Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

O Câmbio e o Salário Real

16 de julho de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: dificuldade de compreensão, efeito do câmbio sobre o salário real, efeito sobre os serviços

Um dos conhecimentos sobre economia que apresenta dificuldade até para a adequada compreensão de profissionais com pouca experiência no assunto é sobre o efeito do câmbio sobre o salário real. Muitos leigos acham que economia é uma das coisas mais simples, quase intuitiva, não entendendo adequadamente o efeito de algumas variações como a cambial. É mais fácil compreender que uma desvalorização cambial, que no Brasil ocorre quando é preciso mais reais para adquirir, por exemplo, um dólar norte-americano, ajuda a promover a exportação e dificultar a importação de produtos, como os industrializados. Mas é mais difícil explicar que está havendo uma mudança de preços relativos, que é um conceito mais complexo e fundamental, provocando uma redução do salário real no Brasil. Isto afeta mais profundamente o maior segmento da economia que é o de serviços, onde os salários possuem uma participação mais relevante nos seus custos.

A revista The Economist desta semana publica um importante artigo sobre as reativações que estão ocorrendo na economia dos Estados Unidos, citando que serviços como o de arquitetura e elaboração de grandes projetos de imobiliários estão, como a nova torre de Xangai na China, sendo realizados pelas empresas americanas. A Embraer do Brasil construiu uma unidade na Flórida, Estados Unidos, pois a decoração dos seus jatos executivos acaba ficando mais competitivo por lá do que por aqui, pois os salários dos norte-americanos estão mais baixos do que o dos brasileiros.

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Interessante Perspectiva Para a Agricultura Futura

13 de julho de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: interessante papel para o desenvolvimento sustentável, relatório da OECD-FAO para 2012-2021

É evidente que todas as análises abrangentes como a que acabou de ser publicada pela OECD (Organization for Economic Co-operation and Development) em conjunto com a FAO (Food and Agriculture Organization), a última organização que é parte das Nações Unidas, mesmo contendo informações detalhadas por muitos países, acabam sendo genéricas. No entanto, fornecem um quadro de importantes constatações e listagem de desafios da atual agricultura em todo o mundo. Leva o título de “OECD-FAO Agricultural Outlook 2012-2021”, sendo útil para conhecimento de todos os analistas que se preocupam com assuntos importantes para a humanidade.

O documento objetiva a construção de um razoável consenso sobre as perspectivas globais para a agricultura, a pesca e o setor alimentício, levantando os problemas que os afetam. Projeta-se o mercado para biocombustíveis, cereais, óleos de sementes, açúcar, carnes, laticínios e todos os frutos do mar, para o período 2012-2021, o que exige escolher algumas hipóteses. Os preços tendem a decrescer, o que acaba colocando desafios importantes. Como a oferta vai responder às futuras demandas, diante dos aumentos dos preços dos insumos, limitações de recursos, necessidades de preservação do meio ambiente e incertezas climáticas. São assuntos chaves para o aumento da produtividade de forma sustentável

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Importância de Algumas Palavras Como “Só”

13 de julho de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: 6%, crescimento chinês de 7, detalhes importantes, medida do desenvolvimento pelo PIB

Folheando os jornais e observando os demais meios de comunicação social, nota-se a importância de determinadas palavras como o “só”. De um lado, a presidente Dilma Rousseff, diante de um crescimento modesto do PIB brasileiro, numa cerimônia com adolescentes teria afirmado que “uma grande nação deve ser medida por aquilo que faz para suas crianças e para seus adolescentes, não é pelo PIB”. A colocação foi registrada em variados veículos. Mesmo admitindo que se tratasse de uma força de expressão, ela teria sido mais feliz se utilizasse o “só” pelo PIB.

Em outra notícia totalmente diferente, diante da redução do crescimento da economia chinesa, a imprensa noticia que ela cresceu “só” 7,6% no segundo trimestre. Para os que estão acostumados com análises que vão além da retórica, sabem que este “só” poderia ser dispensado. Um crescimento desta magnitude é expressivo para uma economia da dimensão chinesa ou de qualquer outra, qualquer que seja o seu nível de renda per capita, atualmente como no passado. Os que atuam na economia trabalham exageradamente com as expectativas, e esperavam algo em torno de 8%, que era uma evidente redução diante do que a China vinha obtendo nos últimos anos.

