26 de setembro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, webtown | Tags: na construção civil, nos negócios em geral, patrocínios das empresas, sustentabilidade
As empresas, mesmo no atual quadro de incertezas econômicas em todo o mundo, preocupam-se com suas imagens relacionadas às atividades que procuram sustentabilidade. Como consequência, o jornal Valor Econômico publica um caderno especial sobre os negócios sustentáveis, com artigos sobre vários setores empresariais, bem como uma publicação setorial sobre a construção civil, tendo com lide a base sustentável, com foco em novos processos e materiais.
O artigo principal nos negócios sustentáveis refere-se os investimentos no uso da biodiversidade brasileira, para a produção industrial, num artigo de Sergio Adeodato. Informa-se que a Medida Provisória 2186/16 provocou uma queda dos pedidos de patentes de biotecnologia no Brasil de 1.030 em 2001 para 356 em 2010 diante dos riscos e incertezas que foram criados. Setores de governo estariam preocupados com a situação, procurando um consenso para uma nova legislação, num setor onde o Brasil deveria estar deslanchando.
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26 de setembro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: disposição de compra dos minoritários da Schincariol, negociações mal conduzidas, noticias sobre a Kirin no Nikkei | 10 Comentários »
Como já expresso no artigo postado no dia 2 de agosto último neste site, a Kirin – empresa japonesa da indústria de bebidas, principalmente de cervejas, adquiriu a parte majoritária do controle da Schincariol, empresa brasileira envolvida em controvérsias fiscais e disputa entre grupos de acionistas. No domingo, dia 25 de setembro, numa notícia publicada no jornal econômico japonês Nikkei, consta que a Kirin se mostra disposta a adquirir também a parte minoritária deste controle, visando superar uma disputa que está se travando no Judiciário brasileiro.
Segundo a notícia, a Kirin Holding planeja entrar em negociações com os minoritários, para tornar-se a acionista única da Schincariol, da qual adquiriu uma empresa holding que detém 50,45% das ações que representam o seu controle. Como se sabe, os atuais administradores da Schincariol são sobrinhos do seu fundador, cujos filhos detêm a parte minoritária com outra holding, mas ingressaram em juízo alegando dispor da preferência para a aquisição da parte majoritária, criando um impasse grave.
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25 de setembro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: artigo na Veja sobre a China, autoria de Thais Oyama, duas tendências em disputa, evolução complexa
A experiente e competente jornalista brasileira Thais Oyama publicou um artigo especial na revista Veja sobre a China, com o título “China, a próxima revolução”. Baseado em leituras, viagem à China, entrevistas com personalidades, e usando toda a sua experiência no trato de coberturas complexas, ela aponta que existem duas tendências básicas em disputa naquele país que deverão conviver dentro do Partido Comunista Chinês, que controla tudo que é relevante naquele país, nos próximos anos.
Como amplamente divulgado na imprensa mundial, inclusive nos jornais oficiais da China, ela informa que no próximo ano haverá grandes mudanças na liderança política chinesa, com Xi Jianping, atual vice-presidente substituindo o presidente Hu Jintao. E o vice-primeiro-ministro Li Keqiang substituindo o titular atual Wen Jiabao. Segundo a jornalista Thais Oyama, duas personalidades deverão ganhar destaque na China: Bo Xilai, de Chongqing, que é um dos responsáveis pela nova onda de tendência maoísta, e o seu oponente ideológico Wang Yang, de Guangdong, que teria uma tendência mais liberal, da linha de Deng Xiaping.
Xi Jianping, Li Keqiang, do Bo Xilai e Wang Yang
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25 de setembro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: concerto na Osesp, obras consagradas, pianista Yuja Wang, regência de Kristian Järvi
Entre os aspectos culturais que mais cedo se globalizaram deve estar a música, notadamente a clássica, apreciada em todo o mundo, com a participação de compositores, regentes e músicos de variadas origens, das mais variadas partes do mundo. Com as crescentes facilidades de deslocamento e das comunicações do mundo atual, parece que há uma nova fase de intensificação da globalização, como o que se observa nos concertos promovidos pela Osesp – Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, que se apresenta regularmente na Sala São Paulo.
A orquestra é composta por músicos brasileiros e de diversas nacionalidades, formados e aperfeiçoados em variadas escolas e nos melhores centros culturais do mundo, surgindo como uma promessa internacional que atrai para a sua elogiada Sala São Paulo regentes e músicos consagrados nos melhores palcos do mundo. Mas também os jovens talentosos que estão em ascensão nos cenários tradicionais que se espalham por todo o globo.
