26 de junho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: 31 que não chegam lá, emergentes, prematuramente eliminados, só um pode chegar a campeão
Esta Copa do Mundo no Brasil despertou uma euforia inicial que até pode ser considerada exagerada, ainda que um entusiasmo seja usual em eventos esportivos. O sucesso nos comparecimentos elevados dos aficionados até em estádios distantes como Manaus e Cuiabá, mesmo em partidas não consideradas fundamentais; um turismo internacional significante e bastante satisfeito, mesmo com a previsão anterior de muitos problemas; uma audiência televisiva importante mundialmente e uma cobertura jornalística inusitada mesmo para eventos da natureza. Novos países se destacaram na competição, principalmente entre os latino-americanos, enquanto tradicionais equipes consideradas potências futebolísticas acabaram sendo eliminadas prematuramente como a Espanha, Inglaterra, Itália e Portugal, indicando uma sadia renovação. O risco de uma frustração com as altas expectativas geradas por início brilhante é sempre uma possibilidade.
De um lado, só será campeão um país, sendo que 31 outras equipes não poderão chegar lá, apesar das esperanças criadas entre seus torcedores. Os que já foram eliminados ou não conseguirão passar para a segunda etapa representam 50%, sendo que muitos chegaram com elevadas expectativas que não foram confirmadas. Entre os que não são tradicionais no futebol e que tiveram suas esperanças aumentadas, por se contarem com novas equipes que conseguiram os primeiros resultados promissores, muitos não poderão passar da segunda fase das oitavas e quartas de finais, não chegando as semifinais, que já seriam compensações aceitáveis.
Torcedores da Espanha e da Inglaterra lamentam desclassificação na primeira fase
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24 de junho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias | Tags: aproveitamento das condições regionais, dados menos conhecidos dos leitores, importância da agroindústria, o Nordeste, o que vem acontecendo fora dos centros tradicionais, sobre o Centro Oeste | 8 Comentários »
Ainda que estes suplementos que começaram a ser publicados na última segunda-feira, e se referem ao que “vem dando certo no Brasil” tenham também a conotação de atrair publicidade, muitas informações que nem sempre são devidamente conhecidas pelos leitores urbanos dos grandes centros acabam sendo incluídas, fazendo um importante contraponto de destaque das notícias críticas. O Centro Oeste brasileiro, compreendendo o Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, que no passado contavam com explorações agropecuárias extensivas, hoje são regiões dinâmicas que incorporam novas tecnologias, integrando-se até as fases industriais e de serviços. E vêm sustentando parte importante da economia brasileira, mantendo-se competitivas nos mercados internacionais, mesmo com todas as dificuldades existentes.
Na edição que se refere ao Nordeste, compreendendo desde o Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe até a Bahia, as novas orientações governamentais melhoraram o seu padrão de vida. Novas atividades como a construção naval acabaram se instalando na região, que conta também com fontes sustentáveis de energia, como a eólica, além de uma sofisticada agricultura que tira proveito da elevada insolação e existência de rios que permitem a irrigação. Também atividades tradicionais como a têxtil e de confecções apresentam novas facetas competitivas, ingressando na moda, notadamente as voltadas para as regiões tropicais.
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24 de junho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias | Tags: exemplo do artigo do Financial Times, separando os pequenos problemas, superando as expectativas mundiais, visão global e consenso na avaliação | 2 Comentários »
Quando a Copa do Mundo já começa a definir as seleções que passam para a fase das oitavas de finais, toda a imprensa nacional e internacional já admite que este evento realizado no Brasil, que foi antecedido por uma grande preocupação sobre o seu sucesso, pode ser considerado extremamente positivo. Além dos problemas sempre existentes estarem circunscritos aos de menor importância, tanto os estádios estão praticamente lotados mesmo nas partidas não consideradas fundamentais como o número de visitantes estrangeiros e brasileiros de outras localidades atendem às melhores expectativas, e eles se mostram satisfeitos com o que encontram por aqui. A imprensa vem cobrindo não somente os eventos esportivos, mas os mais de 10 mil jornalistas credenciados aproveitam para enviar notícias sobre o que estão encontrando de interessante no Brasil.
