9 de fevereiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: cloreto de potássio, entendimento entre a Vale e a Petrobras, nitrogenados, perspectivas
O Valor Econômico de hoje, num artigo assinado por Vera Saavedra Durão, informa que, com a interveniência da presidente Dilma Rousseff a, Vale e a Petrobrás chegaram a um acordo para a produção de cloreto de potássio pela primeira empresa, da mina de propriedade da segunda. Como é do conhecimento geral, os solos agriculturáveis do Brasil apresentam acidez elevada, que é corrigida com o uso de calcários abundantes no país, mas necessita de fertilizantes fosfatados, nitrogenados e de potássio como regra geral. São conhecidos pela sigla NPK e cuja demanda deverá continuará se elevando.
A Vale é uma empresa reconhecida como eficiente na mineração enquanto os interesses da Petrobras estão concentrados em petróleo e gás. Nada mais natural que pelo aspecto estratégico nacional houvesse um entendimento entre as duas empresas. A possibilidade de produção de nitrogênio decorre do aproveitamento dos gases que começam a ser descobertos em várias partes do país, sendo possível pelo avanço da petroquímica. A carência é de reservas de fosfatos, que necessitam ser importados, e a Vale conta com meios do seu transporte como carga de retorno dos minérios exportados.
Cultivo de soja e cana de açúcar no serrado brasileiro
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8 de fevereiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Gastronomia, Notícias, webtown | Tags: artigo de Paola Deodora, indicações interessantes da IG, outros ingredientes
Existem alguns artigos simples, como este da Paola Deodora, postados pelo IG que fornecem muitas informações sobre bons materiais que são utilizados na alta gastronomia. O artigo menciona que são estabelecimentos comandados por renomados chefs como Bel Coelho, do restaurante Dui, Helena Rizzo, do Mani, e Chico Ferreira, do Jazz, restaurantes que sempre apreciamos pelos bons pratos que oferecem. Todos sabem que os bons pratos sempre exigem ingredientes da melhor qualidade, que são elaborados com a arte e engenho destes alquimistas que sabem combinar adequadamente os mesmos, com os demais elementos utilizados, sem abusar exageradamente dos molhos.
Tomamos a liberdade de acrescentar algumas observações e recomendações complementares, pois sempre existem alternativas para bolsos diferentes, mesmo que não se conte com o conforto de receber estes ingredientes em suas casas, e existam alguns substitutos locais que podem atender até os consumidores mais exigentes.
Como as ilustrações sempre são difíceis de serem providenciadas, citamos abaixo a forma de acesso às informações do IG de forma direta e completa, que inclui algumas fotos dos produtos sugeridos.
http://luxo.ig.com.br/altagastronomia/os-enderecos-preferidos-dos-chefs/n1597606277580.h…
O primeiro ingrediente mencionado é o famoso queijo Serra da Estrela, de Portugal, que é muito apreciado internacionalmente. Como é um DOP (denominação de origem protegida), só pode ser daquela região e preparado com leite de ovelha cru, apresentando-se com o seu interior derretido. Uma alternativa brasileira, que certamente não tem a mesma qualidade, mas é bastante apreciada, é o queijo da Serra da Canastra, que pode ser encontrado no Lá na Venda, na Vila Madalena.
O seguinte é o bacalhau denominado cod gabus moshua ou cod gadua macrocephalus do tipo imperial. Também pode ser encontrado nos estabelecimentos localizados na Rua Santa Rosa, na proximidade do Mercado Municipal de São Paulo. Hoje, o Valor Econômico noticia que o Bacalhau Dias, de Avieiro, Portugal, lançou em 2004 o lombo de bacalhau dessalgado congelado no Brasil, cuja demanda está crescendo, além da posta lateral, o bolinho de bacalhau e carpaccio, disponível na Casa Santa Luzia.
Outro item mencionado são os diversos tipos de café que podem ser encontrados no Coffee Lab, da Isabela Raposeiras, na Vila Madalena, em São Paulo, que vale uma visita, pois apresenta muitas alternativas interessantes, sendo possível apreciar o seu preparo, incluindo a possibilidade de preparar o seu blend preferido.
O item seguinte é o chocolate belga, nas suas diversas apresentações, que é sempre apreciado, mas que conta com concorrentes à altura, como os suíços, aparecendo também alguns nacionais bastante razoáveis, de produção caseira. Afinal, muitas das matérias-primas utilizadas para a sua produção contam com produções da Amazônia brasileira.
Outra sugestão do artigo postado no site são as carnes nobres e exóticas, que dependem muito dos que os vão apreciar, dada a sua ampla variedade. Existem aqueles que preferem produtos como os do wagyu, que também estão sendo produzidos no Brasil, ainda que não tenha a mesma qualidade da japonesa. Mas outros preferem as maturadas nacionais de zebuínos, que apresentam sabores mais marcantes, sendo que as de caça necessitam de tratamentos especiais, pois muitos podem apresentar sabores rústicos fortes.
