6 de novembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: artigo de João Cesar M.Rando no Valor Econômico, comprometimento de todos na cadeia agrícola, um novo salto
Um interessante artigo de João Cesar M. Rando, presidente da inpEV – Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias, foi publicado no Valor Econômico. Ele prevê um novo salto na agricultura brasileira, como o que ocorreu na Revolução Verde, que permitiu o aumento da produtividade da agricultura brasileira nos últimos 40 anos. Segundo ele, o Sistema Campo Limpo, a logística reversa de embalagens vazias de defensivos agrícolas, é formado por agricultores, fabricantes e canais de distribuição, com apoio do poder público e vem funcionando há 10 anos. O Brasil se tornou uma referência mundial, com 94% das embalagens plásticas aproveitadas de forma ambientalmente correta. O artigo pode ser acessado na íntegra para os assinantes do Valor Econômico pelo: http://www.valor.com.br/opiniao/3329266/celebrando-os-bons-resultados-no-campo.
O Brasil é o líder neste processo, seguido de países como a Alemanha, Canadá, Japão, França, Espanha e Estados Unidos. O Sistema Campo Limpo é gerenciado pelo inpEV – Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias, que representa a indústria fabricante de defensivos agrícolas na destinação deste material.
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6 de novembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: entrevista de Joaquim Levy para o Valor Econômico, o problema do déficit fiscal brasileiro, potencialidades da economia brasileira
Joaquim Levy é considerado hoje um dos economistas brasileiros mais competentes e concedeu uma importante entrevista para Flavia Lima publicada no Valor Econômico. Ele foi o secretário do Tesouro Nacional durante o governo Lula da Silva, esteve no FMI – Fundo Monetário Internacional e hoje é o diretor superintendente do Bradesco Asset Management – BRAM. Com grande lucidez, comentou sobre a atual e importante discussão sobre o déficit fiscal brasileiro, informando que, apesar de algumas preocupações, o Brasil está longe do abismo fiscal apontado por alguns, mas defende que as metas estejam claras para os próximos anos. Tratou de esclarecer outros aspectos importantes da economia brasileira, e sua íntegra pode ser encontrada para os assinantes do jornal no: http://www.valor.com.br/brasil/3329234/levy-descarta-abismo-fiscal-mas-defende-metas-claras.
Perguntado se o déficit preocupa mais que a inflação e o baixo crescimento da economia brasileira, ele informa que existem perspectivas positivas para as três áreas. Haveria condições para uma inflação um pouco mais baixa, um crescimento razoável e um controle do déficit financeiro, que não são firulas teóricas, mas haveria necessidade de maior clareza por parte do governo. Ele se preocupa com temas como a conectividade, sustentabilidade e inclusão, que não eram comuns no sistema financeiro. Segundo ele, se o Brasil deixar claro o que vai fazer, as condições são boas, apesar das dúvidas hoje existentes no sistema financeiro mundial.
Joaquim Levy
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5 de novembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: criação de estímulos especiais, mecanismos para aceleração do desenvolvimento, o caso brasileiro, zonas estratégicas especiais no Japão
O jornal econômico japonês Nikkei, com base nas informações da agência noticiosa Kyodo, informa que o gabinete do primeiro-ministro Shinzo Abe aprovou o projeto de lei para a criação das Zonas Estratégicas Especiais, com uma desregulamentação exclusiva, como uma peça central para promover o crescimento da economia japonesa. Espera-se que no início do próximo ano o governo consiga instalar 3 a 5 destas zonas, destinadas a investimentos domésticos como do exterior, através de incentivos fiscais e desregulamentações.
Como a Dieta japonesa, o poder Legislativo Nacional, estará em sessão extraordinária a partir de 6 dezembro e o governo conta com a maioria na Câmara Alta como Baixa, espera-se a sua aprovação com a urgência necessária, pois estas Zonas precisam das regulamentações para o desenvolvimento urbano bem como de empresas voltadas para o desenvolvimento rural. O setor privado poderá operar escolas públicas, e os hospitais poderão ampliar os seus leitos, utilizando também médicos e enfermeiros não japoneses, como no Brasil.
Shinzo Abe e outros ministros japoneses Sede da Dieta do Japão
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4 de novembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: 9 a 12 de novembro em Pequim, considerações do The Economist, grandes expectativas, Valor Econômico
Como o presidente chinês Xi Jinpíng e o seu primeiro-ministro Li Keqiang estão anunciando, a partir de 9 de novembro próximo a cúpula da China estará reunida em Pequim para decidir sobre as reformas mais importantes naquele país desde quando Deng Xiaping resolveu disseminar os mecanismos de mercado. Ainda que chamem o sistema de socialista, de fato ele passou a ser capitalista, mesmo com a presença marcante do Estado e o sistema fortemente autoritário do ponto de vista político. Agora, com a passagem do crescimento da economia chinesa para um novo patamar, deixando as altas taxas de dois dígitos, necessita passar por reformas profundas para depender mais fortemente do mercado interno. O papel das estatais e do meio rural, além do sistema de assistência social para a população que vem elevando a sua idade média, figuram entre os tópicos considerados mais relevantes para serem decididos.
