12 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: a poluição provocada pela exploração do xisto, ações judiciais nos Estados Unidos, complexidade dos problemas
Ainda que os Estados Unidos venham liderando a exploração do gás e do petróleo com a fragmentação do xisto visando a sua independência energética, muitos problemas de sustentabilidade estão se multiplicando, começando a inundar os tribunais com ações jurídicas. Uma longa matéria publicada no site da Bloomberg pelos jornalistas Jim Efstathiou Jr., Andrew Harris e Sophia Pearson mencionam variados casos em que os prejudicados estão ingressando nos tribunais demandando contra a gigantesca Chevron e unidades da Williams Companies e da WPX Energy, que podem resultar em pesadas indenizações por variadas causas, nos mais diversos locais. Os norte-americanos pretendem superar a produção da Arábia Saudita com estes petróleos e gás, que provocam grandes injeções de produtos químicos para o fracionamento das pedras de xisto, para a liberação dos dois elementos desejados.
Os moradores do Condado de Fayette, na Pensilvânia, afirmam que a fragmentação do xisto, que é provocada com a injeção de água e produtos químicos, causou o vazamento do metano e de água poluída, afetando a criação de gado Black Angus longamente criado por um vizinho do empreendimento energético, bem como outros danos que estão afetando a população que conta com propriedades rurais na proximidade. Como são sabidos, nos Estados Unidos os proprietários das terras possuem direitos sobre o subsolo, com diferença com o Brasil, onde as jazidas do subsolo são do Estado, que podem conceder os direitos de exploração para o setor privado. O que está se alegando nas ações é que os direitos dos vizinhos estão sendo afetados pelos produtores de energia.
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10 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: imprensa livre, insistências críticas sobre o governo Dilma Rousseff, mas engajada, os mais capacitados para análises internacionais
Os democratas de todo o mundo aceitam que um dos sustentáculos deste sistema político é a imprensa livre, ainda que algumas críticas de seus órgãos sejam sistemáticas em decorrência de suas posições ideológicas. Os assinantes do The Economist ficam capacitados a terem acesso pela internet dias antes de sua distribuição, e estando no exterior, diante de dois artigos críticos com relação ao Brasil, um exame mais cuidadoso do texto publicado foi considerado conveniente para a formação de um conceito mais justo sobre elas. Depois de suas leituras, parece que existem espaços para apontar algumas distorções que muitos admitem nesta importante revista de repercussão mundial. Acaba-se reconhecendo que pretende que suas recomendações deveriam ser aceitas por todos, com o espírito do humor inglês característico.
Sente-se um rancor injustificado da revista com relação aos que não partilham de suas posições ideológicas, como muitos dos leitores do The Economist admitem. Mas, parece que contemplar com dois artigos o atual comportamento do governo brasileiro, parece um exagero, ainda que algumas das suas críticas sejam aceitáveis. É notória a admiração da revista ao elegante governo de Fernando Henrique Cardoso, contrastando com as críticas ao Luiz Inácio Lula da Silva, de humilde origem operária católica, e as à Dilma Rousseff que participou de ações guerrilheiras contra o regime autoritário, uma tecnocrata que conta com uma equipe modesta e numerosa de ministros. As capas da revistam mostram suas contrariedades, que não se resumem somente ao Brasil como as que já postamos relacionadas com a eliminação da pobreza absoluta, e também a atual que mostra o encontro de Barack Obama e Xi Jinping. Elas necessitam ser encaradas com humor, que não corresponde à elegância inglesa.
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10 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: a pesquisa de opinião da Datafolha, as diferenças dos impactos sobre os diversos segmentos da população, comparação com outros países, o tempo até as eleições
Todos os políticos sabem que a situação econômica, principalmente como ela impacta sobre a população nos seus diferentes segmentos, é fundamental para os seus prestígios, ainda que muitas justificativas possam ser apresentadas sobre suas causas. Nenhum país pode afirmar hoje que sua situação econômica seria a desejável, pois a economia globalizada afeta a todos, mais profundamente em alguns países, menos severamente em outros. A pesquisa efetuada regularmente sobre a opinião da população brasileira, considerada pelos especialistas como das mais confiáveis, mostra que a popularidade de Dilma Rousseff sofreu neste princípio de junho a primeira queda significativa, ainda que se mantenha elevada e invejável quando comparada com de outros dirigentes em muitos países mundo afora. Decorreria da queda do otimismo da população, a elevação das preocupações com a inflação e a impressão que o desemprego vai aumentar, como divulgado pela matéria de capa deste domingo, 9 de junho, pela Folha de S.Paulo. Estes dados deverão ser explorados nas suas repercussões nos próximos dias no Brasil, alimentando as esperanças dos oposicionistas e preocupando os situacionistas.
