Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Mudanças Com as Reduções Populacionais

22 de janeiro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: brasileiros contam com dificuldades para algumas análises, economias com redução da população, o caso da Rússia, o caso do Japão

Um interessante artigo de Andrew E. Kramer, publicado originalmente no The New York Times, foi republicado no suplemento da Folha de S.Paulo em português. Refere-se a recente multiplicação de shoppings na Rússia para atender a classe média local, ainda que sua população venha se reduzindo recentemente. Este tipo de redução populacional observa-se também no Japão, que provocam fenômenos pouco conhecidos em países como o Brasil, que continua aumentando a sua população, ainda que na faixa dos mais idosos.

Naturalmente, quando a taxa de crescimento populacional passa a ser negativa, muitas das demandas que eram fortes no passado passam a deixar espaços para outras. Por exemplo, o número de habitações necessárias diminui ainda que haja espaços para as suas melhorias, os investimentos em ensino primário diminuem, maternidades ficam menos necessárias e outros gastos indispensáveis para as crianças ficam reduzidas, tanto para o governo como para as famílias. É interessante observar que demandas de produtos de melhor qualidade tendem a subir, inclusive muitos de luxo, com as poupanças realizadas.

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Alguns shoppings de Moscou

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Aperfeiçoamentos nas Tecnologias de Ensino

22 de janeiro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: os vídeos de Salman Khan, técnicas como da Kumon, técnicas que facilitam o aprendizado, versão em português da Fundação Lemann

Todos nós ouvimos constantemente sobre as dificuldades de algumas crianças absorverem ensinamentos proporcionados pelas escolas tradicionais. Com o uso de várias técnicas, notadamente de vídeos, Salmon Khan impressionou o mundo com sua facilidade didática permitindo que mais adolescentes absorvessem com mais interesses aulas como de matemática, física, química e biologia. O jornal O Estado de S.Paulo traz uma interessante matéria elaborada por Sergio Pompeu sobre o estabelecimento de uma parceria da Fundação Lemann, sustentada pelo empresário Jorge Paulo Lemann, representada por Denis Mizne com a Khan Academy, para elaboração da versão em português de muitas de suas magníficas aulas em vídeo.

No site da Fundação Lemann já se encontram mais de 350 vídeos em português sobre temas de matemática, biologia, física e química, considerados básicos para um conhecimento de qualidade, dentro da forma de expor de Salman Khan que devem auxiliar muitos estudantes. Examinando alguns deles, nota-se que são apresentados de forma a atrair os jovens que estão acostumados com as técnicas eletrônicas atuais, com vídeos extremamente didáticos. Devem ajudar muitos que contam com algumas dificuldades sobre estes assuntos. Mesmo não se contando com outros assuntos envolvidos com o humanismo, pode ajudar na educação.

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Salman Khan

A Fundação Lemann vem se dedicando para contribuir na educação dos brasileiros, de forma meritória. Estes vídeos devem alcançar muitos estudantes que normalmente têm dificuldades de frequentarem escolas de prestígio, onde muitas técnicas eletrônicas já estão sendo utilizadas.

O artigo publicado no O Estado de S.Paulo explica que a conquista desta autorização ainda contava com algumas desconfianças, e foram superadas por uma visita rápida de Salman Khan, que notou a seriedade da instituição.

Em algumas outras áreas, técnicas diferentes estão sendo aplicadas em muitos franqueados da Kumon, envolvendo matemática, português, inglês e japonês. Eles se baseiam na repetição e tratamento individualizado, só se recomendando o avanço para as fases seguintes na medida em que os alunos dominam os diversos capítulos deste aprendizado.

Com no mínimo estes dois instrumentos, os alunos não contam com mais desculpas sobre sua falta de habilidade para o aprendizado de algumas matérias, onde sempre se destaca a matemática básica, possivelmente diante das limitações dos próprios professores que não conseguiam ministrar as aulas de forma interessante para os alunos.

É evidente que muitas escolas já saíram do sistema de aulas tradicionais, utilizando muitos dos instrumentos eletrônicos disponíveis, com as devidas adaptações para os alunos brasileiros. Ainda existem muitas orientações diferentes, bem como variadas técnicas que estão sendo desenvolvidas em muitas partes do mundo. A concorrência entre elas vai aumentando a disponibilidade das mesmas no Brasil, de forma os alunos tenham a possibilidade de obter o mesmo padrão de aprendizado com que muitos já contam em países do exterior.

