26 de março de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: análises incompletas, mudanças substanciais, potenciais consequências
Todos os importantes jornais do mundo estão anunciando que Barack Obama indicou, em nome dos Estados Unidos, Jin Yong Kim, nascido coreano, mas criado em Iowa e reitor da prestigiosa Dartmouth College, como candidato à Presidência do Banco Mundial. Ele conta com um curriculum brilhante, formado na Universidade de Brown, médico e doutorado em antropologia em Harvard, tendo atuado em muitos países em desenvolvimento na área da saúde pública, mas sem experiência em finanças ou na diplomacia. Tradicionalmente, o Fundo Monetário Internacional fica sob o comando de uma personalidade indicada pelos países europeus e o Banco Mundial pelos norte-americanos que juntos possuem os votos suficientes para tanto. Mas está havendo uma forte pressão internacional para que estas decisões fiquem mais descentralizadas com a participação de outros países, refletindo as mudanças que estão se observando nas últimas décadas no mundo.
Outra candidata está sendo colocada na disputa, a nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala. Ela já foi vice-presidente do Banco Mundial, ex-ministra das Finanças da Nigéria, é uma brilhante diplomada em Harvard com “magna cum laude” e com doutorado no MIT – Massachusetts Institute of Techonology em desenvolvimento econômico regional. No presente quadro, que está sofrendo pressões para ser alterado, os votos dos países, excluídos os europeus e norte-americanos, não são ainda suficientes para a sua vitória.
Jim Yong Kim, entre Hillary Clinton e Barack Obama / Ngozi Okonjo-Iweala
Leia o restante desse texto »
26 de março de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: além das notícias sobre o evento, causas e consequências, pano de fundo
A opinião pública foi informada que houve uma gigantesca reunião de 28 empresários convidados com a presidente Dilma Rousseff na semana passada, mas quais foram às razões que a provocaram e quais serão as suas consequências? Ainda que uma equipe da revista Veja tenha efetuado numa longa entrevista com a presidente logo depois da mesma e Sérgio Leo, do Valor Econômico, tenha feito um resumo do evento na sua coluna semanal, somente alguns poucos pontos ficaram esclarecidos.
Já foram feitas diversas destas reuniões no passado, na tentativa de coordenação da ação governamental com as aspirações e ações do setor privado, com efeitos limitados. É sempre difícil que haja eficácia em reuniões desta magnitude sem um preparo prévio e adequado, sem que uma minuta de um documento seja submetida na tentativa de aprovação de uma posição razoavelmente consensual.
Reunião da presidente Dilma Rousseff com 28 empresários brasileiros.Foto: Sergio Lima/Folhapress
Tudo indica que a economia passa por um período de substanciais investimentos, com parte suportada pelo governo, com recursos orçamentários e financiamentos, e a maioria pelo setor privado. O governo encontra-se numa fase de contenção dos seus gastos para não agravar o seu endividamento, e enfrenta problemas de gestão em muitos dos seus projetos. E o setor privado conta com restrições decorrentes da alta tributação e confusa, juros altos ainda que em queda, inadequada infraestrutura, câmbio desfavorável e tudo que se convencionou chamar de “custo Brasil”, que limita sua competitividade com empreendimentos em outros países. Todos concordam com estes problemas agravados pelas condições externas. E alguns empresários aproveitam a plateia para manifestar seus investimentos futuros, com grande eloquência.
Ninguém seria ingênuo para concluir que um evento desta natureza seria suficiente para desencadear uma nova onda de investimentos, mesmo com as promessas governamentais de minorarem alguns dos problemas. A promessa de que tais reuniões se repetirão trimestralmente e que medidas adicionais do governo serão anunciadas brevemente confortam, mas ainda não são suficientes para entusiasmar e estimular o espírito animal dos empresários.
Mesmo aceitando-se que o papel aceita tudo, parece que seria conveniente que as próximas reuniões contem com diagnósticos claros dos principais problemas, as metas que serão perseguidas e os esboços das estratégias que serão adotadas pelo governo. Sendo os recursos sempre limitados, opções necessitam ser tomadas e elas são importantes como orientações para os demais empresários e investidores privados. Ainda que não sejam planos, as múltiplas mudanças de condições que se observam em todo o mundo ficariam com menores riscos se contarem com diretrizes claras. Até porque o Congresso, o Judiciário e principalmente a opinião pública também são relevantes.
Como os investimentos privados não serão feitos somente pelos 28 empresários que foram convidados para o evento, e os estrangeiros possuem um peso muito grande, seria interessante que uma ata resumida à semelhança das divulgadas depois do Copom fosse elaborada, principalmente porque a imprensa não teve acesso direto à reunião.