Tem aumentado no Brasil a oferta de diversas carnes, como as de ovelha, patos, codornas, faisões, e outros produtos de alto valor, mas também os de preços mais convenientes como os de emas e variações. Os mais exóticos costumam exigir técnicas de preparos mais elaborados com usos de especiarias.
O artigo menciona ainda alguns estabelecimentos consagrados como o Empório Santa Luzia, que apresenta uma ampla variedade de opções dos mais variados produtos, como o Empório Chiapetta de longa tradição. Os frios de alta qualidade ainda continuam sendo importados, como os provenientes de diversas regiões da Itália, mesmo com a pequena produção artesanal local.
Citam-se ainda os locais onde podem ser encontradas especiarias, mas nada que chegue perto de Istambul ou em diversos centros asiáticos, cujas variedades impressionam a qualquer visitante.
Viajando pelo mundo, muitos ficam impressionados com as variedades dos pescados e outros materiais oferecidos na região de Tsukiji, em Tóquio, que chega a ser um bairro onde se podem encontrar tudo que se necessita para a melhor culinária mundial.
Muitos chefs consideram a visita ao Mercado Municipal uma necessidade, ainda que contem com fornecedores regulares que propiciam os materiais indispensáveis, que estão aumentando rapidamente em quantidade e qualidade. Mas tudo ainda é limitado quando considerado o amplo mercado que é o Brasil todo, desde a Amazônia, Nordeste, Cerrados, Pantanal, Sudeste e Sul, com uma biodiversidade somente parcialmente aproveitada na culinária brasileira, que pode ser tão rica como a chinesa.
8 de fevereiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo de Matthew Larking no The Japan Times, exposição de Nobuya Hoki, o nihonga e o mangá
Segundo o autor Matthew Larking, o artigo publicado no The Japan Times sobre o trabalho do artista Nobuya Hoki oscila entre duas tendências principais da arte contemporânea japonesa. De um lado, a recuperação do Nihonga, o estilo japonês de pintura, e o popular mangá que se tornou conhecido em todo o mundo, como o desenho animado japonês.
O estilo do artista Nobuya Hoki é muito particular, pois ele trabalha com dois pincéis criando o que ficou conhecido como “pintura de linha dupla”, e o seu mangá é de uma tendência completamente infantil, abstrato suficiente para obscurecer qualquer narrativa especificamente.
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8 de fevereiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo no Financial Times, os problemas das empresas eletrônicas avançadas japonesas, outras perspectivas
Todos sabem que as indústrias eletrônicas japonesas passam por dificuldades decorrentes do câmbio do Japão, desastres naturais e a acirrada concorrência de outras empresas do mundo, notadamente as asiáticas. Jonathan Soble, do Financial Times, e outros jornalistas estão escrevendo sobre o assunto em diversos órgãos de circulação internacional, pois são problemas de magnitude que afetam a todos.
O autor refere-se aos três fabricantes de semicondutores, entre eles a Panasonic e a Fujitsu que conversam sobre a possibilidade de fusão de suas operações na área, com a ajuda das autoridades japonesas, envolvendo bilhões de dólares. Informam sobre a possibilidade da INCJ – Innovation Network Corporation of Japan, com a fusão de diversas partes das empresas envolvidas com a produção de semicondutores e outros componentes de alta tecnologia, como a Hitachi, Sony, Toshiba entre outras
Logotipo da INCJ – Innovation Network Corporation of Japan
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8 de fevereiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: manifestação da Austrália, outros países além dos EUA-China, problemas econômicos e de segurança | 2 Comentários »
A tendência da opinião pública mundial é simplificar a compreensão de problemas complexos como as dificuldades na região do Pacífico num relacionamento bilateral dos Estados Unidos com a China, tanto do ponto de vista econômico quanto de segurança. Um artigo divulgado por Kevin Rudd, ministro dos negócios estrangeiros da Austrália, por intermédio do Project Syndicate, mostra a importância dos demais países que se situam na região do Pacífico.
Ele argumenta que, mesmo excluindo a China, o PIB do restante da Ásia é equivalente a dos Estados Unidos. O Japão continua sendo a terceira economia do mundo, a Índia, Coreia, a Indonésia e a Austrália continuam crescendo rapidamente. A Indonésia com uma população próxima de 250 milhões de habitantes vem crescendo acima de 6% ao ano.
Kevin Rudd e mapa da Austrália
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7 de fevereiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo de Felix Salmon distribuído pela Reuters, criação de emprego na China, enfoque interessante
Se existia uma carência até recentemente de estudos sobre a China, é impressionante constatar a quantidade de livros e artigos de qualidade sobre aquele país, que acaba servindo de exemplo para outras nações desenvolvidas e emergentes. Felix Salmon distribuiu pela Reuters um estudo de enfoque diferenciado sobre a criação de emprego na China, analisando o que veio acontecendo naquele país desde 1952 até 2010 nos três setores fundamentais da economia: a agricultura, a indústria e os serviços em matéria de emprego.