Isto tudo ainda não significa que a educação venha melhorando, pois esta envolve mais que estas técnicas e as escolas, exigindo o engajamento dos próprios pais desde os primeiros dias da gestação, e principalmente da primeira infância, havendo variadas preferências sobre as orientações a serem abraçadas. De qualquer forma, a disponibilidade destes instrumentos, no mínimo, não nos deixam atrasados em alguns aspectos, principalmente quando as discussões sobre estes assuntos se intensificam.


Dificuldades na Formulação da Política Econômica

22 de janeiro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: diferenças entre as administrações federais e estaduais, experiências desejáveis, política econômica no quadro das restrições

Observam-se dificuldades em diversos países na formulação adequada da política econômica, diante do quadro de limitações generalizadas que existem no momento, inclusive no Brasil. Muitos profissionais acabaram conseguindo resultados favoráveis quando as condições mundiais proporcionavam um cenário favorável, mas as restrições atuais dificultam, naturalmente, enquanto as pressões políticas e sociais tendem a aumentar, mesmo dentro das limitações dos recursos disponíveis. Tanto os quadros políticos como setoriais procuram manter as suas participações, inclusive ampliando-as, imaginando que existem condições para a mudança na distribuição dos recursos, dando maior impressão do acirramento nas disputas.

Muitos profissionais aparentam estar treinados para situações favoráveis, nem sempre contando com condições de conseguir reverter o quadro para um de maior eficiência nos menores recursos com que contam no momento, principalmente de gestão dentro de um quadro desfavorável. É quando se observam as maiores diferenças entre os que acumularam experiências nas execuções consideradas eficientes, quando os dados lhe eram fornecidos. Quando eles necessitam formular novas condições, mais criativas diante das limitações de recursos, nem sempre contam com experiências mais amplas para os difíceis diálogos políticos indispensáveis. Um artigo publicado no jornal A Folha de S.Paulo sobre a situação do atual secretário do Tesouro brasileiro, parece resvalar em alguns aspectos desta natureza, ainda que não se possa responsabilizá-lo por todas as atuais trapalhadas.

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Secretário do Tesouro Arno Augustin. Foto: Agência Brasil

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Antigos Intercâmbios Culturais da Europa com o Japão

20 de janeiro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: a resenha de um livro de 1919, algumas incorreções sobre as temas, peregrinações aos templos de Nara, referências aos filósofos europeus

David Burleigh que vive no Japão há mais de 30 anos, escrevendo regularmente para o The Japan Times, elabora resenhas sobre livros, alguns republicados recentemente. Ele faz referência a um de Tetsuro Watsuji (1889-1960) que tem no título original em japonês “Koji Junrei”, de 1919, mas voltou a ser publicado com tradução de Hiroshi Nara, editado pela Merwin Asia em 2012, e que recebeu o título em inglês “Pilgrimages to the Ancient Temples in Nara”, algo como ‘Peregrinações aos antigos templos de Nara’.

Segundo David Burleigh, o livro é apresentado como uma espécie de diário do autor, com as datas das visitas a Nara, quando ele estava hospedado na casa de um tio em Quioto. Também o mesmo autor publicou livros sobre a filosofia ocidental na mesma época, especificamente sobre Friedrich Nietzeche. O livro começa, de forma estranha, com uma reflexão sobre algumas pinturas, que o autor tinha visto pouco antes da viagem a Nara, que não fica distante de Quioto, fazendo divagações sobre a sensualidade das mulheres e o naturalismo na Índia, especulando se também se era possível fazer uma ponte entre a arte grega e as estátuas budistas.

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Templo budista em Nara

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Músicas de Todo o Mundo

19 de janeiro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: Kitaro tocando com nativos norte-americanos, o uso dos instrumentos de percussão, os taikos japoneses, os tambores de origem africana

Quem já ouviu os autênticos tambores do tipo taiko tocados altos nas matas japonesas, sabem que os seus ritmos são capazes de ferver o sangue dos seres humanos. Algo parecido acontece com muitos povos, até os considerados primitivos de todas as partes do mundo. Um artigo publicado por Sachiko Tamashige no The Japan Times descreve o artista japonês Kitaro, premiado com o Grammy de Ouro, cujo nome real é Masanori Takahashi, tocando em Omotesando, um dos bairros mais elegantes de Tóquio, junto com Dennis Banks, um nativo da cultura norte americana, o “Let Mother Earth Speak”, algo como Deixe a Mãe Terra Falar, numa tradução livre. Eles apresentavam o seu álbum conjunto.

Eles batem os seus tambores manuais. Banks, de 75 anos, é um ativo de seu povo Anishinaabe do norte de Minnesota. Ele e outros 26 nativos cruzaram os Estados Unidos para chamar a atenção sobre os direitos dos nativos americanos. Ambos gravaram juntos, utilizando centenas de instrumentos de Kitaro, e fazendo uso da forte voz de Banks, evento que ambos consideram incrível.