Em qualquer hipótese, a evolução dos sistemas de administração da economia brasileira, a demonstração que o Executivo está sensível a algumas das reivindicações do setor privado, o desejo manifesto que muitos empresários desejam ampliar os seus investimentos são confortadores. Seria interessante acrescentar que as principais economias emergentes que competem com o Brasil contam com Planos Quinquenais mais expressivos, refletindo a visão de longo prazo existente no país.
26 de março de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: aspirações por análises com profundidade, evolução dos meios, mudanças observadas | 2 Comentários »
Os empresários envolvidos com a mídia brasileira podem aspirar por padrões elevados, mas devem compreender que precisa também ficar atentos às demandas existentes, a disposição das verbas publicitárias bem como os custos de produção. Os que foram condicionados por culturas mais humanísticas que se perseguia no passado acabam desejando análises com maiores profundidades, que só encontram em alguns veículos, tendo que se socorrer ao que ainda restam dos provenientes em alguns brasileiros ou do exterior. No Brasil, o Valor Econômico procura preencher este espaço com Eu &, que passou a ser diário, com uma edição mais completa no Eu & Fim de Semana, publicado nas sextas-feiras.
A quase totalidade das televisões, rádios e jornais dispõe hoje de meios eletrônicos que permitem que suas informações sejam obtidas também pela internet. A Rádio Jovem Pan de São Paulo faz um esforço no sentido que parte do seu noticiário possa ser acessado por um sistema eletrônico que inclui também vídeos quase na forma de televisão, que chamam de rádio com imagens, que pode ser conectado em qualquer lugar do mundo. O jornal Folha de S.Paulo passou a contar com um pequeno espaço semanal na TV Cultura de São Paulo, ao mesmo tempo em que publica artigos e suplementos com matérias de jornais estrangeiros. Informa-se que o The New York Times obteve um aumento de suas assinaturas na versão impressa, ao permitir também assinaturas que permitem a sua reprodução pela internet como muitos jornais já o fazem.
Leia o restante desse texto »
23 de março de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: aquisição da Nycomed, declaração de Frank Morich, fábrica em Jaguariúna (SP), notícia no Valor Econômico | 6 Comentários »
O líder global de operações comerciais da Takeda fora do Japão, a maior empresa farmacêutica japonesa, Frank Morich declarou ao Valor Econômico que está considerando entrar no mercado de genéricos no Brasil, mas ainda não possui planos concretos. A Takeda adquiriu a Nycomed, com sede na Suíça, está acompanhando os passos das grandes empresas do setor, como a francesa Sanofi-Aventis e a americana Pfizer, mas os produtos que está oferecendo no mercado ainda são limitados.
As informações fornecidas para o artigo elaborado por Mônica Scaramuzzo dão conta que os alvos são os genéricos, e suas operações começaram de fato em 2010. Está procurando avançar nas áreas cardiometabólicas, com produtos cardiovasculares e diabetes, além dos destinados a oncologia. Possui diversos produtos que não necessitam de prescrição médica, como a Neosaldina e Dramin, segundo a notícia.
Sede da Takeda em Tóquio e nos Estados Unidos
Leia o restante desse texto »
22 de março de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: atividades exercidas, aumento de emigrantes portugueses para a Suíça, possibilidades dentro da Comunidade Europeia, presença de brasileiros naquele país
A Suíça é um dos países onde a taxa de desemprego é das mais baixas, ainda em 2,8%, e a sua legislação permite a imigração de outros países da Comunidade Europeia. A BBC informa, numa notícia reproduzida no site da UOL, que algumas pequenas cidades suíças acabaram ficando com grande contingente de portugueses que exercem atividades simples que não são executadas pelos nascidos naquele país. Menciona-se o caso do vilarejo de Täsch que hoje é de 1.270 habitantes, com 700 deles portugueses. Sempre houve dentro da Europa fenômenos semelhantes das regiões menos desenvolvidas para as mais desenvolvidas, sendo que parte destes imigrantes é ilegal, mas encontram-se formas criativas e convenientes de convivência para ambas as partes, que são toleradas.
No passado, era comum encontrar turcos na Suíça, como portugueses na França, para a execução de trabalhos domésticos. Também existem pequenas comunidades de brasileiros que prestam serviços como o de cuidar da faxina ou das crianças, principalmente junto às famílias estrangeiras que moram na Suíça. Em Täsch, os depoimentos mostram que a comunidade dos portugueses acabou criando uma cultura local, com lojas que atendem as necessidades destes imigrantes, e tornou-se comum ouvir o idioma português.