Ainda que o governo tenha se mostrado sensível à piora recente do quadro econômico, procurando estimular alguns investimentos, acelerar as licitações de concessões na infraestrutura, o fato concreto é que o quadro geral é percebido como de piora. E as críticas que vinham sendo feitas de gestões deficientes, além de interesses contrariados em diversos segmentos, estão encontrando farto espaço na mídia que acaba influenciando a população. Mesmo com um ligeiro arrefecimento da pressão inflacionária, e algumas notícias positivas em determinados setores, muitos entendem que seus resultados deverão demorar, não seriam suficientes para sustentar a economia e haveria uma falta de um quadro mais claro no seu conjunto.
Presidente Dilma Rousseff
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7 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigos no Nikkei, desaceleração do desenvolvimento com falta de recursos, redução das pressões inflacionárias
Quando era possível aguardar-se uma enxurrada de recursos dos países emergentes para os desenvolvidos, como os Estados Unidos e o Japão, que estão provocando a flexibilidade, observa-se, segundo artigos publicados no jornal econômico japonês Nikkei, que muitos estão registrando redução do seu ritmo de crescimento, ao mesmo tempo em que a inflação mundial segundo FMI não tende a uma elevação. Na realidade, países como a China, a Índia, a Rússia, a Malásia e o Brasil passam por um período de redução das suas exportações com o baixo crescimento da economia mundial, e os preços dos seus produtos não conseguem acompanhar os aumentos dos seus custos.
O único efeito sensível que continua ocorrendo é a desvalorização dos câmbios dos países desenvolvidos com a flexibilidade monetária, tornando-os mais competitivos mesmo com relação aos emergentes, em alguns casos. Com isto, mesmo com o pequeno aumento dos custos das importações destes países, ele não é suficiente para influir nas pressões inflacionárias. Mais que forte fluxo de recursos financeiros, todos optam pela segurança, aumentando os financiamentos dos tesouros dos países desenvolvidos, sem emigrarem para os emergentes. Mas os efeitos cambiais acabam sendo expressivos.
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5 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: a Copa do Mundo e as Olimpíadas, classificação do futebol japonês, o artigo no Nikkei, os aspectos fortes
Ainda que os investimentos brasileiros nas preparações da Copa das Confederações, a Copa do Mundo e as Olimpíadas sejam volumosos, um artigo publicado no jornal econômico japonês dá uma mostra que o Brasil está entrando em moda no mundo. Com a classificação da seleção japonesa de futebol, como a primeira que participará da Copa do Mundo e inaugurará a Copa das Confederações em Brasília, parece mais natural que do longínquo Japão pode se esperar um elevado número de turistas. Mas isto não está ocorrendo somente naquele país, como no mundo. E também o Brasil é conhecido por outros esportes hoje, como voleibol masculino e feminino.
Muitos são os motivos que estão favorecendo este movimento. No mundo globalizado, as culinárias e bebidas brasileiras ganharam um impulso grande, e tanto o churrasco como a caipirinha já se tornaram universais, tanto que são servidos em muitos locais que acabam sendo disputados, até para reservas antecipadas. A moda informal do Brasil, inclusive as alpargatas, ganhou espaço no mundo, notando-se falsificações e pequenas variações para atenderem principalmente os jovens nos dias quentes do mundo de clima temperado, no que é reforçado pelo biquíni apreciado pelas jovens que desejam mostrar os seus atributos.
Churrasco no Barbacoa, em Tóquio / Alpargatas e biquínis.
Joyce e Sergio Mendes: exemplos de sucesso no exteior
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5 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: da desova até a utilização, notícia no Yomiuri Shimbun, nova tecnologia japonesa para a criação do atum, o atum bluefin (honmaguro)
Como é do conhecimento geral, a demanda por um tipo específico de atum, o chamado bluefin em inglês e honmaguro em japonês, expandiu-se de tal forma em todo o mundo com os consumos de sushis e sashimis que a sua pesca nos mares acaba provocando o risco de extinção. As criações já existentes procuravam utilizar os peixes desta espécie de pequena dimensão para criá-los até atingirem o peso ideal para o mercado. Agora, a agência governamental japonesa que cuida da pesca conseguiu uma tecnologia para desenvolver o ciclo completo, desde a criação dos peixes em tanques, cujas ovas serão utilizadas para as suas produções que terão duas fases, uma do crescimento dos filhotes e depois a sua engorda em campos específicos no mar, segundo notícia publicada no jornal japonês Yomiuri Shimbun.