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25 de setembro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: Assembleia Geral, Conselho de Segurança, demais organismos, reformas
Dentro do complexo sistema que procura organizar a governança mundial, sempre acaba acontecendo algo que nem sempre é de compreensão de todos. Sem a pretensão de esgotar o assunto, que só pode ser conseguida por pesquisas mais profundas sobre a extensa bibliografia que se dispõe sobre estas questões de políticas diplomáticas, vamos tentar esclarecer algumas que são mais comuns. Os assuntos relacionados com elas estão na pauta atual, e toda a mídia mundial publica uma série de matérias sobre os temas que estão em discussão na atual Assembleia Geral da ONU.
Entre os temas atuais mais cruciais encontra-se o ingresso da Palestina na ONU como membro com todos os direitos, sobre o que o Brasil manifestou-se com alguns outros membros do Conselho de Segurança, que é a entidade que pode decidir sobre os assuntos urgentes que afetam a paz mundial, presidida no momento pelos brasileiros. Contrapôs-se aos Estados Unidos que possuem o poder de veto, e alguns outros países que perfilam com os interesses do atual governo de Israel, ainda que não seja um consenso mesmo neste país, onde cerca da metade de sua população não é favorável a ocupação do território reivindicado pelos Palestinos com o apoio dos países árabes, e de conformidade com a decisão da ONU de 1967. O atual governo de Israel continua a construir colônias nesta área, contrariando decisões já aprovadas na ONU, alegando que elas são indispensáveis para a sua segurança.
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23 de setembro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, webtown | Tags: Ângelo Ishii, Conselho de Representantes Brasileiros no Exterior, sites de brasileiros, WebTown
Como é do conhecimento de muitos, brasileiros estão regularmente residindo no exterior em número apreciável e o maior contingente se encontra no Paraguai. Mas informações mais frequentes sobre eles são provenientes do Japão, dos Estados Unidos e da Europa, sendo que muitos dos que se encontram nas duas últimas regiões estão em situação irregular em relação aos vistos de trabalho.
No Japão, por uma legislação especial, os descendentes de japoneses possuem a possibilidade de um visto temporário de trabalho que vem se renovando. Mas sempre encontram algumas dificuldades burocráticas, principalmente para aqueles que não dominam a língua local e não absorveram totalmente a forma de vida naquele país, mantendo-se mais concentrados na vida da comunidade dos brasileiros. Alguns, como Ângelo Ishii, brasileiro que trabalha na Universidade de Musashi, destacam-se pelas preocupações relacionadas com esta comunidade.
Entrevista com Ângelo Ishii
O Itamaraty, Ministério de Relações Exteriores, tem um setor específico que se preocupa com estes brasileiros que, residente no exterior, ajudam o Brasil das mais variadas formas. Os recursos que enviam para os seus familiares são expressivos, auxiliam a promover algumas exportações de produtos brasileiros, disseminam parte da cultura brasileira no exterior. Mas, também, contam com alguns problemas do âmbito consular.
Para resolver algum destes problemas, com a ajuda e experiência destes brasileiros que vivem no exterior, criou-se o Conselho dos Representantes Brasileiros no Exterior, assunto que é abordado por Ângelo Ishii na entrevista a que pode ter acesso, que consta do WebTown, um site muito utilizado pelos brasileiros, que é mantido por alguns deles, que sempre traz informações interessantes que afetam diretamente estes brasileiros.
22 de setembro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, webtown | Tags: defesa civil, desastres naturais no Japão, falecimento de brasileiros
Este site vem procurando evitar notícias desagradáveis sobre os desastres naturais no Japão, que pouco contribuem para a formação de um clima positivo no relacionamento da Ásia com a América do Sul. Mas, para ser realista, não se pode ignorar as dificuldades que todos enfrentam na Ásia, que tem sido atingida de forma impiedosa por estes desastres que são frequentes. Todos os veículos de comunicação social noticiam com intensidade os repetidos terremotos, inundações e os tufões que costumam atingir a região todos os anos nesta época, e que afetam a vida de cada um, não somente das vítimas e seus parentes.
Lamentavelmente, o atual tufão Roke atingiu o Japão de forma intensa, provocando dezenas de vítimas fatais, entre elas uma brasileira de nome Erica Inomatsa, de 34 anos. Além de muitos desaparecidos e centenas de feridos. Aos seus familiares, as palavras de consolo. Por que isto estaria acontecendo com maior intensidade?