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Banco do Brasil Amplia Atividades no Exterior

12 de julho de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: Banco do Brasil no exterior, retomada da expansão, títulos em ienes

Já houve períodos no passado, principalmente no início da década 1970, em que o Banco do Brasil, como pioneiro, ampliou a sua rede de agência no exterior. O Brasil começava a agredir o exterior com suas exportações, ampliando suas atividades internacionais, e as atividades privadas necessitavam de apoio em muitos países. Isto ajudava também a treinar muitos brasileiros para trabalharem no sistema financeiro internacional, que, começando no banco oficial, foram ajudar o sistema bancário privado. O Brasil lançou muitos títulos no exterior, não somente em dólar, como em outras moedas aceitas internacionalmente. O Banco do Brasil planeja emitir títulos em ienes, conforme noticia o Valor Econômico com informações obtidas pela Dow Jones.

Depois de uma lamentável mudança de orientação, o Brasil volta a entender que o aumento de suas exportações não depende somente de produtos primários, agropecuários ou minerais, mas também necessita ampliar suas colocações de produtos manufaturados no exterior. Além de gerar as divisas que são necessárias para sustentar o seu processo de desenvolvimento, inclusive com a colocação de títulos, esta presença ajuda a melhorar os produtos brasileiros que necessitam competir com os estrangeiros, em todos os aspectos.

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Brasil é o Cemitério dos Pessimistas

11 de julho de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: efeitos da diversificação, impactos da agricultura, malthusianos, masoquistas, otimistas | 2 Comentários »

Lamentavelmente, mesmo num país tropical cheio de claridade existem sempre alguns pessimistas que são superados pela realidade de um país dinâmico como o Brasil. Aqueles que possuem alguma experiência vivida historicamente neste país, sabem sobre os danos provocados pelas irregularidades climáticas na economia, aumentando as pressões inflacionárias e causando rombos nos orçamentos públicos com os atendimentos dos flagelados. Atualmente, mesmo sofrendo um dos anos com maiores secas e inundações, a tremenda diversificação regional da produção observada no Brasil minimiza estes impactos na economia nacional.

Os mais antigos lembram-se de um país ainda dividido por regiões que não estavam integradas. Com a marcha para o Oeste e a construção das malhas rodoviárias, mesmo com as precárias estradas de terra, incorporou-se amplas regiões que viviam de uma produção extensiva para as intensivas e tecnologicamente avançadas, incorporando uma substancial parcela dos recursos naturais, representados pelas terras aproveitáveis numa agropecuária modernizada. Nem tudo está devidamente registrado nas contas nacionais, como aumento substancial do capital nacional, ao mesmo tempo em que a integração nacional permitiu tirar melhor partido das qualificações regionais.

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Problemas das Empresas Familiares na Índia

10 de julho de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: agências de controle, atividades familiares, estrangeiros e grandes conglomerados, problemas universais

Uma questão levantada num artigo de Malavika Sharma publicado pelo site da Bloomberg levanta uma questão relacionada com as grandes empresas estrangeiras, os grandes conglomerados locais e as atividades das pequenas e médias empresas familiares, que parece um problema universal. Estes dilemas ocorrem em muitos países, inclusive no Brasil, e se refere ao controle adequado de forma a evitar a vantagens dos oligopólios que possam prejudicar as atividades que são estratégicas na manutenção do emprego e das inovações que são muito frequentes entre os pequenos empreendimentos, como os que vêm sendo estimulados pelo Sebrae – Agência de Apoio ao Empreendedor e Pequeno Empresário. A notícia permite fazer algumas considerações sobre o funcionamento de agências governamentais em alguns setores.

O artigo informa que o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, prometeu abrir o setor de varejo da Índia para as gigantes estrangeiras como a Wal-Mart e a Carrefour, mas informa-se que resistências políticas naquele país, de grandes grupos locais alegando que o setor é dominado por pequenas empresas familiares, não vêm permitindo que estas cadeias estrangeiras se ampliem na Índia.

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Fazendo do Limão a Limonada

9 de julho de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Política, webtown | Tags: aspectos positivos, lições de algumas notícias, mudanças do dinamismo para o marasmo | 4 Comentários »

Percorrendo os olhos pelos diversos meios de comunicação do mundo, percebe-se certo marasmo e decepção com a redução do ritmo de desenvolvimento que vinha ocorrendo no mundo. No site do Bloomberg, encontramos um perturbador artigo questionando se nos próximos 236 anos, tempo decorrido desde a sua Declaração de Independência, os Estados Unidos poderão sustentar a sua economia. No China Daily, questiona-se sobre o que acontecerá no futuro com os jovens atraídos do interior para os grandes centros urbanos diante da redução do seu ritmo de desenvolvimento. E no Brasil, os meios de comunicação social refletem a menor importância das comemorações da Revolução Constitucionalista de 1932 quando São Paulo se levantou contra o resto do país, que estava dominada por Getúlio Vargas, mostrando que seu peso relativo na Federação reduziu-se.