Imigrantes trabalham em hotéis e restaurantes na pequena cidade turística de Täsch
Leia o restante desse texto »
22 de março de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo no The Wall Street Journal, contribuição de Jonah Lehrer, republicado no Valor Econômico
Jonah Lehrer publicou um livro que tem o título em inglês “Imagine: How Creativity Works” (algo como Como a Criatividade Trabalha), e publicou um artigo resumindo o assunto no The Wall Street Journal, que foi republicado em português no Valor Econômico. Ele se baseia em algumas pesquisas efetuadas sobre o assunto e acaba resumindo e concluindo sobre dez pontos identificados como estimuladores ou favorecedores da criatividade. No gráfico apresentado no artigo figuram como 10 caminhos para a invenção.
Leia o restante desse texto »
21 de março de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, webtown | Tags: negócios sustentáveis, preparativos para o Rio+20, suplemento especial do Valor Econômico
Em que pesem algumas manifestações pessimistas, o fato concreto é que as publicações sobre os assuntos de sustentabilidade estão se intensificando com a proximidade da próxima reunião em junho do Rio+20, quando as Nações Unidas devem discutir o problema no Rio de Janeiro. Um exemplo é o suplemento Especial do Valor Econômico sobre Negócios sustentáveis publicados hoje.
O suplemento publica artigos de grande interesse, como o elaborado por Sergio Adeodato, sobre as empresas que buscam maiores avanços ambientais desenvolvendo soluções em parceria com seus fornecedores. O artigo trata de transformar substâncias vegetais que fazem a assepsia da natureza em produtos para limpeza pesada em fábricas. Em muitas lojas que trabalham com produtos orgânicos encontram-se os que podem ser utilizados domesticamente para a eliminação de gorduras de tudo que é utilizado na cozinha como nas refeições. Dada à ampla biodiversidade brasileira, muitos produtos semelhantes podem ser produzidos para reduzir a poluição.
A TerpenOil cria produtos de higienização fabricados a partir de óleo extraído da casca de laranja
Leia o restante desse texto »
21 de março de 2012
Por: Naomi Doy | Seção: Depoimentos, webtown | Tags: acidificação dos oceanos, Brasil - país das águas, escassez mundial de água potável, rios de São Paulo.
Possuindo o maior volume de água doce do Planeta (12% do total) disponível em seus rios, lagos e subterrâneos, o Brasil é terra abençoada pelas águas – embora a sua distribuição não seja uniforme, com 70% dela concentrada na região amazônica. Chuvas abundantes durante o ano todo na maior parte do país, aliadas a condições geológicas e climáticas favoráveis, colaboram ainda na manutenção da extensa e densa bacia hidrográfica brasileira.
Quando desbravadores portugueses adentraram as matas da região que é o atual Estado de São Paulo entre os séculos XVI e XVII, as expedições chamadas Bandeiras partiam de barcos pelo rio Tietê – que nasce nos arredores da Capital, atravessa a cidade, corta o estado de leste a oeste por 1.100 km, e deságua no imenso rio Paraná, na divisa com o Estado do Mato Grosso. No seu longo percurso, o Tietê recebe importantes afluentes; já dentro da Capital, entre outros, os rios Pinheiros e Tamanduateí. Outros grandes rios paulistas, levando inúmeros afluentes, deságuam no Paraná: os rios Paranapanema, do Peixe, Grande, Turvo. Até início dos anos 1950, rios paulistas fluíam entre florestas fechadas, verdejantes de perobas, paus d’alhos, jacarandás, ipês, paineiras, cedros, jatobás. Eram copiosos em peixes: dourados, curimbatás, mandis, piabas, pacus, bagres, lambaris. Na época da piracema, o interiorano se munia de puçás para “pescar no ar” peixes que nadavam rio acima saltando obstáculos para chegarem às nascentes de origem para desovarem. Em lindas cachoeiras como o Salto Botelho no Rio Aguapeí (apelidada injustamente de Rio Feio na região de Adamantina, Lucélia, Valparaíso), era um espetáculo o festival de peixes pulando às centenas, escamas douradas e prateadas brilhando ao sol.