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21 de setembro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Destaque, Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: colocações fortes, discurso de abertura na ONU, fundamentadas, objetivas, propostas concretas
Um discurso de estadista. Dilma Rousseff, presidente do Brasil, como é da tradição da ONU, fez o discurso de abertura da Assembleia Geral da organização. Um discurso forte, cheio de substância, que orgulha todos os brasileiros e as mulheres de todo o mundo, pois ela se colocou na posição de representante delas. Antecedeu o de Barack Obama, que ficou sem o brilho, ofuscado por esta grande figura que se lança como estadista para o cenário internacional, no palco mais qualificado de todo o mundo.
Abriu o discurso qualificando-se como uma voz feminina, representando mais da metade da humanidade, sem pretensão, mas com muito orgulho. Mostrou as credenciais de um país emergente que vem fazendo a sua lição de casa, com condições de contribuir para a solução da atual crise econômica. Colocou claramente que não se trata da disponibilidade de recursos econômicos, mas falta de recursos políticos e, algumas vezes, de clareza de ideias. Mostrou que o problema principal do mundo atual é o desemprego.
A presidente Dilma Rousseff faz o discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU,. Foto: AP
Expressou ser de um país emergente que está no pleno emprego, menos afetado pela atual crise, mas não imune. Que é preciso um novo tipo de cooperação entre desenvolvidos e emergentes. Que há uma crise econômica de governança e de coordenação política.
Que é possível utilizar os mercados internos dos diversos países para ajudar a resolver os problemas. Mas que há necessidade de reformas das instituições financeiras multilaterais e eliminar o protecionismo. Que é preciso combater as causas, havendo uma inter-relação entre desenvolvimento, paz e segurança. E que o Brasil já vem colaborando, podendo ampliar sua ajuda na segurança alimentar, tecnologia agrícola, energia limpa, combate à pobreza.
Que o Brasil é um país onde árabes e judeus vivem pacificamente, não se tolerando o emprego da força. Que medidas preventivas devem ser tomadas e não intervenções depois de ocorridos os conflitos.
Com uma lógica invejável, justificou a pretensão brasileira de um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, mostrando a tradição brasileira de soluções diplomáticas das controvérsias. Colocou-se a favor dos direitos humanos, condenando todos os preconceitos. Lamentou que a Palestina ainda não conquistasse o direito a um assento na ONU, que atenderia aos anseios de Israel por paz com seus vizinhos. Tratou dos assuntos de meio ambiente.
Afirmou que o Brasil descobriu que a melhor política de desenvolvimento é o combate à pobreza. Saudou a ONU Mulher, que terá Michelle Bachelet, ex-presidente do Chile, como secretária executiva.
E finalizou: “Como mulher que sofreu tortura no cárcere, sei como são importantes os valores da democracia, da justiça, dos direitos humanos e da liberdade”. Arrancou aplausos demorados da plateia mais qualificada do mundo.
20 de setembro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: Banco Central passando a apoiar, criação de novas moedas, estimulo à atividade local | 6 Comentários »
Nem mesmo os que procuram acompanhar a evolução da economia, notadamente nas periferias dos centros urbanos ou nas pequenas cidades brasileiras, não se davam conta do assunto que está sendo destacado num artigo do The Wall Street Journal, republicado no Valor Econômico de hoje, de autoria de Paulo Prada. Refere-se à criação de moedas locais de circulação restrita, com lastro no real, que acabam estimulando as modestas economias da periferia ou pequenas cidades, acabando por ser estimulada pelo Banco Central depois de sua restrição inicial.
Informa-se, com base num caso concreto do Capivari, uma moeda utilizada em Silva Jardim, pequena cidade distante 104 quilômetros do Rio de Janeiro. O impressionante é que se informa que existem 63 moedas deste tipo em todo o Brasil, o que é desconhecido até por economistas mais experientes que conhecem muitas partes deste imenso país.
Banco Capivari e cédulas de Capivari e foto área da pequena Silva Jardim, no Rio de Janeiro
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20 de setembro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo de Marcos Sawaya Jank, presidente da Única, suas explicações sobre a necessidade de importação
Muitos ficam assombrados quando o Brasil precisa importar etanol dos Estados Unidos, pois sempre se ressaltou que é um país eficiente na produção da cana e seus derivados. Marcos Sawaya Jank, o competente presidente da Única – entidade que reúne os produtores de cana de São Paulo, explica as razões que levaram a esta situação em um artigo hoje publicado no O Estado de S.Paulo.
Segundo ele, existem três explicações para esta situação desconfortável: 1) o setor reduziu a sua produção após a crise de 2008, quando foram atingidas as empresas que mais se dedicavam para a sua expansão, que representam um terço do parque produtor; 2) o custo da produção do etanol subiu 40% nos últimos seis anos, ao mesmo tempo em que os tributos se aproximaram dos da gasolina; 3) as três últimas safras foram marcadas por condições climáticas adversas.
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