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Kitaro e Dennis Banks. Foto: Sachiko Tamashigue, publicada no The Japan Times

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Crescimento da Economia Chinesa

19 de janeiro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: 8 por cento, identificações de problemas internos, impulso para o resto do mundo, opiniões variadas com o crescimento de 7

Em qualquer economia do mundo, mesmo com uma renda per capita ainda modesta e mal distribuída, um crescimento de 7,8% em 2012, dentro de um quadro internacional com grandes dificuldades, deveria ser considerado um resultado excepcional. Foi o que se conseguiu na gigantesca economia chinesa, que tem a maior população do mundo. Algumas bolsas de valores do mundo saudaram este resultado, principalmente porque marcava uma elevação com relação ao conseguido no ano anterior, dando sinais de recuperação da China, que poderia estimular o mundo que ainda se recupera modestamente, ressaltando com esta contribuição a importância das economias emergentes.

Mas todos sabem também, e principalmente os chineses, que existem problemas difíceis que precisam ser enfrentados. As novas lideranças políticas do país se mostram conscientes, clamando por reformas ainda não definidas, pois a distribuição de renda no país não melhorou de forma significativa, e as poluições registradas nos últimos dias exigiram paralisações de algumas atividades. Alguns estudiosos chineses, como a Zhang Monan, pesquisadora em instituições que informam a cúpula política daquele país, publicou no Project Syndicate um artigo sobre os limites do crescimento do consumo interno no país. Importantes correspondentes estrangeiros na China, como Keiko Yoshioka, do Yomiuri Shimbun, o maior jornal do mundo, também apontam os problemas que ocorrem com a força de trabalho daquele país, que vem se movimentando politicamente acima do esperado e cujos salários estão se elevando, deixando alguns produtos não competitivos com outras economias do sudeste asiático.

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Zhang Monan

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Consequências dos Problemas do Boeing 787

18 de janeiro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: complexidade de um avião, principais empresas envolvidas, usuários e fornecedores

Os problemas em que estão sendo envolvidos os Boeings 787 Dreamliner afetam não somente o seu fabricante principal, como os usuários e muitos fornecedores. O jornal econômico Nikkei aponta num artigo que, além dos seus grandes usuários que são a ANA – All Nippon Airlines e a JAL – Japan Air Lines, também existem muitos fornecedores japoneses que estão com as barbas de molho. Muitos apontam que um dos graves problemas estaria ocorrendo nas baterias de lítio-íon que estão sendo fabricadas pela GS Yuasa, que é uma grande fornecedora destes equipamentos para variadas finalidades, como os veículos elétricos e híbridos da Mitsubishi Motors e da Honda Motor. Estas baterias são mais eficientes para carga e descarga, tendo metade do peso e duas vezes mais eficientes que as convencionais de níquel-hidreto metálico.

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O Modesto Artífice Morito Ebine Faz Sucesso

18 de janeiro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: fama crescente, marceneiro reconhecido internacionalmente, reportagem na revista Personnalité, um exemplo de artesão

Se existe um modelo ideal de um artesão, este é Morito Ebine, modesto, empenhado, paciente, criativo, mestre na sua verdadeira acepção da palavra, que dá um grande valor aos instrumentos que utiliza. O jornalista Thiago Lotufo foi muito feliz na sua matéria publicada na revista do Itaú Personalité, com ótimas fotografias de Marcos Vilas Boas. Sintético, a edição só teve pequena falha de edição, com uma foto invertida dos seus livros, além de não esclarecer que as madeiras utilizadas devem ser certificadas ou obtidas nas demolições, para atender as atuais legislações conservacionistas.

O espírito de um grande artesão está na personalidade retratada de Morito Ebine, um japonês que optou por trabalhar finalmente em Santo Antônio do Pinhal, próximo a Campos do Jordão, na Serra da Mantiqueira. Modesto, com desdobrado cuidado sobre a coleção dos instrumentos que ele manipula, trato carinhoso e demorado das suas matérias-primas, as madeiras, um design simples e elegante. Ainda que seus produtos estejam à venda até em galerias de Nova Iorque, não tem a arrogância de muitos artistas mais modestos.