Estes desenvolvimentos tecnológicos estão ocorrendo de forma intensa na pesca, e o caso de maior sucesso tem sido a criação de salmões, onde se destaca o Chile, que vem abastecendo quase todo o mundo. Os salmões naturais do hemisfério norte apresentam possibilidades de contaminação de alguns fungos, e não são recomendados para consumo na forma de sushi ou sashimi, mas podem ser defumados ou cozidos, quando não apresentam mais riscos.
4 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: avanços significativos, maglev japonês em teste, momento crucial para a definição brasileira do trem rápido
Na provável visita da presidente Dilma Rousseff ao Japão no final deste mês, as fontes japonesas informam que dois assuntos mais importantes estão na pauta para entendimentos no nível máximo com o primeiro-ministro Shinzo Abe. A possibilidade da participação japonesa no sistema de trem rápido ligando Campinas, São Paulo ao Rio de Janeiro, que demandará grandes investimentos e prazos longos para a sua implantação. A construção da plataforma gigante que daria suporte às atividades do pré-sal, pelos grandes grupos japoneses para a Petrobras, com volumosos financiamentos. Se estes projetos forem concretizados, ainda que haja muitos problemas, o patamar do intercâmbio bilateral entre o Brasil e o Japão sofrerá uma significativa elevação. Tudo isto poderá ser confirmado pela possível visita do primeiro-ministro japonês ao Brasil, aproveitando a sua viagem a Buenos Aires, que deverá decidir sobre a sede das Olimpíadas de 2020, onde Tóquio é um dos fortes candidatos.
O respeitável jornal japonês Yomiuri Shimbun anuncia o sucesso do teste do Maglev daquele país que alcançou a surpreendente velocidade de 550 quilômetros por hora, efetuado na província de Yamanishi. O nome deste trem é Tsuru, semelhante à cegonha, e evidentemente tem um desenho aerodinâmico, mostrando que os japoneses continuam fazendo suas pesquisas para o desenvolvimento dos seus trens de elevada velocidade, dispondo de tecnologias de ponta que se destacam pela sua segurança.
Trem rápido Tsuru. Foto: Yomiuri Simbun
O único projeto comercial deste tipo de trem que levita está atualmente em Xangai, na China, utilizando a tecnologia desenvolvida pelos alemães. Como estes trens utilizam um campo magnético, não apresenta atritos com os trilhos não provocando nenhum barulho durante o seu rápido deslocamento, salvo o atrito com o ar.
O projeto em funcionamento em Xangai liga o aeroporto aos arredores da cidade, num trecho relativamente curto, chegando à velocidade próxima de 400 quilômetros horários, que atinge em poucos minutos. Este tipo de trem exige terrenos planos com o mínimo de curvatura, não sendo recomendável para áreas intensamente habitadas.
O que parece importante é que o consagrado sistema de Shinkansen do Japão, que não apresentou nenhum desastre significativo em décadas de seu uso, continua sendo aperfeiçoado, mesmo num pais que apresenta terremotos. Estas tecnologias de ponta são difíceis de serem transplantadas para outros países, pois um dos grandes problemas é a sua manutenção, que exige pessoal extremamente especializado.
Outra característica da tecnologia japonesa é que cada unidade que poderia ser chamada de vagão, conta com tração própria. Isto permite o desdobramento de um longo comboio em diversas partes, havendo grande flexibilidade para a subida ou decida de terrenos com grande desnível, como entre São Paulo e Rio de Janeiro, que apresenta mais de 500 metros de diferenças nas altitudes.
Tudo indica que as autoridades brasileiras aspiram por transferências destas tecnologias, com partes produzidas no Brasil, pois com o tempo muitas linhas serão estendidas para outras ligações. Até agora os japoneses vêm mostrando uma forte disposição de financiarem parte substancial do projeto, mas ainda existem preocupações para o custeio dos déficits que devem ocorrer nos primeiros anos de operação.
