, até de produtos de alto luxo. Mas agora muitos admitem, ainda que haja falta de transparência e estabilidade das complexas regulamentações, as vantagens que podem ser obtidas na China compensam eventuais riscos.
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8 de julho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais | Tags: competitividade, importação de equipamentos sofisticados da China, indústria nacional
A Folha de S.Paulo, na edição de hoje do seu caderno Mercado, apresenta uma série de artigos da maior importância. Trata-se da desindustrialização que está ocorrendo no Brasil, que tinha uma das estruturas industriais mais sofisticadas considerando o seu nível de renda per capita, e que passou a importar toda a sorte de equipamentos, dos mais simples até os mais sofisticados. Está perdendo a sua competitividade, o que é muito grave para um país que pretende se desenvolver de forma sustentável.
Os empresários brasileiros reclamam do câmbio, da taxa de juros, dos impostos, da insuficiência de infraestrutura, da burocracia, do complexo sistema trabalhista e demais condições que elevaram o que se convencionou chamar de “custo Brasil”, e a economia brasileira que chegou até a exportar equipamentos passou a importá-los, inclusive da China. E como mostra um dos artigos, até equipamentos de ponta. Mas muitas indústrias continuam resistindo.
Marcelo Cruanes, da Kone: dois terços do faturamento são obtidos com a importação e a venda das máquinas chinesas. Foto: Mastrangelo Reino/Folhapress
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7 de julho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Saúde | Tags: ar-condicionado, caminhadas pela floresta, “Shirin-yoku”
Uma interessante matéria foi publicada no New York Times por Hugh Pickens informando que alergias e outros problemas criados pelo ar-condicionado podem ser “imunizados” por caminhadas pelas florestas, parques e onde existam muitas árvores.
Um estudo efetuado no Japão com 280 pessoas sadias que praticam o que se chama “Shirin-Yoku”, ou “banho de floresta”, visitando parques naturais, mostra que há efeitos terapêuticos. Produtos encontrados entre plantas provocam menores concentrações de cortisol, reduzem as pulsações e baixam as pressões arteriais.
Outro estudo mostrou que um ser humano com duas horas de caminhada por dois dias reduzem em 50% o nível de morte natural das células, e outro estudo ainda mostrou o aumento de células brancas no sangue que se mantiveram por uma semana nas mulheres expostas às “fitocidas” dos ares das florestas.
Nestes períodos do inverno paulistano, quando os poluentes desencadeiam reações respiratórias, seria de se desejar a multiplicação de parques na cidade, para que a população possa “curar” parte das poluições de que sofre.
7 de julho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Empresas | Tags: conhecimento de poucos, dimensões dos bancos agrícolas e correios
O jornal Valor Econômico de hoje reproduz uma matéria do Financial Times de Hong Kong, escrito pelo jornalista Robert Cookson, informando que o Agricultural Bank da China está concluindo um IPO, ou seja, oferta inicial de ações recorde mundial de US$ 22,1 bilhões. As demandas nos mercados de Hong Kong e Xangai totalizaram US$ 19,2 bilhões, mas as procuras foram 10 vezes maiores em Hong Kong e 20 vezes em Xangai, demonstrando a confiança sobre estas instituições.
Os ocidentais e o público em geral pouco conhecem sobre estes grandes bancos asiáticos. No Japão, o maior banco é o Norinchukin, também um banco agrícola, sendo superado pelo Correio japonês que capta recursos populares. É o que acontece na França, por exemplo, com o Credit Agricole e os Correios de alguns países europeus que efetuam toda a classe de operações bancárias.
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6 de julho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Integração | Tags: interesses holandeses, mercado asiático em expansão, novas zonas produtoras
Esta notícia publicada no jornal econômico japonês Nikkei mostra como o desenvolvimento é um processo global, envolvendo os mais variados setores e despertando interesses internacionais. Escrita pela jornalista Azusa Sugihara, informa-se que empresas que pertenciam a Kirin (grupo Mitsubishi) do ramo de produção de flores e sementes passaram para o controle de um fundo holandês, que está visando à expansão do mercado asiático, principalmente chinês.
Todos sabem que os holandeses são importantes produtores de flores e sementes no mercado internacional, inclusive no Brasil, onde a Holambra tem uma importância apreciável, superando a comercialização dos japoneses e seus descendentes.
Centro de desenvolvimento de flores da Agribio em Hamamatsu, Shizuoka
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6 de julho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: como sustentar o seu desenvolvimento, mercado interno e relações com o exterior
Um interessante artigo publicado hoje no jornal econômico Nikkei apresenta alguns problemas que os japoneses estão enfrentando para sustentar a sua incipiente recuperação diante das dificuldades provenientes do exterior. Os desaquecimentos na Europa e nos Estados Unidos e uma diminuição do crescimento chinês tendem a provocar uma valorização do seu câmbio.
Na economia japonesa, o comportamento da bolsa é muito importante, pois muitos constituíram uma carteira de ações, cujos rendimentos ajudam a sustentar o consumo das famílias. Há preocupações de empresas do varejo de que as dificuldades no exterior venham a prejudicar as vendas que começavam a se recuperar neste ano.
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6 de julho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Empresas | Tags: concorrência, Department Stores no Japão, resultados, retorno das vendas | 2 Comentários »
Grandes lojas de departamento, conhecidas como Department Stores, eram símbolos do comércio varejista de alto nível do Japão. Nomes como Takashimaya, seculares, davam prestígio aos produtos lá adquiridos nos períodos áureos da economia japonesa. Mas foram atingidos pelas recentes crises, e voltaram a apresentar vendas crescentes, mas sofrem concorrências agressivas de outros retalhistas especializados.
Uma notícia divulgada pelo jornal econômico Nikkei informa que a Takashimaya conseguiu resultados positivos, entre março e maio deste ano, graças a reduções dos seus custos, mas outros retalhistas especializados estão obtendo resultados mais expressivos. Os resultados alcançados não podem ser projetados para o futuro, de forma que suas ações continuam sofrendo nas bolsas de valores.
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