Cartazes do Dia Mundial da Água
6º Fórum Mundial da Água, Marselha
Salto Botelho, Rio Aguapeí, São Paulo-Brasil
Leia o restante desse texto »
21 de março de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Gastronomia, Notícias, webtown | Tags: artigo no Valor Econômico, Koichi Mori no Blue Tree, um ano dos desastres
Koichi Mori, chef mestre de sobá, relata sua experiência comovente de vítima do triplo desastre em Sendai, capital da província de Miyagi, e dá uma simbólica demonstração da tenacidade de um povo que luta pela reconstrução. Dois artigos de Marli Olmos foram publicados hoje no Eu & Blue Chip do Valor Econômico falando deste evento. A rápida descrição do chef de como foi atingido pelo desastre, que possivelmente foi um dos poucos relatos feitos ao vivo em São Paulo e causou um forte impacto na plateia. Ele foi preciso: “Eram 2h46. Eu estava no mercado. Fazia compras para o restaurante (que é de sua propriedade), quando o teto começou a cair. Havia muita coisa no chão e não sabia onde pisar. Quando saí, vi gente ferida e ruas inundadas. Pessoas andavam, corriam, como num filme. E isto me causou medo…¨ usando um roteiro rabiscado, pois falar não é sua especialidade.
O chef Koichi Mori possui o restaurante Koimon-ya Mori, um dos cada vez mais raros que servem macarrões japoneses preparados manualmente no próprio estabelecimento. Quando lá chegou, ele viu um tapete de cacos de louças, cerâmicas e copos de uns 15 centímetros de altura, tudo destruído. A parede do estabelecimento estava rachada com o tremor. A casa onde ele dava aulas sobre os preparos destes macarrões foi engolida pelo tsunami e nada restou, informou ele com voz embargada e olhos lacrimejados.
Chef Koichi Mori / Chieko Aoki acompanhou o preparo com atenção
O sobá foi escolhido para a demonstração, pois é típico da região atingida pelos desastres no Japão e é consumido especialmente na virada do ano, pois sendo fino e longo representa votos de vida por muitos anos com resistência, à semelhança com o que acontece com o bambu.
Na demonstração, o chef Koichi Mori mostrou que realmente é um mestre no assunto, pois usando o trigo normal e o sarraceno do Brasil constatou que ele tinha menos elasticidade que o japonês e usou duas manobras criativas. Misturou na massa um pouco de cará ralado que aumentando a elasticidade, permitiu que o sobá ficasse longo e não quebradiço. Também para melhorar o seu sabor e a coloração acrescentou o “matchá”, que é o pó de chá verde utilizado nas cerimônias de chá.
Para dar a melhor consistência à massa, o mestre o amassou como fazem os ceramistas com o barro, num gesto repetido muitas vezes. A massa é esticada, inicialmente na forma circular, que com muitos processamentos ganham uma forma retangular, que dobrada fica preparada para o corte.
Este corte, com uma faca especial, e todos os instrumentos utilizados possuem nomes específicos, foi ajudado por um apoio, permitiu uma uniformidade com grande rapidez na sua finalização, impressionando todos que assistem ao processo.
Como estamos ainda com um clima quente, o sobá assim preparado e cozido em água quente vai sendo esfriado, primeiro numa água com gelo, e depois numa peneira somente com gelo, pronto para ser degustado com um molho especifico.
Nada melhor que esta homenagem e o agradecimento a todos que contribuíram com doações para as vítimas do triplo desastre, promovido pelo Consulado Geral do Japão em São Paulo, Fundação Japão, os hotéis da cadeia Blue Tree e Shin Koike do restaurante Aizomê. Ele também fez uma demonstração de um nhoque de sobá com molho de rabo bovino.
Tudo isto acabou atraindo a mídia, pois contou também com a presença de um jogador chinês do Corinthians que estava com uma camiseta do clube com a inscrição em japonês: Força Japão, lembrando que os japoneses ajudaram num terremoto que ocorreu na China, como os chineses no Japão.
21 de março de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: formada em 1996 pelo Instituto Buccarelli, regida e patrocinada por Zubin Mehta | 2 Comentários »
Uma iniciativa vitoriosa na favela de Heliópolis, a maior da capital paulista, ganhou projeção internacional em poucos anos, efetuando excursões pelos países com maior tradição da música clássica. Os seus componentes são 1.300 jovens favelados organizados pelo Instituto Buccarelli e mereceu hoje um artigo especial no Caderno 2 do jornal O Estado de S.Paulo, estampando as admirações de violonistas holandesas que vêm para a favela para uma temporada, como Rosane Jacobs e Emma Bredveld. Uma programação especial está sendo preparada para o próximo dia 21 de abril, quando membros da orquestra holandesa irão tocar enquanto percorrem a favela, para se juntarem aos brasileiros que seguirão de outro ponto e apresentar um concerto conjunto.
As declarações das artistas holandesas são de arrepiar: “O clima caloroso me impressionou muito. Todos, professores, alunos, fazem parte de tudo” (Enma Bredveld). “Foi algo especial ver de perto algo que há muito não via: o simples prazer de fazer música” (Rosane Jacobs).
Leia o restante desse texto »