As transmissões de televisão estão atraindo grandes massas de telespectadores, mesmo nos horários de madrugada como acontece na Ásia com os fusos horários. Do ponto de vista esportivo, observa-se até o momento que o número médio de gols, jogada mais importante no futebol por partida, está acima do observado nos últimos eventos, como as faltas e punições abaixo do que vinha se registrando. Está se verificando que a fase chamada de retranca ou o antijogo está sendo superado, com as equipe dedicando maior esforço no ataque, com muitas jogadas consideradas mais bonitas ou espetaculares.
Torcida brasileira adotou a Vila Madalena para torcer pela seleção e pelo craque Neymar
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21 de junho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: a origem do futebol na China, artigo no China Daily, interesse chinês na Copa do Mundo, o problema da Superliga Chinesa
Um artigo publicado por Bai Ping no China Daily informa o que está acontecendo naquele país neste período de Copa do Mundo. Ele informa que foi almoçar com a família e com o seu sogro num restaurante em Beijing, ficando surpreso que o idoso pai de sua esposa estava vestido com uma camiseta de futebol. Um seu cunhado trocava informações que obtinha num celular sobre os resultados mais recentes dos jogos. E na televisão chinesa os jogos eram apresentados como verdadeiros shows ou novelas, mostrando que os chineses também estão interessados neste esporte que provoca uma febre no mundo. Seus ídolos são conhecidos como astros do cinema ou da televisão. Segundo consta do artigo, os chineses estão acompanhando o que acontece no futebol no exterior, pois a Superliga Chinesa ficou desacreditada por causa da corrupção que aconteceu no seu meio.
Há uma diferença de fuso horário de 11 horas entre o Brasil e a China, e os horários das transmissões dos jogos atuais não são os mais convenientes para os chineses, mas os mais fanáticos ficam acordados para os acompanharem. Este fenômeno é também relatado do Japão, onde a diferença é de 12 horas, havendo telões em praças públicas ou até em estádios que comportam 60 mil torcedores, bem como os funcionários que chegam atrasados nos seus expedientes de trabalho, para assistirem às partidas, ainda que os resultados obtidos pelos Samurais Blues não tenham sido os mais animadores até agora, com uma derrota e um empate. Ainda assim existem os que alimentam a esperança que passarão para a segunda fase.
An artifact from ancient China describes a kid playing cuju, kept at the Linzi Football Museum, Shangdong province.[Photo/IC]
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20 de junho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: artigo no Project Syndicate, capacidade de comunicação, estímulo ao esporte, novo enfoque nas mensagens dos patrocinadores, o que poderia ser melhorado
Neste período da Copa do Mundo, muitas das atenções de cerca de metade da população mundial acabam voltadas ao que está acontecendo nesta competição que se realiza no Brasil. Um esporte como o futebol que atraia a tantos acaba sendo utilizado pelo marketing de grandes empresas como as que estão patrocinando estes eventos, e deve-se reconhecer que sem elas não seria possível realizar um evento desta magnitude. No entanto, um artigo publicado pelo Project Syndicate por Kent Buse, da UNAIDS – Organização das Nações Unidas para a AIDS, e Sarah Hawkes, da Global Health e Wellcome Trust do Reino Unido, chama a atenção a alguns aspectos relacionados com a responsabilidade social dos envolvidos, com destaque nos assuntos relacionados com a saúde nos países pobres,
O artigo lembra que a legislação que proibia o uso do álcool nos estádios brasileiros teve que ser alterada para atender as conveniências de uma conhecida produtora de cerveja, hoje controlada por um grupo brasileiro, o que nem sempre é conhecido de todos. Também refrigerantes açucarados como fast foods que não são recomendados para a preservação da boa saúde fazem maciças publicidades, conseguindo elevar expressivamente os seus consumos, notadamente entre as populações modestas de países pobres. Como também existem produtores de materiais esportivos, mas seus preços são exorbitantes não se destinando aos esportistas pobres que poderiam melhorar seus aspectos físicos. Na realidade, o que se poderia pensar é no estímulo das responsabilidades sociais dos empresários de forma que os seus produtos poderiam ser utilizados para a melhoria da saúde.