4 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: aumento da presença de descendentes de imigrantes asiáticos, fortalecimento das relações asiáticas-americanas, intercâmbios comerciais, necessidades de alianças na segurança
Muitos entendem que Nova Iorque continua sendo a capital do mundo sob diversos aspectos, contando com a presença de muitos estrangeiros das mais variadas origens. O que se observa a olho nu é que a presença de orientais, quer seja como turistas nas ruas, nos estabelecimentos comerciais ou restaurantes, estão aumentando sensivelmente, tanto como compradores como vendedores. Nas áreas onde predominavam a presença de afro-americanos nota-se um aumento significativo da presença de orientais também das mais variadas origens. O que era restrito no passado nas chamadas chinatowns hoje se espalha pelos bairros mais inusitados, ainda que predominem populações de origem europeia.
Também especialistas norte-americanos relacionados com assuntos da Ásia e do Pacífico, como Kurt Campbell, ex-assistente do governo norte-americano para assuntos do extremo oriente, como Michael Green, que atuava na área de segurança internacional, apresentam propostas importantes. Eles, segundo o jornal japonês Nikkei, propõem o fortalecimento das relações dos Estados Unidos com o Japão, pensando no aumento das tensões com os chineses, bem como a necessidade do aumento do intercâmbio econômico visando à ativação das economias dos dois países.
Xi Jinping Barack Obama Kurt Campbell Michael Green
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3 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: as licitações dos serviços públicos para o setor privado, as posições da política comercial externa, mudanças mesmo que não sejam as ideais, o pragmatismo do governo Dilma Rousseff
Uma das grandes qualidades que começaram no governo Lula da Silva e foi também incorporada parcialmente pelo governo Dilma Rousseff, com características peculiares de sua personalidade, ainda apresentam aspectos que necessitam ser aperfeiçoadas. Ainda que de origem ideológicas ligeiramente diferentes, Lula da Silva, do sindicalismo de origem católica, e Dilma Rousseff, da militância contra o regime autoritário, inclusive com ativa participação em ações concretas, os dois dirigentes apresentam diversos aspectos em comum. Estão sendo realistas com relação às situações que enfrentam, notadamente no cenário internacional, promovendo as mudanças que atendem as necessidades básicas do país, imprimindo suas características pessoais.
A grande marca de suas administrações foram as sensíveis mudanças na distribuição de renda no período em que o Brasil estava sendo beneficiado pela melhoria da economia mundial, que necessitava de matérias-primas brasileiras que alcançavam bons preços. Os salários, a partir dos mínimos, subiram sensivelmente, ampliando a capacidade de demanda interna, com a criação de uma nova classe média brasileira. Dilma Rousseff continua perseguindo a redução da miséria absoluta, de forma explícita, ainda que a revista inglesa The Economist não lhe tenha dado o devido crédito.
Lula e Dilma Rousseff (Foto: Roberto Stuckert Filho)
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3 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: deficiências nos serviços, desvalorização cambial, diferenças dos desenvolvidos, efeitos em metrópoles como Nova Iorque, efeitos sobre o turismo
Quando se visita uma metrópole como Nova Iorque, torna-se possível ter uma noção concreta do início da recuperação da economia norte-americana, em que pesem os problemas políticos que enfrentam com o embate entre o governo Barack Obama com os conservadores. Com a flexibilização do FED – Banco Central dos Estados Unidos, provocou-se uma sensível desvalorização do dólar, tornando mais competitivas suas exportações e dificultando as importações. O impacto mais imediato e sensível parece ser no fluxo dos turistas mostrando o aumento de asiáticos e até de europeus, além dos sempre presentes latino-americanos. É possível notar que os espanhóis, apesar de seu elevado desemprego e de todas as dificuldades que enfrentam, estão em grande número nos Estados Unidos, possivelmente diante das elevadas aposentadorias que ainda recebem, sem se preocuparem demasiadamente com o futuro.
Os norte-americanos parecem ainda se comportar de forma conservadora, não se animando nos consumos exagerados, mas é possível observar que a construção civil volta a ganhar importância, como em todas as economias em recuperação. Depois de um longo período de estagnação em suas atividades, os créditos imobiliários parecem voltar-se inicialmente para as recuperações de muitos imóveis, e até algumas construções novas. O que parece notável é a deterioração de alguns serviços fundamentais, como o tráfego infernal e até deficiências nos serviços relacionados com a internet, mostrando que investimentos não continuaram a ser efetuados. A quantidade de camelôs e alimentos oferecidos em carrinhos na rua elevou-se sensivelmente, e estabelecimentos que oferecem produtos mais baratos proliferam por toda a cidade.
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