Deve-se reconhecer que esta mudança de ritmo do que vinha acontecendo para o quadro atual é sempre gerador de algumas frustrações, o que costuma ser aproveitado pelos mais pessimistas para divulgar os seus sentimentos. Mas sempre se podem ver os problemas de outros ângulos, mostrando que os desafios estão sendo enfrentados, podendo conduzir a novos avanços estimulantes.

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4 de julho nos Estados Unidos, jovens chineses procurando emprego e 9 de julho em São Paulo

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Patrocínios Para as Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016

9 de julho de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: comparações com outros eventos, noticias do Nikkei, patrocínio da Nissan, valores e interesses | 2 Comentários »

Uma notícia publicada no jornal econômico Nikkei fornece informações sobre os patrocínios para as Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016, com base no da Nissan, que para se tornar uma patrocinadora TOP (The Olympic Partner) está investindo um valor estimado de US$ 250 milhões, o que surpreendeu os japoneses, pois deve ser o dobro do que gastará a BMW na de Londres neste ano. Os valores para outras olimpíadas, como a do inverno, também estão abaixo do que vai ser gasto no Rio de Janeiro. Os analistas avaliam que a disposição da Nissan decorre da instalação de sua nova fábrica no Brasil, e sua intenção de aumentar a sua participação no mercado brasileiro que ainda é modesta, além de divulgar o seu carro elétrico, considerado como de tecnologia no estado de arte.

A Nissan vai fornecer mais de 5.000 veículos oficiais para os Jogos do Rio de Janeiro, e, apesar de não poder ostentar um anúncio chamativo nos mesmos, espera contar com benefícios na sua divulgação. Existem três categorias de patrocinadores, sendo a mais elevada a TOP, que é mundial, os de comitês olímpicos de cada país, e os das equipes destes países. Eles contam com direitos de exclusividade de publicidade na categoria dos seus produtos.

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Experiências Brasileiras dos Problemas de Desenvolvimento

9 de julho de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: dificuldades políticas, problemas cruciais, superando as limitações existentes, tirando partido dos recursos disponíveis, uma estratégia possível

Lamentavelmente, as economias emergentes como a brasileira enfrentam limitações objetivas que não são facilmente identificáveis pelos que não têm conhecimentos técnicos e experiências políticas. Muitos gostariam que as limitações como a da educação, da saúde, da previdência social, das necessidades sociais, além das ineficiências da administração pública, fossem superadas pela vontade da população e dos governantes eleitos. Sempre existem possibilidades que planejamentos e estratégias sejam estabelecidas para se conseguir melhores resultados, mas todas exigem trabalhos duros e demandam um prazo razoavelmente longo, podendo ser auxiliados ou dificultados pelos cenários internacionais.

A determinação de alcançar estágios superiores de qualidade de vida da população, com a devida preservação do meio ambiente de forma sustentável, enfrenta limitações físicas, ainda que possam ser minoradas por algumas escolhas possíveis de serem efetuadas. Mas, no mundo cada vez mais democrático e participativo da sociedade, há que se alcançar um razoável consenso que envolva no mínimo a maioria que tenha condições de convivência com aqueles que não concordam totalmente com os que estão eventualmente no poder.

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Quando terminou a Segunda Guerra Mundial, muitos economistas renomados preocupados com o desenvolvimento dedicaram-se, ainda de forma ingênua quando vista de hoje, ao planejamento econômico, imaginando que as suas técnicas poderiam habilitar os países chamados na época de subdesenvolvidos a ingressar num processo de crescimento pelas escolhas políticas de objetivos, instrumentos e estratégias escolhidas pelas autoridades. Muitos resultados foram alcançados, ainda num mundo que não estava globalizado como hoje, e onde havia possibilidade de transferência de recursos e tecnologias das economias então industrializadas ou desenvolvidas.

O mundo veio se complicando com crises depois da reconstrução do pós-guerra, como a do petróleo e do sistema financeiro, ao mesmo tempo em que as melhorias da comunicação e da logística internacional provocaram um novo surto de globalização, ao mesmo tempo em que a redução das restrições, como a da Guerra Fria, ajudava a incorporar largos segmentos da população mundial em diversos países e continentes que se encontravam relativamente marginalizados do mercado. No entanto, o comando da economia mundial, que ocorria com o desenvolvimento tecnológico comandado pelos setores pesados, passou a ser dominado pelo setor financeiro, que ao lado do comercial era um dos braços de sustentação dos setores produtivos.