Uma cuidadosa preparação foi efetuada, tanto com os melhores profissionais de planejamento com que conta a China como do ponto de vista político para reduzir as resistências naturais. O poder que foi atribuído para as autoridades locais como para as estatais, além do arraigado mecanismo que permitiu grandes corrupções ao lado de um sistema financeiro paralelo ao bancário oficial, terá que ser abalado, ainda que todas as reformas demandem um longo prazo. As diretrizes do que deverá ocorrer na China nas próximas décadas serão fixadas, e aquele país vem provando que é capaz de executar os grandes planos que elaboraram, ainda que sofram naturais resistências.
Xi Jiping e Li Keqiang
O The Economist elaborou seu artigo principal tratando do assunto, além de publicar um artigo sobre a reforma agrária que poderá modificar profundamente a China, procurando reequilibrar o tratamento que vem beneficiando a população urbana com grandes desvantagens para a rural. As terras rurais vieram sendo desapropriadas para expansão das atividades industriais, de serviços e habitacionais urbanas, sem beneficiar as populações rurais que ficaram marginalizadas.
O Valor Econômico refere-se ao assunto, publicando também que o vice-presidente brasileiro Michel Temer está nesta semana em Cantão para cuidar das relações bilaterais, encontrando-se com o vice-primeiro-ministro chinês Wang Yang, tanto na abertura do IV Conferência Ministerial do Fórum de Macau, que reúne os países da Comunidade de Língua Portuguesa que também era lá utilizada antes de sua definitiva incorporação na China. Também estará na reunião da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação, quando o Brasil está intensificando suas relações com aquele país com diversos projetos importantes.
Na pauta, assuntos relacionados com a carne, a atuação da Embraer e a instalação da agência do Banco do Brasil em Xangai, tendo como pano de fundo a intensa participação chinesa na exploração do petróleo e gás no Brasil. A participação da China na exportação brasileira vem aumentando de forma significativa, aproximando-se dos 50%.
Discute-se o Plano Decenal de Cooperação Brasil-China, para o período 2012 a 2021, que tende a consolidar aquele país como o principal parceiro do Brasil em todo o mundo. Se existe algo que os brasileiros precisam aprender com os chineses é esta capacidade de pensar nas parcerias de longo prazo.
3 de novembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Política, Saúde | Tags: a Fundação Bill & Melinda Gates, um estadista é diferente de um tecnocrata ou filantropo, visão do que é fundamental para a humanidade
Os que conhecem Bill Gates como o cofundador da Microsoft, que possibilitou a disseminação dos computadores, ou um excepcional filantropo que doou toda a sua gigantesca fortuna para atividades humanitárias, deve rever a sua opinião sobre ele depois de ler a entrevista exclusiva concedida ao Richard Waters e divulgada pela Financial Times Magazine que está em sua íntegra em inglês no: http://www.ft.com/intl/cms/s/2/dacd1f84-41bf-11e3-b064-00144feabdc0.html#axzz2jWONTWOw. Ele é muito mais que tudo isto, é um visionário pragmático e trabalhador dedicado, um verdadeiro estadista do tipo que faz falta no mundo que se empenha a mudar, alterando o atual rumo da história da humanidade, aplicando técnicas empresariais de elevado nível.
Ele reconhece que a tecnologia que permite a atual conectividade em todo o mundo é relevante, que conseguiu integrar a China e a Índia no recente mundo globalizado, mas que todos deveriam pensar nas coisas mais básicas, como a sobrevida e nutrição das crianças. Ele, hoje com 58 anos, não só fala destas importantes recomendações como a pratica na Bill & Melinda Gates Foundation, induzindo outros bilionários do mundo a aderirem aos projetos que apoiam, como o estabelecimento de uma estatística confiável da população no mundo emergente, criação de novos instrumentos de vacinação, eliminação da poliomielite no mundo, criação de uma vacina para a malária e a meningite e projetos educacionais, entre muitas outras gigantescas tarefas. Supera o que é feito por muitos governos e agências internacionais. Hoje ele é um diplomata que se empenha em angariar apoio político em todo o mundo para estas tarefas fundamentais.