Kent Buse e Sarah Hawkes
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20 de junho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: comando e administração das atividades no exterior, o caso da Takeda Pharmaceutical, reações no Japão e no exterior
Um artigo publicado por Shimao Ojima no Nikkei Asian Review mostra algumas dificuldades no processo de internacionalização de grandes empresas japonesas, referindo-se especificamente ao caso da Takeda Pharmaceutical que se lançou agressivamente neste processo. Estas adaptações são sempre difíceis e a Takeda acabou acumulando uma série de problemas. Informa-se que foi indicado pelo atual presidente Yasuchika Hasegawa, que passa a ser o chairman, para novo CEO Chistophe Weber, que foi anteriormente da GlaxoSmithKline, empresa consagrada na indústria farmacêutica internacional. Ele sofre agora restrições de alguns acionistas tradicionais, ainda que não aparente que vá ser criado um problema insolúvel. Muitos executivos internacionais que receberam elevados honorários permaneceram pouco tempo em seus postos, dando a impressão que não estão engajados nas perspectivas de longo prazo, onde o brasileiro Carlos Ghosn seria uma honrosa exceção.
A Takeda enfrenta dificuldades, pois um dos seus produtos principais é a Actos, destinada ao tratamento do diabetes, que está com sua patente expirando, e suas pesquisas não foram capazes de gerar outros como o TAK-700, um candidato promissor para o câncer da próstata. Também ela se lançou agressivamente para a aquisição de laboratórios no exterior, como a Millennium e a Nycomed, para ajudar a comercializar seus produtos, inclusive em países emergentes como o Brasil, onde já possuem cerca de 40% do mercado. Acabou por gerar uma reação que chegou à Justiça Federal dos Estados Unidos que impôs uma multa de US$ 6 bilhões, diante do questionamento sobre efeitos colaterais da Actos.
Chistophe Weber e Yasuchika Hasegawa
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17 de junho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: novos serviços de trem, patrimônio mundial da humanidade da UNESCO, visita ao Monte Fuji
São muitos os japoneses como turistas internacionais interessados em vistas mais atraentes da proximidade do Monte Fuji, símbolo máximo do Japão, que foi declarado patrimônio mundial da humanidade pela UNESCO há um ano. Está sendo criado um novo serviço de trem da Narita Express Railway, que começa a funcionar neste verão japonês, com a extensão do que liga hoje Tóquio ao Aeroporto de Narita, usando vagões especiais conhecidos como Red and Black N’ex cars. Chegará à estação de Kawaguchiko, a parada mais próxima do Monte Fuji, possibilitando maior facilidade para um passeio inesquecível num trajeto de 3 horas e meia, que operará de 26 de julho a 28 de setembro, nos fins de semana e feriados. O custo é de cerca de US$ 70 por trajeto, havendo necessidade de reserva com um mês de antecedência.
Existem muitos outros meios para apreciar o Monte Fuji, a partir de diversas outras direções. Mesmo o Shinkansen que sai de Tóquio em direção a Nagoya, Quioto e Osaka, com alguma sorte, permite uma visão privilegiada, dependendo do tempo aberto, pois é comum estar oculto por nuvens. Outros muito utilizados são da região do lago Hakone, normalmente de ônibus ou carros. O interesse dos turistas internacionais sobre o Monte Fuji, que sempre foi um atrativo para os japoneses, aumentou a partir desta qualificação da UNESCO. Os atuais trajetos ferroviários para Kawaguchiko demandam diversas baldeações.
Sightseers enjoy a view of Mount Fuji last month from a garden near Lake Kawaguchi in Yamanashi Prefecture that features its own miniature version of the mountain. | KYODO
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12 de junho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Gastronomia, Notícias, Saúde | Tags: artigo no Estadão, aumento significativo, entidades credenciadoras, limitações das estatísticas
Um artigo elaborado por Tania Rabello, publicado no site do Estadão, informa que em 2013 o mercado brasileiro de produtos orgânicos teria crescido 35% com relação ao ano anterior. Teria chegado à cifra de R$ 1,5 bilhão, o que ainda é insignificante aos R$ 70 bilhões atingidos pelos Estados Unidos, mas o seu crescimento é animador. Muitas informações foram fornecidas por Ming Liu, que é o gestor do projeto Organic Brasil, que esteve presente no BioBrasil Fair/Biotech América Latina realizado no começo deste mês em São Paulo. Estima-se que muitas produções e comercializações de produtos orgânicos ainda não são fornecidas para as autoridades, o que levaria a sua subestimação. A regulamentação em 2011, a partir da Lei dos Orgânicos, estaria permitindo a expansão dos dados registrados, mas haveria ainda muito que se fazer.