Sempre houve alguns setores usufruíram que de um poder desmesurado coo om que controlava o petróleo, que passou a ser a fonte de energia básica do mundo, lamentavelmente poluente. A concentração de alguns setores da economia de forma oligopolizada sempre exigiu alguns controles das autoridades, o que nem sempre se conseguiu.

Mais recentemente, as preocupações mundiais de ecologia e de sustentabilidade ganharam importância, evitando que danos ao meio ambiente continuassem crescentes, com o consumo desenfreado dos recursos naturais, inclusive os poluentes como os derivados do petróleo e do carvão mineral. Intensificaram as preocupações com a melhoria da distribuição dos benefícios do desenvolvimento, tanto pessoal como regionalmente, entendendo-se que a ampliação dos consumos de todos os tipos deveriam ser os móveis principais da ampliação da capacidade produtiva e da eficiência nas utilizações dos recursos disponíveis.

A evolução mundial ampliou a aspiração pelos respeitos aos direitos fundamentais não só dos seres humanos, tanto no segmento político como na qualidade de vida, que envolve toda a biodiversidade, inclusive para as gerações futuras. Parece fundamental que se entenda o desenvolvimento como um processo constante das superações das limitações, que acabam identificando novos desafios.

Apesar dos pessimistas que sempre estiveram presentes, como os malthusianos, o fato concreto é que estão ocorrendo avanços com a superação das limitações ao longo da história. Observando o que ocorreram nos últimos 100 anos, a expectativa de vida aumentou substancialmente, a produção veio aumentando para atender a demanda básica de uma população que cresceu expressivamente, com a melhoria da distribuição dos benefícios, ainda que de forma insatisfatória para muitos.

É exatamente este inconformismo que é o móvel das iniciativas que procuram novos desenvolvimentos para superar os desafios que continuam existindo. Tudo vem ocorrendo de forma cada vez mais aberta, do meu ponto de vista, mas é preciso haver uma maior consciência de que parte do que é produzido deve ser poupado, para ajudar no aumento da eficiência de todo esforço que é empregado, cujos resultados sempre demandam tempo.

Não se trata somente da melhoria material que se procura, mas também política, social e cultural. O Brasil, com a forte miscigenação dos seus recursos humanos das mais variadas contribuições, tem todas as condições de utilização eficiente de todos os recursos naturais disponíveis no seu território.

O otimismo realista pode ajudar no desenvolvimento futuro do país, e depende do que for sendo decido. Não há um determinismo histórico nem geográfico, dependemos de nós mesmos.


Ainda o Trem Rápido de Campinas-São Paulo-Rio de Janeiro

9 de julho de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: dificuldades ainda existentes, projeto do trem rápido brasileiro, tentativas de correção do processo

Uma notícia elaborada pelo jornalista André Borges, publicada no Valor Econômico deste fim de semana, coloca algumas discussões sobre o assunto do projeto do trem rápido ligando Campinas ao Rio de Janeiro, passando por São Paulo e o aeroporto de Guarulhos para chegar ao Rio de Janeiro, numa ordem mais razoável, mas ainda deixa dúvidas. Anuncia-se uma licitação internacional para a execução do projeto executivo de engenharia do projeto, pois os concorrentes dos editais anteriores reclamavam, com razão, que sem saber exatamente o que seria executado não havia como apresentar suas propostas. Informa-se, agora, que o Brasil não conta com grupos capacitados para elaborar tais estudos, sendo necessário que absorvam experiências acumuladas no exterior, com a possibilidade de montagens de consórcios.

O que ainda parece confuso na notícia é que se pretende licitar outros aspectos fundamentais, paralelamente, como quem vai executar as obras e quem vai operar o sistema, inclusive com a tecnologia que vai suportar o projeto. Evidentemente, isto parece incongruente, pois o projeto detalhado de engenharia deve supor uma tecnologia e não há como determinar quem poderá executá-lo, e nem como haveria possibilidade de escolher o operador do sistema, pois nada pode ser independente da tecnologia que seria utilizada. Espera-se que estes aspectos sejam totalmente esclarecidos, agora que se admite que o cronograma não seja mais exequível para atender a Copa do Mundo ou as Olimpíadas.

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