Utilizando dados que foram levantados por Mark Bergen, o autor comenta sobre o que veio ocorrendo naquele país, observando que a agricultura que sempre foi importante passou a sofrer um declínio de emprego no setor nas últimas duas décadas, com pequena ampliação na indústria, mas sensível no setor terciário, ou seja, dos serviços, que está ligado de alguma forma a urbanização.
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7 de fevereiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo do autor no Project Syndicate, livro de Justin Yifu Lin, resenha de Martin Wolf
Justin Yifu Lin, doutorado pela Universidade de Chicago, é o economista-chefe e vice-presidente sênior do Banco Mundial. Ele escreveu o livro “Demystifying the Chinese Economy”, publicado pela Cambridge, cuja resenha foi elaborada por Martin Wolf, principal comentarista de economia do Financial Times.
O próprio autor escreveu um artigo no Project Syndicate sobre o seu livro, informando que o fundamento do crescimento sustentável de qualquer país é a inovação tecnológica. Antes da Revolução Industrial eram os artesãos e os agricultores que os promoviam, o que passou a ser feito pelos cientistas e engenheiros nos laboratórios controlados. A China ficou defasada por 150 anos.
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7 de fevereiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: carreira, contatos com os Estados Unidos, The Wall Street Journal, Xi Jinping | 2 Comentários »
Os jornalistas Jeremy Page e Mark Peters do The Wall Street Journal publicaram o artigo “O líder que pode mudar a relação China-EUA”, publicado em português pelo Valor Econômico. O artigo recorda a visita de Xi Jinping, o próximo presidente da China, na sua primeira visita a Muscaline, Iowa, grande produtor de cereais para rações, para onde deve voltar na próxima visita aos Estados Unidos.
O extenso artigo sobre Xi Jinping trata de sua conturbada biografia, por ser um filho de um líder chinês que passou por um período difícil na Revolução Cultural, e acabou sendo reabilitado. Ele foi para o campo como muitos estudantes da época, mas por causa do seu pai sofreu limitações, como muitos outros que eram considerados privilegiados e antiMao. Acabou conseguindo formar-se em química orgânica na famosa Universidade de Tsinghua onde estudaram muitos dos líderes políticos chineses das últimas décadas, superando algumas dificuldades.
Xi Jinping com o presidentes Lula durante visita ao Brasil em 2009
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7 de fevereiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo no O Estado de S.Paulo, iniciativa do Sete Brasil, problemas e oportunidades existentes
O jornal O Estado de S.Paulo publica hoje um artigo de Sergio Torres e Sabrina Vale informando que a empresa Sete Brasil contrata navio-sonda antes da escolha da Petrobras. Esta empresa Sete Brasil, que concorre para a fabricação de 21 sondas, pertence parte a Petrobras e aos fundos de pensão relacionados com os funcionários de estatais.
Todos sabem que existe uma grande demanda por estas sondas, pois o governo brasileiro vem exigindo que parte delas seja fabricada no Brasil. No caso da Sete Brasil, ela está associada à Sembcorp Marine de Cingapura, que conta com uma unidade em Aracruz, no Espírito Santo que ainda não está em operação.
Sonda da empresa Sete Brasil
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7 de fevereiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: 70 funcionários de diversas empresas, artigo de Fernando Scheller, cargueiro transformado em plataforma na China, O Estado de S.Paulo na Plataforma Cidade Angra dos Reis, plataforma da japonesa Modec
Um excepcional artigo de Fernando Scheller foi publicado hoje pelo O Estado de S.Paulo descrevendo a sua visita à plataforma Cidade de Angra dos Reis, a primeira em operação no pré-sal. Um cargueiro japonês construído em 1991 foi transformado pelos chineses em 2008/2010 numa plataforma e é operada pela empresa japonesa Modec. Contou com a cooperação das maiores empresas do mundo que atuam no setor, como a norte-americana GE, a alemã Siemens e a brasileira Weg. A plataforma alugada para a Petrobras opera com diversas consultoras internacionais, estando localizada a 300 quilômetros do litoral do Rio de Janeiro, com uma lâmina de água de 2.000 metros.
O deslocamento do pessoal é feito de helicóptero cujo voo da costa até a plataforma é de uma hora e 20 minutos. Os 70 funcionários que operam para a Modec são revezados a cada 15 dias, sendo acomodados na plataforma em alojamentos padrões para duas pessoas, contando com cinco refeições diárias e entretenimentos proporcionados pela empresa italiana Fratelli Consulich com larga experiência em diversas plataformas. A Petrobras está se preparando para atuar com mais quatro unidades em águas profundas nos próximos três anos e isto atrai fornecedores de equipamentos sofisticados de todo o mundo.
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