Melinda e Bill Gates e sede da Bill & Melinda Gates Foundation
O seu comportamento está fazendo com que todos os bilionários que surgiram recentemente não somente nos Estados Unidos tenham também seus projetos de uma Fundação, do tipo criado por Bill Gates. Além de suas funções como um pai de família com filhos já adolescentes, com energia intelectual incansável é capaz de dedicar horas para examinar detalhes de projetos como visando o aperfeiçoamento do sistema estatístico, base para uma eficiente vacinação.
Aliás, os problemas como as violentas lutas armadas na Síria estão provocando a volta da poliomielite, por não permitirem a adequada cobertura com a vacinação da população, como também acontece em algumas regiões africanas e asiáticas. Se hoje é possível injetar as vacinas sem o uso de agulhas, deve-se ao apoio do seu projeto por fundações como de Bill Gates.
Seu pragmatismo leva a atuar junto com as empresas como a Coca-Cola, produto que chega aos confins do mundo, onde as vacinas necessitam contar com a refrigeração adequada para manter temporariamente a sua eficácia. Suas ações filantrópicas não são do tipo que tenta acalmar as consciências de empresários que tiveram a oportunidade de acumular grandes fortunas, mas chegar ao fulcro dos grandes problemas atuais da humanidade, que exigem atuações estudadas em todos os seus detalhes, como um imperativo moral.
A sua fundação chega a investir cerca de US$ 4 bilhões por ano, em grande parte para combate à pobreza e melhoria da saúde, principalmente com vacinação contra doenças infecciosas, um valor que chega a metade da aplicada pelos Estados Unidos em saúdes globais anualmente. Ele tem a consciência que muitos projetos vão além das necessidades de recursos. Sua fundação está programada para manter-se por mais 20 anos depois de sua morte.
Ele coloca que o número zero é mágico, pois só aproximar dele em algumas doenças faz com que ele volte a crescer, como aconteceu com a varíola. O objetivo é a eliminação, que está sendo o alvo da malária, sobre a qual este site já discutiu, como a doença que mais matou ao longo da história da humanidade.
Bill Gates tem a clara consciência que o desenvolvimento da ciência na área médica termina na lógica do aumento de suas despesas no mundo empresarial, sendo a vacina o meio adequado para a sua real eliminação. Muitos casos exigem a ajuda da tecnologia, como a validade da vacina por dias em elevada temperatura, como vem sendo feito na Índia.
Muitos outros assuntos foram abordados na longa entrevista, incluindo controvérsias com outras posições, mas conclui-se que a posição de Bill Gates é fundamentada em estudos de profundidade, considerando a cruel realidade mundial atual.
2 de novembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: Preocupante Comportamento da Conta Turismo
Se existe um evidente aspecto da economia brasileira que exige uma mudança de atitude do governo brasileiro, um deles é o alarmante déficit da conta de turismo. No passado, o turismo internacional poderia ser estimulado para os brasileiros como mecanismo para constatar as oportunidades de exportação de produtos brasileiros para muitos mercados no exterior. Atualmente, o grosso do turismo de brasileiros não é de empresários que se dirigem para o exterior para prospectar mercados, mas de simples brasileiros que vão utilizar as preciosas divisas no exterior, para aumentar a importação de muitos produtos sem o devido pagamento das tarifas alfandegárias, Basta verificar o que está acontecendo na Flórida, nos Estados Unidos, ou em cidades como Nova Iorque onde os turistas brasileiros figuram entre os que mais adquirem produtos em suas lojas.
Muitos argumentam que os custos de uma viagem ao exterior são compensados pelas diferenças dos preços de muitos produtos com os que estão sendo praticados no Brasil, principalmente com a elevada carga tributária. Alegam que enxovais de bebês ou de casamentos são adquiridos no exterior, bem como havendo outras compras de produtos que poderiam ser feitos no Brasil, aumentando o emprego dos brasileiros e melhorando a sua renda. O câmbio, parcialmente corrigido, ainda não é suficiente para elevar os custos das viagens ao exterior, havendo necessidade de pensar-se não somente no impacto inflacionário com as importações efetuadas.
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2 de novembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: diferença de política monetária com a norte-americana, diversos artigos, pragmatismo com uma situação ainda não definida totalmente
Muitas diferenças da política japonesa começam a ser destacadas em artigos publicados em jornais internacionais. No Financial Times, por exemplo, Ben McLannahan observa que, mesmo com os Estados Unidos cogitando o término da política do easing monetary policy, o Bank of Japan mostra-se disposto a continuar com as facilidades monetárias para consolidar a chamada Abeconomics, visando a recuperação da economia japonesa. Os resultados até agora conseguidos são ainda preliminares, dando uma boa indicação, mas muitos trabalhos mais profundos precisam ser efetuados, para consolidar a volta ao seu crescimento, com uma inflação tolerável de 2% ao ano como alvo.