Nos Estados Unidos, o assunto está regulamentado desde 1999, quando era de US$ 1 bilhão para chegar hoje a US$ 35 bilhões, o mesmo tipo de comportamento espera-se para o Brasil. Os registros deverão ser feitos no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, mas ainda não são completos, por estarem fragmentados. Na ABRAS – Associação Brasileira de Supermercados estima-se que a cifra já tenha chegado a R$ 2 bilhões no varejo, mas existem muitos pequenos estabelecimentos que trabalham com estes produtos que não fornecem sistematicamente as informações. O que parece evidente é que existe uma maior consciência que tais produtos evitam problemas de saúde, devendo crescer no futuro.
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12 de junho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: alegações passadas, artigo no The Japan Times, atrações adicionais, mulheres preparando sushis
Ainda existe uma longa tradição no Japão e ela está sendo rompida, pois só havia sushimens, mas agora um artigo elaborado por Junji Yamaguchi publicado no The Japan Times informa que as mulheres começaram a atuar também no setor como chefs e inclusive proprietárias de rede de estabelecimentos especializados nestes produtos. Havia um preconceito que as mãos das mulheres tinha uma temperatura mais elevada do que dos homens, e sua manipulação não era adequada para o preparo de um bom sushi. Também se alegava que as mulheres não eram convenientes para estas atividades que exigem alguns esforços, como levantar caixas pesadas com peixes e gelos, manipular peixes de grande tamanho e ossos resistentes, quando existem muitas outras atividades onde elas possuem a mesma capacidade dos homens nos esforços físicos necessários.
A notícia informa que Chie Inamoto, de 47 anos, gere uma cadeia de produtos de frutos do mar, junto com outras mulheres, que trabalham na região de Atami, famosa pelas fontes termais na província de Shizuoka. Depois de exercer diversas outras atividades, ela foi convidada para trabalhar como sushiwoman, atividade para a qual se preparou adequadamente. No início, o estabelecimento sofreu a perda de alguns clientes, mas agora se formam filas de consumidores, pois elas apresentam algumas qualidades adicionais comparadas com outros concorrentes. Tudo indica que possuem um ar maternal que sempre foi comum nos izakayas do Japão, onde ao lado das bebidas se ofereciam alguns petiscos deliciosos para acompanhamento, além de cativar também as crianças que estão passando a frequentar também estes estabelecimentos. O preparo de refeições nas residências está sofrendo algumas alterações, e as mulheres mesmo com as crianças também se sentem no direito de algumas alterações nas suas rotinas.
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A sushiwoman Chie Inamoto
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12 de junho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias | Tags: fornecedores de materiais esportivos, interesse das televisões, notícia do interesse no Sudeste Asiático, patrocínio das grandes marcas mundial, público infantil | 2 Comentários »
Um artigo interessante de Yukako Ono, publicado no Nikkei Asian Review, dá uma ideia do interesse mundial pelo futebol, informando sobre alguns países do ASEAN – Associação dos Países do Sudeste Asiático, mesmo que nenhum deles esteja na atual Copa do Mundo. A matéria recebeu subsídios de outros jornalistas localizados na Malásia, Indonésia e Cingapura. A população, inclusive as crianças, mostra-se interessada neste esporte que se tornou o mais importante no mundo, e lojas nos shoppings centers estão apresentando materiais esportivos em seus estandes. Há uma disputa entre televisões para os direitos de transmissão dos jogos da Copa realizada no Brasil. Muitos são fornecedores destes materiais esportivos, como as camisetas utilizadas por algumas seleções, com as marcas internacionais. Também os patrocinadores mundiais da Copa utilizam o interesse para promover suas vendas.
Minha experiência pessoal confirma que este interesse já vem de longa data. Em muitos países da região, quando afirmava que eu era brasileiro, em diversas ocasiões fui saudado pelo nome “Pelé”, que foi mudando para o de outros astros internacionais, como “Ronaldo”. Certamente, agora muitos se lembrarão de “Neymar”. Há um fascínio pelo futebol que é um esporte democrático, que exige pouco para a sua prática, e mostra que alguns jovens de famílias humildes podem chegar ao estrelado internacional. Os brasileiros precisam pensar como tirar proveito deste esporte, pois existem muitos jogadores espalhados pelo mundo, com alguns até mudando de nacionalidade para competirem por seleções estrangeiras.
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BANGKOK — Although none of the countries have made it to Brazil, the 2014 FIFA World Cup games is bringing the same excitement to Southeast Asia.
Replica kits for teams participating in the 2014 World Cup on sale at Siam Paragon shopping complex in Bangkok attract shoppers, despite of the absence of the Thai kit.
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