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Morito Ebine, se ateliê e algumas de suas peças

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O Patrimônio Cultural da Humanidade Angkor no Camboja

17 de janeiro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, webtown | Tags: existem também patrimônios imateriais, no meio da floresta, o conjunto impressionante de Angkor no Camboja, surpreende todos os visitantes

O suplemento de Turismo da Folha de S.Paulo traz uma longa reportagem sobre este impressionante patrimônio que a Unesco considerou da humanidade, o Angkor Archaeological Park, localizado no Camboja, na Ásia. Todos que tiveram a oportunidade de visitar este amplo local com cerca de 400 quilômetros quadrados ficam abismados com a sua inigualável grandiosidade, tanto de suas obras como da cultura. O local ficou isolado por muitos séculos, até o término de uma das mais sangrentas disputas com o Khmer Vermelho, com a paz firmada em 1991. Eles incluem os templos Angkor Wat, Angkor Thom e Bayon, considerados os maiores do mundo, e as antigas estruturas hidráulicas compostas de bacias, diques, reservas, canais que era o centro do Império Khmer. Também as artes que foram empregadas dos séculos IX ao XIV nas suas obras-primas, que se referem ao hinduísmo, mas principalmente ao budismo.

Os esforços para a sua recuperação e manutenção vêm dos diversos países, como os franceses, indianos, poloneses, australianos e neozelandeses, entre outros. São motivos de pesquisas científicas e arqueológicas, junto com o governo cambodiano. O país continua pobre, mas o conjunto vem sendo explorado de forma intensa do ponto de vista turístico de alta qualidade, atraindo estrangeiros de todo o mundo. A matéria do suplemento pode ser acessada pelo: www.folha.com.br/fg12878 e outras fotos de muitos templos pelo: www.folha.com.br/fg12877.

O site da Unesco fornece as informações básicas e, por ser um organismo das Nações Unidas, suas isenções devem ser consideradas. Mostra que civilizações antigas tinham meios para se manter dentro de uma floresta semelhante à Amazônica, com abundância de água, com construções que até hoje impressionam os visitantes. E aproveitando a biodiversidade.

A longa e violenta guerra recente com o Khmer Vermelho, considerada uma das mais brutais, dizimaram habitantes de diversas etnias, mas, depois de superadas as barbaridades, efetuam-se pesquisas e esforços de reconstrução sobre o muito de grandioso que foi mantido ao longo de séculos. O conjunto é considerado como um dos mais importantes sítios arqueológicos do mundo, envolvendo também os imateriais, pois as culturas locais ainda são mantidas por muitos moradores.

Muitas plantas sempre foram aplicadas para variadas doenças, sendo que um dos templos teria sido uma universidade para tanto, mostrando a potencialidade da biodiversidade. Mas também práticas como a produção de materiais têxteis e açúcar de palma são consideradas importantes, ajudando na sustentação e subsistências destes povos.

As visitas ao conjunto demandam um prazo razoável, havendo facilidades atualizadas para permitir uma razoável qualidade. Tudo permite conhecer que grandes obras foram efetuadas no passado, que não se resumem somente aos gigantescos templos.

Tudo indica que temos muito a aprender das antigas civilizações, como também está acontecendo com os incas, astecas e maias na América Latina. Imaginar que os desenvolvimentos ocorridos como na Europa são suficientes acabam também discriminando o que veio acontecendo deste a Mesopotâmia, Pérsia e Egito. Também na Ásia, como nas Américas, existem importantes conhecimentos que ficaram abandonados por séculos, o que nos pode levar a posicionamentos mais humildes.


Erro no Gráfico Utilizado Pelo The Economist

17 de janeiro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: artigo sobre o Brasil no The Economist, gráfico atribuído ao IBGE e Nomura, quando a posição crítica leva à irracionalidade, texto reproduzindo críticas de analistas brasileiros | 2 Comentários »

A revista The Economist está atualmente muito crítica ao governo brasileiro, tendo razões em algumas observações, mas cometendo erros incompreensíveis para a sua qualidade, num gráfico que está utilizando, citando como fonte o IBGE e a Nomura, possivelmente pelo seu escritório local. Está no número que deverá circular no próximo dia 19, mas que já está disponível no seu site. Apresenta o crescimento do GDP (PIB em português) e deduz a inflação, como se este dado fosse nominal, quando na realidade é real, ou seja, já está sem a inflação. Mesmo com a contrariedade de sua equipe com a presidente Dilma Rousseff e seus ministros, e a favor do sistema bancário e investidores no mercado de capitais, este tipo de desinformação acaba comprometendo a sua credibilidade, como vem procurando fazer com a do governo.

O artigo do The Economist afirma que os brasileiros estão desapontados com os resultados no final do ano, com a previsão de somente 1% de crescimento em 2012, o que em grande parte é verdade. Fala dos artifícios utilizados para a redução do déficit fiscal primário, o que também é correto. Bem como uma inflação mantida abaixo do máximo da meta do Banco Central, manipulando preços da gasolina e dos transportes públicos, informando que estas pressões ocorrerão neste ano, o que deve ser verdade em grande parte.

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Gráfico publicado no The Economist

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