O fato concreto é que a economia mundial ainda está com uma recuperação modesta, não facilitando o crescimento das exportações japonesas, mesmo com a desvalorização cambial que já foi expressiva. Evidentemente, existe uma reação de alguns parceiros comerciais dos japoneses, pois todos estão também enfrentando problemas similares, ainda que as cifras sejam diferentes.
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1 de novembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: derrocada do grupo X de Eike Batista
O que impressiona a todos é a deficiência das avaliações dos investidores e financiadores, oficiais e privados que deveriam estar melhores aparelhados, considerando a derrocada do grupo X comandada por Eike Batista, que mereceu até um artigo no The Economist. Muitos sabiam que havia algo de muito estranho nas obtenções de licenças de exploração de variadas jazidas brasileiras por grupos privados, que decorriam de trabalhos preliminares com o emprego de recursos públicos, que vêm se repetindo há décadas. Eike Batista não era considerado nem mesmo por alguns dos seus familiares mais chegados pelo seu caráter pessoal e exuberância nas aparições públicas. A maioria dos seus empreendimentos só existia no papel. Ainda assim, criou-se um clima emocional com divulgações exageradas, que fizeram com que investidores e financiadores nacionais e estrangeiros, que deveriam contar com uma maior capacidade de avaliação, inclusive autoridades, tivessem um comportamento semelhante ao de manadas, explicitando que muitas decisões não são tão racionais e técnicas como aparentam, mostrando toda a fragilidade do sistema.
Muitos que ganharam nas especulações deveriam ser chamados nas suas responsabilidades por entidades que deveriam cuidar do mercado de valores como as bolsas. Se eles compraram quando ainda as cotações eram baixas e venderam nos seus picos, deveriam contar com informações privilegiadas. Os pequenos investidores gananciosos, responsáveis por assumir elevados riscos, acabam arcando com expressivos prejuízos. Mas o Brasil fica manchado pela fragilidade do seu
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31 de outubro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: o caso da meta inflacionária no Brasil, o conjunto dos objetivos, os reajustamentos salariais no Japão
Dois artigos apresentados no Valor Econômico mostram as complexidades da política econômica que tem objetivos múltiplos, quando alguns instrumentos foram especializados para determinadas finalidades específicas. Um artigo de Eduardo Campos informa que o diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central do Brasil, Luiz Awazu Pereira, estaria propondo, com base nos estudos efetuados por ele com Pierre Richard Agénor, da Universidade de Manchester, uma meta que se chamaria inflação integrada, incorporando explicitamente preocupações com a estabilidade financeira.
Outro artigo de Yoko Kubota e Maki Shiraiki, originário da Reuters, informa que o governo estimula as empresas a aumentarem os salários dos seus empregados, para que não haja uma redução do poder de compra, tanto com a inflação que estaria eliminando a deflação como com os aumentos dos impostos de vendas que passaram dos 5 para 8% no primeiro momento, tentando evitar que haja um acentuado crescimento da dívida pública com relação ao PIB daquele país. Ambas as preocupações indicam que os objetivos da política econômica são múltiplos e complexos, exigindo uma adequada coordenação de setores do governo, não resultando em resultados satisfatórios com segmentos do governo atuando com objetivos restritos ao seu setor, como seria o caso das autoridades monetárias.
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29 de outubro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: aproveitamento dos seus aspectos positivos, mudanças inevitáveis, precipitação com as discussões do TPP, reformas na agricultura japonesa
Intensificam-se as discussões sobre as difíceis reformas indispensáveis na agricultura japonesa com o afunilamento das negociações sobre a participação japonesa no chamado TPP – Transpacific Partnership. O professor Masayoshi Honma, da Universidade de Tóquio, apresenta seus pontos de vista no AJISS – The Association of Japaneses Institutes of Strategics Studies Commentary que reúne acadêmicos para a discussão destes temas complexos. Ele mostra que a agricultura daquele país vem perdendo a sua importância e, independentemente do TPP, eles precisam se ajustar à atual realidade internacional. O seu ponto crucial está na pequena escala da sua atual produção de arroz efetuada pelos idosos agricultores, de forma não competitiva com o que é feito no exterior. Nos demais segmentos, como a horticultura e a fruticultura, já haveria uma estabilidade com a forte concentração em algumas variedades especializadas.
O seu ponto de vista é que existem alguns segmentos como se fossem closters, como o que acontece na Holanda, com a consolidação de alguns vales especializados na produção de alimentos. Haveria a necessidade de envolvimento dos jovens, bem como um tempo para processar as mudanças indispensáveis. O governo perseguiria uma redução do custo da produção do arroz no Japão em 40%, com a intensificação de pesquisas, e certamente a concentração na produção de destacada qualidade diferenciada, para consumidores de alto poder aquisitivo.
Reunião do AJISS Commentary Masayoshi Honma da Tokyo University
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